quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Como escolher uma profissão?





Se você clicou “seco” no link para o post, esperando que eu te responda qual profissão você deve escolher, até o próximo post. :P


Para quem continuou, esse é um pedido especial e eu vou tentar dar algumas dicas sobre como escolher uma profissão, inclusive citando a minha própria experiência, tal como na encomenda do post.


Agora, a gente vai trabalhar até morrer. Então, é preciso viver para não morrer. E trabalhar.


É, minha amiga e meu amigo, com a tecnologia atual e as novas regras previdenciárias e trabalhistas “modernas” que vêm aí, com o retorno da quase escravidão, a gente vai trabalhar por mais de 60 anos, sacudindo 3 horas por dia no busão para ir e voltar do trabalho.


(E lembrei que o Eduardo tá me devendo esse post sobre gastar 3 horas por dia para ir trabalhar. :P)


Então, jovem, como escolher a (melhor) profissão (certa) para os seus próximos 60 anos?


Considere também que nada é tão “pra sempre” assim.


(Tá, macho, se a gata falou que era “pra sempre”, mesmo assim, desconfie…)




Quem escolhe a sua profissão?


Seus pais escolhem por você


Às vezes, você herda o ofício do seu pai. É, como nos velhos tempos, você vira aprendiz do mestre, ajudante, e, quando menos espera, já tem a mesma profissão do seu pai. Já vi casos de filhos que abriram um novo ponto comercial para “concorrer” com os pais. Pelo menos, temos duas peixarias assim aqui no bairro Montese.


Às vezes, você herda o negócio da família. Você começa a trabalhar no comércio ou na empresa com os seus pais e, “naturalmente”, vai subindo na hierarquia da empresa até virar um “CEO”. Os “velhos” adoecem, cansam e a nova geração assume o negócio com sangue novo e novas ideias.


Às vezes, os seus pais investem para te formar um “Dr.”. Eles trabalham duro e gastam muita grana para que você tenha acesso às melhores escolas, aos melhores professores, aos melhores livros e para que você tenha tempo livre para se dedicar integralmente aos estudos. Naturalmente, eles vão achar que estão investindo uma grana, têm uma visão melhor do mundo e têm o direito de escolher uma profissão para você.




Profissionais escolhem por você


Você se aconselha com consultores ou psicólogos para que eles te orientem a escolher a melhor profissão.


Você é superfã daquele professor (ou daquele profissional) e quer ser como ele no futuro. Inspiração!


Você busca ajuda em guias e publicações sobre profissões bem como sobre o mercado de trabalho.


Você participa de feiras de profissões para se inteirar sobre o assunto.


Você faz um teste vocacional: uma espécie de questionário que objetiva saber o que realmente você gosta de fazer e, consequentemente, te indicar possíveis profissões que te fariam feliz.






A vida escolhe por você


O mercado de trabalho só te oferece aquela vaga. Não é na sua “área”, mas você precisa trabalhar, saca? Às vezes, nem é o que você gosta.


Você precisa de grana e vamos do jeito que der certo. Pode até ser motorista de Uber!





Apareceu uma oportunidade imperdível de promoção na empresa onde você trabalha. Chegou a hora de você atuar em outro setor! Quem sabe você assumirá a gestão agora?


Você passou em um concurso público para um cargo que não necessariamente condiz com a sua área de formação ou de interesse.


O preconceito da sociedade indica que você não pode exercer uma profissão “de homem” ou uma profissão “de mulher”. Enfim, preconceito de gênero.


Você é nativo daquela praia fodástica e as melhores opções para conseguir dinheiro estão todas relacionadas à exploração do turismo.


A crise te pegou de jeito e você pode até precisar…






Você escolhe por você


Agora é você no comando!


Com todos os medos, dúvidas, angústias e inexperiências que motivaram o post.


A grande (des)vantagem é que não haverá a quem culpar. Foi você quem escolheu: o sucesso ou o fracasso serão integralmente seus. Motivação a mais para arregaçar as mangas e fazer o seu projeto dar certo.




Autoconhecimento


Para fazer boas escolhas, para fazer escolhas que te farão feliz, você precisa se conhecer.


Quais são as suas aptidões, jovenzinho?


Você sabe desenhar? Sabe tocar algum instrumento musical? Fala bem? Sabe se comunicar com clareza? Escreve com facilidade? É uma fera nos cálculos? Tem a memória boa?


Você também tem medo de sangue? Você tem preguiça de ler? Você apanha dos números? Tem medo da violência urbana? Vive na igreja? Gosta de fazer trabalho comunitário, de ajudar as pessoas?


Você se vê liderando a equipe rumo ao sucesso ou prefere atuar nos bastidores?


Você prefere lidar com espécimes de bicho-homem (gente, pessoas) ou trabalhar com computadores, máquinas, sistemas e papéis?


Você gosta de ensinar? Você gosta de viajar? Você gosta de tecnologia?


Você gosta de dirigir? De pilotar?


O seu escritório é na praia igual ao do Chorão? Ou você prefere trabalhar na rua? Quem sabe no meio da selva? Ou você também prefere ficar no ar condicionado?





Prefere cumprir um horário fixo de trabalho ou ter flexibilidade?


Você é viciado em café?


Você gostaria de trabalhar tomando uma geladinha?


Você sonha em ser herói? Você sonha em fazer coisas grandiosas? Você sente necessidade de ser famoso? Quem sabe ostentar um título de “Dr.” à frente do seu nome de mortal?


Você sabe trabalhar sob muita pressão? Ser um mergulhador, quem sabe… :P


Você tem talento para convencer as pessoas a comprarem coisas?


Já pensou em ser artista?


E qual a prioridade do dinheiro na sua vida? Você quer ganhar toda a grana imaginável até não saber mais nem como gastá-la ou você se contenta em ganhar o suficiente para levar uma vida confortável?


Por acaso, você é o Medina?






Você é empreendedor?


Você prefere a segurança de um salário fixo mensal ou arriscar mais alto?




Quer encarar coisas novas? Desafios novos? Arriscar em novos ramos da economia? Quem sabe as tais profissões “do futuro” que os especialistas apontam? (Legal que eles não querem essas profissões para si, né? Nada como ser especialista hehe).


Já pensou em abrir o seu próprio negócio e se dedicar a ele? Mas você prefere ser patrão ou empregado?


Já pensou em botar um mochilão nas costas e partir por esse mundão de meu Deus em busca de conhecer novas possibilidades, novas culturas, e novos jeitos de se viver? Fazer um intercâmbio para abrir a sua mente e aprender coisas novas?






Agora, eu


(In)Aptidões


Na minha vida, louca vida, eu descobri com absurda facilidade que eu não era bom em várias coisas, como: desenhar, tocar instrumentos musicais, ler textos técnico-científicos…


Eu tenho medo de sangue. Tenho medo de empreender. E tenho, literalmente, medo de voar.


Tinha um pouco de talento, o suficiente para tentar uma carreira como jogador de futebol. Mas eu nasci no interiorzão do Ceará e aí, meu amigo e minha amiga, o meio faz o homem. Não conheço nenhum jogador que conseguiu desenvolver uma carreira razoável nascendo na região do Brasil onde eu nasci.


Mas eu sempre me via muito talentoso com as palavras e com os números. Esperto no raciocínio lógico-matemático e com um desejo insaciável de criar coisas novas. Criatividade explodindo dentro de mim. E, às vezes, enquanto eu não boto pra fora eu não tenho paz.




Como virei analista de sistemas?


Quando eu era criança, eu sempre criava os meus próprios “joguinhos”. Eu fiz o meu próprio Banco Imobiliário e um jogo que eu lembro muito bem era passar a tarde inteira jogando dados e anotando os resultados, como se fossem os pontos dos times de futebol. E tome cálculos!





Aos 13 anos, eu ganhei o meu primeiro computador ainda lá em Várzea Alegre. Qualquer criança “normal” se satisfaria em usar o computador para jogar videogame. Mas o que fazia os meus olhos brilharem mesmo era programar o danado. E foi assim que eu, Hárley e Augusto Felício começamos a fazer sites há quase 20 anos. Contei essa história nesse post aqui:




O meu pai queria que eu fizesse Direito. Talvez pelo meu talento com as letras. Talvez porque ele queria um “Dr.” na família.


Se bem que o meu amigo Alexandre defende que só é Dr. quem conclui um Doutorado.


No ensino médio, o colégio me ofereceu um teste vocacional e o resultado deu algo relacionado à ciência atuária, puxando também para desenvolvimento de jogos, computação…




Hoje, eu já atuo na área há 13 anos e ainda sou feliz e não penso em mudar de ares.


Cada sistema diferente que você faz pode te dar acesso a novas áreas do conhecimento: direito, administração, políticas públicas, previdência, contabilidade…


Cada sistema que você desenvolve pode utilizar tecnologias diferentes e você também poderá exercer diferentes papéis (tarefas) durante a construção de um sistema.








Como virei gerente de projetos?


Por acaso.


É sério, cara.


Eu voltava de uma licença gala e o chefe precisava tirar alguém da equipe do projeto atual para estudar uma nova demanda.


Como eu era o mais facilmente “descartável”, lá fui eu.


Ocorre que essa demanda se mostrou gigantesca e foi “promovida” a projeto. E adivinha quem era o mais indicado para ser o gerente do projeto?


Pois foi assim que eu virei gerente de projetos aos 21 anos, sem saber o que era projeto muito menos o que era gerente.





E lá se foram 8 anos estudando e aprendendo sobre gestão e sobre projetos. Aprendendo com os erros, com os resultados, mas também com a formação técnica convencional de livros e bunda na cadeira.


Daqui saíram os blogs e o livro Fazendo um Projeto dar Certo:







Eu ganhava 30% a mais por ser gerente e foi com essa grana que eu comprei 1 apartamento e 2 carros, sendo o último à vista, algo que me orgulha muito.


Eu tinha bastante prestígio por ser o gerente e muitíssima responsabilidade por ser o líder da equipe, inclusive representando a equipe em vários eventos e negociações.


Mas a vida de gerente de projetos é duríssima. Eu costumo dizer que, para cada vitória que eu comemorava no projeto, eu já tinha perdido outras 99 vezes.


Quando eu perdi o apoio dos meus superiores e tive um problema gravíssimo de saúde…




resolvi dar um tempo na gestão.




Como virei escritor, poeta e blogueiro?


Como eu falei anteriormente, tenho algum talento pra escrever. Também tenho um desejo insaciável de criar coisas novas. Às vezes, os pensamentos vêm tão fortes na minha mente que eu só consigo recuperar a minha paz quando escrevo.




Como me preparei para o vestibular?


Já toquei nesse assunto em um post recente:




Eu comecei a me preparar para o vestibular com 4 anos de idade. Eu sempre estudei bastante. Eu não era o que mais estudava na sala, mas eu estudava o suficiente para tirar as melhores notas possíveis. Eu tinha técnicas eficientes para aprender e, principalmente, eu sabia como fazer as provas. E realmente eu ficava muito contrariado quando tirava menos do que 10 nas provas do colégio.




Na reta final, eu vim à capital e paguei um colégio bem caro e focado em me fazer passar nesse tal vestibular.


A gente estudava em sala de aula até 8 horas por dia e repetíamos insanamente o mantra: vou passar.





Era um misto de pressão e autoconfiança e a sensação é que realmente todos nós passaríamos no curso que escolhêssemos.


Foi assim que eu passei em 3 universidades e escolhi estudar na Universidade Estadual do Ceará após vencer uma concorrência de 40 candidatos para 1 vaga.








Considerações Finais


Acabou ficando um post gigante e, talvez, o post com mais pontos de interrogação da história dos blogs hehe


Mas as interrogações serão úteis para que você mesmo busque as suas próprias respostas. Como quer se desenvolver, se não consegue fazer as suas próprias escolhas? Olha aí, macho, outra interrogação… :P


Esse post, com esse conteúdo, foi um pedido do meu primo Guilherme Lucas de Antonina do Norte. É curioso porque a gente só conseguiu se aproximar através do Facebook, então, eu o considero o meu “faceprimo”.






E se você tiver alguma ideia para um possível post, é só mandar. Não se acanhe! :P Aliás, se você quiser escrever o post, é melhor ainda. ;)


Boa sorte na escolha da sua profissão.


Um abraço, fiquem com Deus, e a gente se encontra por aí.


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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Desabafo contra o Facebook




E aí, galera, belezinha? Hoje eu preciso levar um papo reto com vocês…


É que recentemente o Facebook bloqueou a minha conta de anúncios com alegações muito vagas do tipo: “As contas de anúncios são avaliadas pela conformidade com as políticas e qualidade do conteúdo do anúncio.” e “Não oferecemos suporte para anúncios deste modelo de negócios.”.


Cobrei mais explicações, mas tudo o que me deram foram respostas evasivas em Inglês.


Achei bizarro ser bloqueado depois de 2 anos fazendo o mesmo tipo de anúncios. Levaram 2 anos pra perceber?


Pior ainda: se recusaram a me devolver os 60 reais que eu tinha de saldo pré-pago, alegando que não teriam possibilidade técnica de devolver o dinheiro e que eu tinha concordado com isso nas malditas “letrinhas miúdas”.


Enfim, nesses dois anos, os anúncios foram fundamentais para a expansão do público dos blogs. Graças a eles, me conectei com pessoas do mundo inteiro e hoje eu tenho orgulho de afirmar que tenho Faceamigos de todos os cantos do mundo. Inclusive tenho vários Faceamigos com 0 amigo em comum.


Na prática, agora e mais do que nunca, os blogs vão “na raça” mesmo. Cada um que acredita na ideia tem que continuar ajudando: lendo, curtindo, compartilhando, divulgando e trazendo novos amigos para a nossa galera.


Eu ainda fiquei puto por 1 dia e foi mais um fator que me incentivou a parar com os blogs. Mas, aqui, não, “Aqui, é Corinthians!” e a gente não desiste facilmente dos nossos objetivos. Já dizia o Bráulio Bessa: até uma topada te empurra pra frente!


Como eu falei, só durou 1 dia. Logo, o copo estava meio cheio e já estavam pipocando na minha mente ideias para novos posts, inclusive com dicas de amigos também.


(Se você tem alguma ideia para um possível post, é só mandar. Não se acanhe!)


Ainda nesse raciocínio de copo cheio, vai sobrar até mais grana do meu orçamento mensal para a minha cerveja. :P


Obrigado, Facebook, pela motivação extra que você me deu. Afinal, para mim, os blogs são infinitamente mais importantes do que o Facebook.


#SegueOJogo #SobeOSom





Grato pela atenção.


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