quinta-feira, 30 de junho de 2016

11111






Eita que eu gastei todo o meu chip de 31 anos...


É um privilégio fazer aniversário em 1º de julho. O meu ano fica bem dividido em dois. Eu comemoro ano novo duas vezes, no início de cada semestre.


O ano 31 foi muito ruim.


Por uma decisão pessoal, depois de 8 anos, resolvi dar um tempo na gestão de projetos e desenvolver outras atividades no trabalho.


Aí um tal de zika vírus foi decisivo no nosso planejamento familiar, adiando um pouco alguns planos.


O Corinthians começou o ano de 2016 com um dos seus melhores times da história, mas isso acabou já no dia 2. Culpa da China. E depois ainda veio a CBF levar toda a nossa comissão técnica. Ai, meu São Jorge!


Ainda teve o impeachment fake e o sequestro do meu título de eleitor. Junto com as notícias terríveis da política: corrupção, conspirações, traições, armações e foda-se o interesse público (“pela minha família”). Muitas discussões políticas rolando e muitas amizades rolando junto.


A frustração mensal de ler os relatórios de vendas dos livros, ou melhor, de não-vendas dos livros, porque ô coisinha que não vende é livro no Brasil.


Muita violência em todos os lugares e a gente cada vez com mais medo de sair de casa.


As grades do condomínio
São para trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que está nessa prisão


Mas o pior de tudo mesmo foi uma lesão no futebol. Desde setembro venho sentindo muitas dores no quadril. Sem praticar esportes, sem dormir direito e ganhando peso. Já passei por vários médicos, fisioterapeutas e tratamentos. Agora, cheguei ao quinto ortopedista e ele pediu dezenas de exames para decidir sobre a necessidade de cirurgia.


Mas o copo também fica meio cheio.


No segundo semestre de 2015, o Corinthians deu show e bateu os recordes do Campeonato Brasileiro. Que prazer ver aquele time jogando e gritar cada gol!


No trabalho, conseguimos concluir um projeto que já durava 3 anos e também começamos a trabalhar com Scrum. Voltei a estudar Inglês e Webdesign.


Consegui botar pra frente o Blog Bora Ouvir Uma – um ótimo refúgio ao estresse e ao tédio cotidianos. Um projeto alternativo para sair um pouco da rotina. Fui aperfeiçoando alguns aspectos e virei blogueiro definitivamente, produzindo um post inédito por semana em cada um dos blogs.


Escrevi um livro excelente! (Aguarde!) Sem dúvidas, a retomada de uma grande paixão: escrever. Às vezes, indo com prazer até as duas horas da manhã.


Foram esses mesmos livros e blogs que me obrigaram a estar mais presente nas redes sociais. E, através delas, tenho “conhecido” gente de todas as idades e lugares do país. Sociologia ao vivo.


De volta aos shows, estive a poucos metros do Limão com Mel, finalmente assistindo a uma apresentação completa deles. E estive com uma galera maravilhosa no showzaço dos Engenheiros do Hawaii.


Tive o prazer de ir deixar o meu irmão no Banco do Brasil, para a sua posse em um emprego excelente. (Ele tem gastado todo o seu salário em tatuagens, mas aí é com o dinheiro dele. :P)







E a família sempre esteve presente em todos os melhores momentos do ano. Recentemente, criamos até o nosso grupo no Whatsapp, melhorando muito a nossa interação diária.


Ao lado da minha amada esposa Alânia, acompanhamos o crescimento da pequena Isabela. Quase todo dia uma descoberta, uma surpresa. Que felicidade!







Como diria o Dalai Lama, a arte da felicidade é saber curtir os vários pequenos bons momentos que vivemos. Não existe o paraíso que sonhamos. Não é depois. É agora!


Que venha o novo ano! Com mais um livro, mais um(a) filho(a), muita saúde, esportes e trocando muitas ideias.


Vivo e pulsando. Vivo e seguindo em frente!






E a festa já está rolando lá no Blog Bora Ouvir Uma e você é nosso convidado:




Muito obrigado.


Ei, psiu, se liga…
Dá para ficar sabendo das novidades do blog pelas redes sociais. Sigam-me os bons!


        

Conheça a minha obra completa em:

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Projeto do Maior São João do Mundo







E aí, qual o maior São João do mundo?






É um marketing excelente. A minha festa é a maior. Eu faço a maior festa do mundo. Como você vai perder uma festa dessas?


Agora o marketing é coisa delicada. Se você não entregar o que vendeu, rapidamente perderá credibilidade no mercado.


É junho e temos festa em todo o Nordeste. Mas qual será a maior festa?


É tempo de segurar a nossa tradição cultural. O que é quase um pleonasmo porque cultura é a transmissão das tradições.


É uma festa muito cara, ainda mais agora sem Ministério da Cultura para apoiar. São muitas despesas com artistas, estruturas, iluminação, som, energia, decoração, segurança, organização, divulgação…


É festa para movimentar a economia. O poder público e as empresas investem na festa em busca de recuperar esse dinheiro e, assim, gira a economia festeira. Quase todo canto do mundo tem uma festa nesses moldes, seja no São João, no Carnaval, no Natal, na época do café, da uva ou da neve.


A tradição parece estar bem segura. No nosso blog irmão Bora Ouvir Uma, 65% das pessoas que curtiram o post em homenagem às festas juninas tinham até 24 anos.


Eu dei um Google “qual o maior São João do mundo?” e deu Campina Grande nas cabeças, esperando até 2 milhões de visitantes:







Mas Caruaru vem forte também:







E a briga é boa mesmo:




São alguns dos maiores municípios do interiorzão nordestino. Cidades com muita grana para ousar vender “o maior São João do mundo”.


Pra mim, a maior festa do mundo ocorre onde estão as pessoas mais felizes – sejam elas quantas forem.


E, você? Sabe organizar uma boa festa de aniversário? Saberia organizar uma festa com dezenas de artistas tocando no mesmo dia em vários pontos da cidade? Saberia gerenciar um projeto desses?


E a nossa festa continua lá no Blog Bora Ouvir Uma. Você é nosso convidado:




E Viva São João!


Ei, psiu, se liga…
Dá para ficar sabendo das novidades do blog pelas redes sociais. Sigam-me os bons!


        

Conheça a minha obra completa em:

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Essa Coca é Guaraná








É tão inusitado que veio parar no blog: uma montanha de Coca verde! Uma Coca da cor de Guaraná! Pode isso, Arnaldo?


"Essa Coca é Fanta."


É uma expressão popular utilizada para indicar uma pessoa ou uma situação que está tentando nos enganar. Parece. Mas, se você olhar com atenção, não é aquilo que você está vendo.


Essa maluquice deve ter surgido do vídeo abaixo:








Parece que bateu o desespero no pessoal. Tome investimento em pesquisa e, principalmente, em marketing e aqui chegamos: uma Coca-Cola com apenas metade do açúcar da receita original. Ah, agora sim! Uma Coca “só” com 5 colheres de açúcar! Agora, vai! Embora tenha ganhado adoçante (Stevia) e dobrado a quantidade de sódio.




É o Marketing seu (sua) trouxa!


Também pode ter sido uma resposta a isso:








Um Guaraná preto, da cor que a Coca é! Arnaaaaaaldo?


Eles passaram 100 anos nos adestrando que a embalagem da Coca-Cola é uma lata vermelha. Agora, querem nos vender Coca verde? Eu mesmo não consigo comprar.








Se essa nova Coca-Cola é tão boa, por que ainda estão insistindo em vender a versão antiga?


Nem tudo na vida é só marketing. Por melhor que ele seja, não dá para vender qualquer coisa.




[E você reclamando da vida, reclamando da sorte por nunca ter ganhado 300 mil reais.]



[E um contraexemplo: marketing impecável!]



Novos hábitos


Cansei de ver a minha esposa “torturando” a minha filha:


Se você não comer, vai ter que beber refrigerante!
Tá bom, mamãe. Eu como!


A geração dela nasceu “sem” refrigerante. Não tem o hábito nem o vício de consumi-lo. Vai consumir bem menos na vida.


Os jovens reduziram a palavra. Num processo de evolução linguística, refrigerante virou refri. Os mais jovens ainda mal vão conhecer quaisquer das versões da palavra. Olha que eu sou de uma época em que você via gente fumando o tempo todo.


Aqui em casa, nós quase conseguimos zerar o consumo de refrigerante.


Em uma palestra que assisti, a nutricionista nos pediu que consumíssemos menos açúcar, menos sal (sódio) e menos comidas industrializadas. Ela nos orientou a diminuir o açúcar no suco e no café, para que começássemos a sentir o verdadeiro sabor das bebidas. Hoje, eu já consigo comer batata sem adição de sal, somente com o sal que a própria batata já tem.


A nutricionista ainda nos alertou que o temido açúcar se esconde nos rótulos dos produtos em seis nomes diferentes. Eu achei genial. Fui pesquisar e acabei descobrindo que a coisa é bem pior. Então, respira fundo e vamos lá:


AÇÚCAR, também conhecido como: Açúcar, Sacarose, Frutose, Lactose, Glicose, Glucose, Dextrose, Maltodextrina, Açúcar mascavo, Açúcar demerara, Açúcar orgânico, Açúcar invertido, Açúcar magro, Açúcar moreno, Açúcar light, Açúcar de confeiteiro, Mel, Agave e Xarope de milho.


Também notei a extinção dos chamados “espoca-bucho” - refrigerantes populares de baixo custo e que hoje você não encontra mais à venda em tanta abundância.




Marketing em Projetos


O marketing tem tudo a ver com os projetos. Não há projeto bem sucedido sem um bom marketing.


No início, o marketing pode ajudar a prospectar o mercado, analisando a viabilidade do desenvolvimento, do lançamento e da aceitação de um novo produto.


Durante o projeto, o marketing é fundamental para manter todos os envolvidos interessados no projeto e, principalmente, para manter o dinheiro dos patrocinadores dentro do projeto. Não tem projeto grátis!


Após o projeto, o marketing vem com tudo para vender os produtos gerados e aumentar o retorno sobre o investimento.


O Gerenciamento de Projetos (tradicional ou ágil) também pode ser fortemente utilizado em iniciativas de marketing.




Post Scriptum


Como costumam dizer os mais velhos, “ô mundo véi doido!”. A gente já viu de tudo nessa vida e cada vez mais aparecem coisas bizarras, como Guaraná preto e Coca verde. Onde esse mundo vai parar, meu Deus?








Parece que os deuses conspiraram. Ontem, eu estava na tentação de pedir um refrigerante, quando fui avisado que tinha ganhado um suco lá no Maria Bonita. Arrisquei um suco inédito: melancia. Bingo! Muito refrescante!






Um abraço.


Se quiser ler mais uma coisinha:


Ei, psiu, se liga…
Dá para ficar sabendo das novidades do blog pelas redes sociais. Sigam-me os bons!


        

Conheça a minha obra completa em:

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Apresentando a nova capa de Fazendo um projeto dar certo







Quem tem vários filhos, precisa dividir a atenção e os cuidados entre eles. E de forma justa: quem mais precisa, ganha mais.


(Eu ainda não sei disso na prática, mas na teoria é como eu escrevi no parágrafo anterior.)


O livro novo é como um bebê em gestação. Requer dedicação quase integral. Aqui, acolá, bons pais conseguem um tempinho para os demais filhos – que já estão mais crescidinhos e autossuficientes.


Quando o pai vê o bebê com uma roupinha linda e novinha e vê o seu irmão, na mesma foto da família, com uma roupinha desgastada, dá um aperto no coração e um tanto de culpa.


Esse ano, eu trabalhei duro no meu novo livro. Talvez, umas 300 horas. E ele vai sair com uma roupa linda. A capa ficou simplesmente sensacional – pro meu gosto, claro.


O irmão mais velho ficou prejudicado na foto da família. Aproveitei o remorso como motivação para produzir uma roupa nova – à altura do novo figurino da família.




É a nova capa de Fazendo um projeto dar certo


Aproveitei a ocasião para melhorar vários aspectos que eu julgava necessário, na capa anterior:






O primeiro passo foi utilizar uma ferramenta de desenho mais profissional. Chega de aventuras desenhando no Libre Office e vamos ao Corel Draw.


Comecei acabando com o branco - que se mostrou bem prejudicial nos sites brancos das livrarias.


Em seguida, uma foto de maior resolução – que me permitisse usá-la em tamanho maior.


(Também uma foto com muito mais qualidade fotográfica.)


Desde sempre eu quis essa imagem dos paraquedistas em formação para representar o livro. Bater uma foto dessas é um projeto muito difícil e que exige muito da equipe. Cada um tem que ser individualmente muito bem treinado. Além dos treinamentos em conjunto – até mesmo no chão, inicialmente. Avião, piloto, tempo aberto e, principalmente, um cara afastado para caprichar na foto com uma boa câmera. E, claro, a atitude necessária para pular de um avião. Essa atitude é Fazendo um projeto dar certo!


O brilho do sol é para iluminar o caminho da equipe e para celebrar o seu sucesso.


O abraço é a cumplicidade necessária para uma equipe ser bem sucedida. É o #tamojunto! Essa cumplicidade da equipe é Fazendo um projeto dar certo!


A tipografia escolhida é bem mais moderna. Fontes sem serifa para demonstrar mais vigor. Essa firmeza é Fazendo um projeto dar certo!


Fontes que preenchem bem a capa, otimizando ao máximo o espaço disponível. Ficam no maior tamanho possível e têm mais chances de serem lidas nas miniaturas das livrarias. (Fato comprovado até na foto de perfil do Facebook.)






A capa segue um degradê com base em laranja - que é a minha cor favorita e que me inspira força, poder e alegria. Essa alegria é Fazendo um projeto dar certo!


Os elementos gráficos foram levemente inclinados para quebrar a monotonia de uma foto e de uma capa quadradonas. Levemente para não quebrar o pescoço dos leitores. Inclinados: para cima, ascendendo, rumo aos 100%, rumo ao sucesso. Essa confiança é Fazendo um projeto dar certo!


Por último, um detalhe sutil em vermelho no “finzinho” da capa. O elemento gráfico passa a ideia de que a capa está sendo virada para acesso ao conteúdo interno do livro.







Mais uma vez, fiquei satisfeito com o resultado da minha produção criativa. Essa satisfação não tem preço para um artista.


Saudações laranjas!







Ei, psiu, se liga…
Dá para ficar sabendo das novidades do blog pelas redes sociais. Sigam-me os bons!


        

Conheça a minha obra completa em:

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Campanha por fotos melhores


Vivemos a época das selfies – que basicamente é uma foto em que o fotógrafo aparece, seja sozinho, seja com uma galera.


Existe todo um manual de como tirar a selfie perfeita: distância, enquadramento, iluminação, inclinação... Também existem artefatos para conseguir selfies melhores como o esquisito pau de selfie.


A foto do perfil do Facebook quase que obrigatoriamente tem que ser uma selfie, isso revela até a sua “idade”.


Fato é que, geralmente, a câmera pra selfies (frontal) dos aparelhos é de baixa qualidade e resulta em fotos igualmente fracas.


A minha campanha é por menos selfies no mundo.










Todo mundo com uma câmera na mão, fotografando tudo, armazenando e divulgando é fantástico! Mas, sempre que possível, “contrate” um fotógrafo. (E já lembro que todo garçom é fotógrafo por atribuição.)


Se não há um fotógrafo à disposição, selfie pra que te quero! Mas se tiver, “contrate-o” e ganharemos fotos melhores.


Essa campanha surgiu nos últimos shows que eu fui. Eu vi pessoas se contorcendo, brigando com o enquadramento, pra tentar registrar o seu momento. Um grande momento e o registro não estava à altura. Quase que instintivamente, eu as cutucava e dizia: “me dá esse celular aí que eu vou bater a sua foto!” ou “quer que eu te ajude com a foto?”.


Vivemos num mundo com muita criminalidade onde alguém pedir o seu celular quase sempre é uma coisa ruim. Vivemos num mundo de muita solidão onde você está em um show com outros 5000 fãs do artista e ninguém pode te ajudar a registrar o momento.


Um mundo de muitos amigos e interações nas redes sociais e quase nada nas redes reais.


A gente passa o dia inteiro olhando para o celular. A selfie é como se fosse o momento em que o celular nos olha.


E sempre que eu falar de foto, eu vou me lembrar da minha mãe: “esse negócio de foto em celular não vale. Foto tem que estar impressa, em papel, pra gente guardar”. Se um dia você visitá-la, vai entender o que eu estou dizendo.








Pois o show acabou e a nossa rede social estava reunida. Eufóricos, comemorando a grandiosa apresentação dos Engenheiros do Hawaii e a magnífica noite que eles nos proporcionaram.


Nem demos conta que o Dragão do Mar ia ser fechado e um segurança até ameaçou a minha esposa de cárcere. Eu não deixei por menos na trollagem: “vamos sair na paz, sem confusão, mas antes você vai registrar esse encontro junto a essa obra de arte”.






Um abraço de foto.


Se quiser ler mais uma coisinha:



Ei, psiu, se liga…
Dá para ficar sabendo das novidades do blog pelas redes sociais. Sigam-me os bons!


        

Conheça a minha obra completa em:

Cartola fora do ar


Atendendo a pedidos de amigos, resolvi aderir à modinha do Cartola FC.


Esse ano, a Globo resolveu investir pesado na brincadeira – botou até placa de publicidade nos estádios.


(Quem sabe um espaço que não conseguiram vender. Mas a placa do Cartola aparece lá atrás dos gols.)






Coincidência ou não, esse ano apareceu uma ver$ão paga do jogo. A brincadeira sai por 39,90 R$ ou 5,70 R$/mês. Dá direito a mais alguns recursos do software, alguns mimos e disputa de prêmios em vale-compras das Casas Bahia. Ô!


A Globo se vangloriou de ter começado o campeonato com mais de 2,7 milhões de times escalados. Durante a semana, falou-se em 3 milhões de times para a segunda rodada. Considerando 1 time por pessoa, significa que 1,5% da população brasileira está jogando.


E deve ser por isso que eu recebi a tela abaixo na segunda de manhã, quando fui ver os resultados da primeira rodada:






Voltou a ocorrer no sábado à tarde, na última hora antes do mercado fechar para a segunda rodada (muita gente pode ter ficado sem escalar o seu time):





Apesar da gracinha boba, não adianta: o sistema me deixou na mão.


Essa prosa toda me lembrou do post a seguir, sobre desempenho de sistemas:




Parece que os caras não se prepararam pra tanto. O sistema está subdimensionado. E quem é da área sabe das dificuldades para se projetar e se testar um sistema de uso massivo. “Aumentar” o sistema depois de pronto geralmente não é uma tarefa simples.


Se o objetivo é fidelizar um público, essa instabilidade do sistema joga muito contra. 7 a 1. Eu mesmo já tô perdendo a paciência e pensando em desistir da brincadeira.


Pior ainda se você está tentando cobrar uma mensalidade.


Será que há um ambiente exclusivo (e melhor) para o pessoal que paga? Tecnicamente falando, acho difícil essa possibilidade.


Também me indicaram um aplicativo de terceiros e eu fiquei encucado: é um aplicativo de terceiros usando dados da Globo? Pode isso, Arnaldo? Justo a Globo dar uma molezinha dessas.


O Cartola foi uma grande sacada da Globo para valorizar o seu produto futebol. É que, para ir bem no jogo, você precisa acompanhar todos os times e jogadores – assistir mais partidas ruins e desinteressantes, inclusive.


O Cartola me parece um projeto que nasceu meio como uma brincadeira e agora ganhou corpo (patrocínio dos executivos).


Embora o meu amigo Valdyr (viciado no jogo, presidente da liga e PhD em Cartola) relute em aceitar, é mais um jogo de azar, incluindo apostas e prêmios em Real, misturando o dinheiro virtual com o real.


A regra-base do jogo é buscar critérios objetivos para saber se um jogador foi bem ou mal em uma partida. Exemplo: se ele fez um gol, ganhou 8 pontos no Cartola.


A dica básica para jogar é deixar a emoção de lado e buscar a razão. Não adianta escalar todo o seu time do coração. Você deve buscar jogadores que têm mais chances de cumprir os critérios objetivos definidos, de acordo com a rodada que se apresenta. Mesmo assim, eu tenho certeza de que nunca vou escalar jogadores de uns certos times. :P


E o caos emocional? Seu time foi mal, mas você foi bem no Cartola. De repente, você se pega torcendo mais pelo seu Cartola do que pelo seu time. Aqui, não! Aqui é Corinthians!


Se o nosso futebol real é tão mal gerenciado (e o 7 a 1 está aí para provar isso), o sistema fora do ar não me deixa tentar ser um bom cartola.


Vou ali ver se o sistema voltou para eu buscar uma pontuação melhor. ;)



POST SCRIPTUM
E a equipe do Cartola “enviou” uma “resposta” muito elucidativa ao nosso post:



Ei, psiu, se liga…
Dá para ficar sabendo das novidades do blog pelas redes sociais. Sigam-me os bons!


        

Conheça a minha obra completa em: