sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

27/02/15: Lançamento oficial do livro

Hoje, 27/02/15, decidi fazer o lançamento oficial do ebook Fazendo um projeto dar certo.
Conto com a ajuda dos amigos e das redes para divulgar esse projeto.
O blog está aberto para discussões sobre gerenciamento de projetos e desenvolvimento de sistemas!

Que comecem as boas discussões!


É com imensa satisfação que estou lançando aqui o livro digital Fazendo um Projeto dar Certo.
O livro apresenta mais de 1000 dicas sobre Gerenciamento de Projetos e Desenvolvimento de Sistemas, moldadas ao longo de uma década criando software ao lado de pessoas talentosas.
O livro é um guia, um catálogo de problemas analisados. O título busca destacar o seu enfoque prático.


Para ler uma amostra do livro e conhecer mais detalhes, visite o site:


Para conversar sobre gerenciamento de projetos e desenvolvimento de sistemas, visite o blog:


Este trabalho não conta com nenhum tipo de patrocínio, então, agradeço muito a todos que puderem divulgá-lo entre os seus, da forma que lhes for possível.
Grato pela atenção.
Muita saúde a todos.
Um abraço,

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Gerenciamento do Tempo no Sambódromo

Os projetos dos desfiles das escolas de samba no Carnaval precisam fazer um gerenciamento do tempo extremamente eficiente para serem considerados bem sucedidos. Vejamos:



1. O tempo do desenvolvimento do enredo

O desfile acontece anualmente e cada escola desfila em um dia específico do Carnaval. A escolha do samba e do enredo e o desenvolvimento das alegorias e dos adereços demandam eficiência no gerenciamento do tempo. O fluxo de caixa da escola precisa fluir a fim de que a produção do desfile se concretize. De nada adianta concluir as fantasias uma semana depois do Carnaval ou levar o carro alegórico para a avenida só na quarta-feira de Cinzas. Tudo tem que estar pronto na hora do desfile.

Isso nos remete a um trecho inicial de Fazendo um projeto dar certo onde discutimos essa busca desesperada pelo tempo exato do projeto:

O pensamento segue agora para os estádios da Copa do Mundo – projetos de longa duração (3 ou 4 anos). Se esses estádios ficarem prontos somente 2 semanas após o final previsto dos jogos, podemos dizer que o projeto foi desastroso. E se a reforma do Autódromo de Interlagos para a disputa do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 na primeira semana de novembro só ficar pronta uma semana depois da data da corrida?”


2. O tempo do desenvolvimento do desfile

O desfile então é gerenciamento de tempo pra gente grande. A televisão reserva horários fixos para a exibição do desfile e, portanto, é imprescindível que não haja atrasos nem no início, nem no final. Existem regras rígidas sobre a quantidade de tempo que cada escola dispõe para se apresentar.

Terminar cedo demais significa perder minutos preciosos de exibição da marca da escola na TV. Pode implicar ainda em perda de pontos no julgamento do quesito Evolução, indicando que a escola passou rápido demais, quase correndo. Ou seja, projeto acelerado e mal feito.

Atrasar então é o caos. Há punições severas e garantidas. Esse ano vimos uma escola perder 1,1 ponto porque atrasou um minuto. Isso mesmo: 1 minuto! Essa escola passou uma grande sufoco na apuração das notas e esteve perto de ser rebaixada. Porque chegou um minuto além do tempo máximo permitido. O seu projeto atrasou 1 minuto e isso quase custou muito caro.


3. Controlando a evolução

A evolução do projeto do desfile é tão importante que é um item oficial de julgamento para definição da melhor escola. O objetivo é ter uma evolução harmoniosa em que o projeto siga sempre em um mesmo ritmo. Sem esquecer do cumprimento do prazo.

A lição para as equipes dos projetos é saber como manipular positivamente a evolução dos seus projetos em prol do sucesso.

Qual a hora certa de acelerar um projeto? A equipe está pronta? O caixa suporta? Vai ser saudável? Vale a pena? É viável? É necessário?

Qual a hora certa de atrasar um projeto? É inevitável? É estratégico? É tempo para recuperar a equipe ou o caixa? Esperar um licenciamento, aprovação ou nova tecnologia?

A bateria da escola de samba recua em determinado momento e simplesmente para de evoluir. Essa atitude aparentemente contraditória beneficia o projeto como um todo uma vez que é necessário recuar para permitir o melhor avanço das demais partes da escola. Como saber acelerar ou recuar determinadas partes do projeto para o bem geral?


Nooootaaaaa: DEZ!











quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Isso é equipe!

Quem acompanhar o blog, vai perceber que eu gosto muito de trazer situações do futebol para a discussão sobre gerenciamento de projetos, de equipes e de pessoas.

Ontem o Corinthians superou o seu fantasma da primeira fase eliminatória da Copa Libertadores da América. Boa parte do sucesso se deve às lições aprendidas da dolorosa eliminação anterior.

Paolo Guerreiro, a grande estrela do time, foi expulso de maneira tola com apenas 25% do jogo decorrido. A equipe teve que se desdobrar durante meio jogo com um jogador a menos para disputar a eliminatória. Durante esse tempo, ainda conseguiu aumentar a sua vantagem de um para dois gols.

Mas não é isso o que quero destacar neste post. Fiquei curioso observando a lista dos jogadores que tiveram participação decisiva no jogo, mais especificamente com participação direta nas jogadas dos quatro gols: Emerson, Jadson, Felipe, Elias e Fágner. Todos jogadores muito contestados pela torcida do Corinthians em virtude dos seus fracos desempenhos nos jogos recentes (desde a temporada anterior).

Achei interessante como o Tite, novo líder da equipe, acreditou nestes caras e como eles já fizeram a diferença na temporada inteira do Corinthians uma vez que todo o planejamento financeiro de 2015 estava voltado à participação plena na Libertadores.

A reflexão aqui é sobre a virada que uma equipe pode dar quando as suas peças mais desacreditadas e improdutivas conseguem aumentar a sua parcela de participação nos resultados globais da equipe. Como motivar as pessoas mais desacreditas? Como conseguir extrair delas uma parcela de contribuição maior para a equipe?



Foto: André Penner / AP


PS: Tite é o cara!

PS2: Vai, Corinthians!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Uma viagem à história do Brasil

Botar o livro na rua sucedia o registro dos direitos autorais.

Catei nuns blogs e, com a ajuda da amiga escritora Karen Soarele, descobri o tal “caminho das pedras”.

Por sinal, um processo do século XIX que implicava em enviar uma cópia impressa do livro para o Escritório de Direitos Autorais, da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.


Depois de 90 dias, você receberia em casa o certificado de registro da obra.

Fato é que, depois de 4 meses, nada do meu certificado.

Telefonei para o Escritório de Direitos Autorais e descobri que os Correios haviam devolvido o meu certificado por “não recebimento após 3 tentativas” (?). Uma alternativa seria solicitar uma “segunda” cópia. Obviamente, pagando uma nova taxa e esperando mais um bocado de tempo.

Taxa paga, papelada preenchida e pronta para despachar. Eis que aparece uma viagem a trabalho. Para o Rio! Não pensei duas vezes: irei pessoalmente buscar o meu certificado. É nóis!

E segunda-feira eu amanheço no centro histórico do Rio de Janeiro.





Matuto que sempre serei, fiquei bem assustado com o lugar. Mesmo já tendo ido inúmeras vezes ao Rio de Janeiro. Acho que também foi porque eu estava muito emocionado. Era incrível estar ali revivendo um pouco da história viva do Brasil. Que lugar mágico. Caminho da história.

No Palácio Gustavo Capanema, uma escadaria em espiral levava a um mezanino com belas obras artísticas. O jardim da praça também é uma obra de arte incrível. E o elevador me chamou bastante atenção por ter portas para os dois lados: matuto!

Muita madeira clássica na recepção do décimo segundo andar e este escritor fuleiro do sertão cearense estava na Biblioteca Nacional. Em quinze minutos eu já tinha o meu certificado de registro. E mais emoção!






Ainda tentei “queixar” uma viagem ao interior da biblioteca para ficar mais dentro da história do Brasil, mas isto me foi negado: “Sem visitações”.

Poesia à parte, esse post explica bem o que significa “Fazendo um projeto dar certo”. É aquela dose necessária de atitude para que o projeto vença. Ir lá pessoalmente foi decisivo no meu caso.

PS: A Biblioteca Nacional está prometendo lançar um sistema de registro digno do século XXI: digital e remoto.

PS2: Queixar = negociar; fuleiro = de pouco prestígio e fama.


Até a próxima.