Há
um ano, eu realizava um grande sonho. O meu primeiro livro estava
disponível ao público, do mundo inteiro, através das maiores
livrarias de ebooks da Internet. Uma inspiração e incentivo
para muitos escritores.
Entre
ideias, escrita, negociação com livrarias, revisão, registro,
produção e publicação do ebook, foram 30 meses de muito
trabalho e expectativa. As livrarias tradicionais me fecharam as
portas, e foi somente através dos livros digitais e dos feras da
Revolução Ebook que o sonho se tornou
possível.
Assim
que o livro foi lançado, em diversas livrarias, percebi que
precisaria criar um site para divulgação centralizada do trabalho.
Daí, voltei às minhas origens, onde comecei profissionalmente, na
criação de sites. Contei com uma ferramenta poderosa que facilitou
muito o meu trabalho, chamada webflow. O
site também era imprescindível para a divulgação pelo Google Adwords.
Para
melhorar ainda mais a divulgação e viabilizar um contato mais
próximo com os entusiastas de gerenciamento de projetos,
desenvolvimento de sistemas e escrita, nasceu este blog.
Aqui
no blog, só foram 2 comentários nos posts. No entanto, a interação
foi um pouco maior nos e-mails e nas redes sociais (WhatsApp,
Facebook, Twitter e Google Plus). Cumprindo, em parte, o objetivo do
blog.
Ainda
na linha de interagir, divulgar e dialogar e com uma ajuda
inestimável do meu amigo Izequiel, o projeto atingiu o seu ápice
nas duas palestras ministradas em faculdades locais:
Números
de Fazendo um projeto dar certo
2
milhões de anúncios exibidos pelo Google
5
mil cliques nos anúncios
9,5
mil visitantes no site
www.fazendoumprojetodarcerto.com.br
8,5
mil visitantes únicos no site
www.fazendoumprojetodarcerto.com.br
32
cópias do livro vendidas
Uma
satisfação saber que pelo menos 8500 pessoas (espalhadas pelo
mundo) já tiveram a oportunidade de conhecer este trabalho. E uma
grande frustração pelo baixíssimo número de vendas registrado. A
receita obtida com a venda de livros não tem sido suficiente para
cobrir nem 1% das despesas com produção e publicidade. O que mostra
um projeto nada sustentável. É na raça, mesmo! Na vontade de levar
ideias pra frente! Muitas pessoas leram a amostra grátis do livro.
No entanto, poucas, pouquíssimas avançaram no seu conteúdo
inteiro. Houve meses em que o livro só vendeu uma cópia e senti na
pele como é ser escritor no Brasil. O livro está custando 12 R$ e
dificilmente você consegue um almoço em uma cidade grande com este
dinheiro.
Veja
aqui que Buenos Aires sozinha tem mais livrarias que o Brasil inteiro.
Em
alguns momentos, o livro esteve na primeira página de mais vendidos
da sua categoria. E aí foi uma confusão de sentimentos: muita
alegria por estar na primeira página, gerando até divulgação
gratuita pelas livrarias; e muita tristeza por constatar que os
livros da primeira página vendem mais ou menos uma cópia por mês.
Que é isso!
As
pessoas têm buscado conhecimento em informações mais pontuais,
como as disponíveis em blogs, mas é estranho pensar que os livros
digitais não consigam ter uma boa aceitação por esse mesmo
público.
Inspirando
novos escritos
Mas
como eu sou brasileiro e não desisto nunca. Como eu sou sertanejo e
cabra teimoso. Como eu já tinha descoberto o “caminho das pedras”
para publicar um ebook. Como eu já tinha escrito um esboço
de um livro desde os tempos do colégio. Como todos achavam que um
dia eu publicaria um livro e seria de poesias. Como os meus avôs
poetas não conseguiram publicar suas poesias… Chegamos a Miragens!
Mais
louco ainda é pensar que eu já tenho ideias para escrever mais dois
livros. Óbvio contando com muita inspiração e com a ajuda da
família para encontrar o tempo necessário à escrita.
Bora
ler meu povo! Bora escrever meu povo!
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