segunda-feira, 25 de abril de 2016

Projeto EVANAVE







Inovar é trazer algo novo. Assim foi quando Dodô e Osmar criaram o trio elétrico. Com os músicos elevados e o som eletrificado, era possível aumentar e muito a festa itinerante.


E já dissemos que projeto pode ser definido como o planejamento para a criação de algo novo.


E os trios foram crescendo, crescendo e crescendo... Tornaram-se estruturas colossais em tamanho e em potência sonora. Tanto que chegaram a ser expulsos das ruas em algumas cidades, por conta do incômodo causado aos moradores que não estavam na festa. Demandaram a criação de “estradas” exclusivas para eles.


Foi daí que a Banda Eva resolver inovar (trazendo algo novo de novo, talvez nem tão novo): tiveram a ideia de tocar em um palco móvel, que seria uma espécie de minitrio elétrico e viabilizaria que os shows comuns se tornassem minimicaretas.


E esse é mais um post no qual vamos brincar com as muitas definições da palavra projeto e trazer projetos muito inusitados ao blog:




O projeto original então é: “criar um minipalco móvel para transformar os shows da Banda Eva em minimicaretas”.


A inovação e a arte pressupõem um tanto de loucura. E você precisa encontrar mais loucos que acreditem no seu projeto e que o executem até o sucesso.


No livro Fazendo um projeto dar certo, nós discutimos os problemas que um projeto pode ter quando “A equipe está (é) pessimista e não acredita no projeto”.


Na criação desse palco, podemos ver claramente os vários projetos se entrelaçando: o projeto mecânico, o projeto acústico, o projeto estrutural e o projeto arquitetônico (valorizando função e forma e já entenderemos o requisito de ter formato de nave). Uma dificuldade extra do projeto foi viabilizar toda a operação do equipamento sem fios e cabos. Dificultou a produção, mas facilitou demais a operação. Diria que era quase um requisito imprescindível.






Outra preocupação do projeto também era como viajar com esse brinquedinho pelo país afora.


O projeto é muito genial. Eu gostei muito da sacada. Inclusive batizaram o projeto de EVANAVE, que é um palíndromo perfeito para Nave do Eva. Demais!


Termino o post com o documentário que eles mesmo produziram sobre este projeto:






Sacode!


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quinta-feira, 21 de abril de 2016

Xeque das operadoras de TV no streaming






Nesse post, vamos continuar (criar, na verdade) a “trilogia” sobre o fim da TV por assinatura:






Nesse post, eu vou me colocar na cômoda posição de comentarista de notícias. Trata-se da estratégia da minha partida de xadrez, a fim de dar o xeque-mate com o raciocínio final.


A notícia da vez segue abaixo. As operadoras de TV, melhor dizendo, os provedores de acesso à internet querem dar um golpe nos consumidores:









Pelo jeito (e como sempre) não vai ser o órgão regulador. Deveria ser, mas não será. Duvida? Olha só o que a autoridade governamental está dizendo:




Em qual país esse cara mora? Desde quando, no Brasil, as empresas fazem lobby para mudar regras em busca de oferecer produtos mais baratos? Alow! Eu diria que a chance dessa limitação de consumo se traduzir em planos mais baratos é 0,00000001%.


Duvida de mim? Pois leia mais essa:




Entendeu como funciona? O plano atual, com o mesmo valor mantido, vai ter limitação. Quem quiser plano ilimitado, paga mais caro. Agora, eu pergunto para esse cara da Anatel: onde foi mesmo que ficou mais barato? Só se foi mais barato pra Vivo.


Na minha visão, o Tecnoblog matou a pau no primeiro post e foi direto ao centro da questão:


O problema dos limites na banda larga fixa é que estamos utilizando cada vez mais serviços de armazenamento na nuvem e principalmente streaming, como o Netflix — que compete com os serviços de TV por assinatura, também oferecidos por Vivo, Oi e NET. Numa conexão de 25 Mb/s, seriam necessárias apenas 11 horas e meia para ultrapassar a franquia mensal de 130 GB estabelecida pela Vivo.”


Bazinga! As operadoras de TV deram xeque no streaming! Não temos preço, nem qualidade, nem tecnologia para concorrer com o streaming. O que fazer então? Corta a conexão à Internet! Vamos sufocar o streaming no nascedouro.







Graças a Deus, “no Ceará não tem disso não”. Nossas operadoras são porreta:




E a Anatel resolveu botar um mínimo de moral. Ou teria sido o PROCON?




Quem vai cortar o Facebook do povão? Quem vai cortar o Youtube da galera? Quem vai cortar o Whatsapp da geral? Quem vai cortar o Netflix do Brasil?


Vão nos aprisionar na gradezinha da TV fechada? Vamos retroceder ainda mais e voltarmos ao entretenimento/conhecimento lixo da TV aberta? Agora que estamos começando a sentir o gostinho da banda larga?


Sem mais para o momento.


Post Scriptum
Achei essa maravilha na Internet. Um artigo bem didático explicando como é a Internet fisicamente e como ela é cobrada. Questiona bastante esse “corte” da Internet e porque pagamos tanto dinheiro por tão pouco.



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terça-feira, 12 de abril de 2016

Meu pai construiu uma casa







Recentemente, alguém de Pesqueira visitou um dos meus sites. Como um hábito que desenvolvi, decidi fazer uma visita recíproca:




Pesqueira fica no meio de Pernambuco. Pela localização geográfica e população, se assemelha bastante a minha Várzea Alegre (CE). Mas lá, não temos nada parecido com isso (vá lá visitar Pesqueira, mas volte aqui para continuarmos a prosa):




Achei incrível a sensatez do “louco” que toca esse projeto. Ele tem plena consciência de que o castelo não é unanimidade com os filhos e do incômodo que causa aos vizinhos. Eu fiquei até imaginando os filhos dele contando a novidade aos amigos: “Meu pai construiu uma casa.”.







Ainda visitando Pernambuco, estivemos em Recife e eu fui até o Instituto Ricardo Brennand. Um museu com inspiração arquitetônica nos castelos medievais. Uma incrível viagem no tempo. Abaixo, indico o site do museu, onde é possível fazer um tour virtual. E algumas fotos também:











Na TV, temos o programa O Mundo Visto do Céu, onde um cara com um helicóptero e uma câmera de alta definição nos leva a viagens fantásticas pelo mundo (visto do céu). Há vários episódios voando pela Europa, com destaque para os famosos castelos medievais – verdadeiras maravilhas arquitetônicas. Inclusive os castelos originais que inspiraram os castelos da Disney.

















Aqui mesmo nesse blog, fizemos uma discussão sobre o vocábulo projeto, abordando todas as suas facetas:




Na nossa reportagem do castelo de Pesqueira, podemos analisar várias abordagens do projeto.


O escopo do projeto original é construir um cartão postal em Pesqueira (PE). O projeto do empreendimento em si é totalmente tocado no improviso. Não há uma definição exata e prévia do que será construído, nem quando estará pronto, nem quanto custará.


Quando pensamos no projeto arquitetônico, mais improvisos. Além da inspiração no estilo de arquitetura medieval, nada mais. A construção não tem um plano inicial bem definido.


Se falarmos no projeto de vida do nosso rei, aí temos um farto material na reportagem. A construção do castelo tornou-se a motivação da vida dele. Eu penso que o castelo nunca ficará pronto, pois pode ser a morte do seu dono.


Espero que tenham gostado dessa viagem e vamos nos despedindo por aqui. Mas não sem antes dividir com vocês a lembrança que eu tive ao ler essa reportagem. Foi impossível não lembrar da poesia abaixo, que também está no livro Miragens.




HOJE EU SONHEI COM UM CASTELO

De que a terra é redonda
Podemos ter certeza
Pois o mundo está girando
E evolui a natureza
Hoje eu sonhei com um castelo
Dentro de uma fortaleza
No castelo havia um rei
Uma rainha e uma princesa
E nunca tinha encontrado
Alguém com tanta beleza
Ela era a mais bela
Em todas as redondezas
E não havia ninguém
Mais bela na realeza
Mas quando acordei
Restou uma profunda tristeza
Percebi que era um sonho
E não havia mais princesa
Ah! meu Deus onde andará
A menina chamada Andreza?
Como conseguirei manter
A chama do amor acesa?
Se não há mais o sonho?
Se não há mais princesa?
Ou estará escondida
Na sala, embaixo da mesa?
E quando eu encontrá-la
Não agirei com frieza
Lhe farei galanteios,
Elogios e gentilezas
Vou lhe conquistar
Deixar sua alma presa
E ela precisará de mim
Do meu ataque e da minha defesa
Pois estaremos ligados
Como as gotas da correnteza
E o mundo será perfeito
A vida, uma beleza
Quando estivermos juntos
Eu e a menina Andreza.



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segunda-feira, 4 de abril de 2016

Vai dar certo!






Esse blog é “sobre gerenciamento de projetos e desenvolvimento de sistemas. Sobre como utilizar isso para fazer a diferença na vida das pessoas.”. Aqui (e no livro), nós pregamos a atitude necessária para fazer um projeto dar certo.


Nessa semana, vamos falar de alguns projetos bem inusitados que comungam com a nossa missão. Projetos que estão espalhando otimismo e pensamentos positivos pela cidade. Dessa forma, estão totalmente em sinergia com o livro Fazendo um projeto dar certo.


Alguns malucos estão fazendo diversas intervenções artísticas na nossa cidade, nos tirando um pouco da nossa rotina automática e tentando nos alertar para coisas importantes na busca de uma vida melhor. Arte! São as pichações “do bem”.


Tem sinais de trânsito que podem demorar até 2 minutos para abrir. São um “atraso” a mais na nossa vida “atrasada”. Foi quando eu olhei pro lado e vi a seguinte pichação na base do equipamento de fiscalização eletrônica: “Atravesso a cidade por você”.


Caramba! Bazinga! Isso me tirou do piloto automático. Por um instante, esqueci até para onde eu estava indo. A raiva passou, o batimento diminuiu. Ainda consegui bater uma foto e enviar para a minha esposa que estava em casa.


Em outro semáforo mais à frente, ainda mais confortante: “Sinal fechou? Lembra do cheiro dela.


Aqui próximo ao trabalho, a provocação é mais direta. Em um dos cruzamentos mais importantes de Fortaleza, olhando com atenção, podemos ler no que sobrou da faixa de pedestres: “Desculpa, mas só paramos na da Beira-Mar.


É que aqui em Fortaleza existe uma lei de trânsito local, superior ao Código de Trânsito Brasileiro, através da qual os motoristas só respeitam a faixa de pedestres na Avenida Beira-Mar (e um pouco também dentro do Shopping Iguatemi). Talvez seja para causar boa impressão aos turistas que por lá circulam.










Outra intervenção interessante foi feita no início do ano, na Avenida Beira-Mar. No calçadão, justamente nas terminações das avenidas perpendiculares que “deságuam” na Beira-Mar, foram colocadas plantas e, nos seus jarros, a mensagem FELIZ 2016. Dessa forma, quem chegava à praia via logo a mensagem positiva.





Post Scriptum
Um grande incentivador deste post foi o amigo Izequiel Norões. Quando eu compartilhei a foto, imediatamente ele reforçou a ideia que eu já tinha de produzir um post. Eis que agora ele nos brinda novamente com a sua presença, depois de voltar da UTI. Trazendo na testa uma mensagem de otimismo e positividade. Para você, meu amigo.


Vai dar certo!


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sábado, 2 de abril de 2016

De volta ao circo






Na nossa crônica semanal, praticamente um ano depois, decidimos revisitar o circo:




Dessa vez fomos a um circo francês com artistas internacionais. Isabela não gostou muito por conta do barulho e da falta de teatrinhos infantis. Os pais dela gostaram muito.


Os palhaços eram os mais engraçados que eu já vi. Alânia ficou encantada com a arte chapliniana deles. Sem falar uma palavra e somente com mímicas e trejeitos, nos fizeram rir muito.


Entre dezenas de atrações, destaques para o carro Transformer e para o globo da morte. Achei que o globo foi muito rápido. Apesar do barulho, das luzes e do fogo, achei que foi muito rápido para ser o grande ápice do espetáculo. E eu estava certo: de repente, os motoqueiros saíram do globo, saíram do circo e...






Quando voltaram foi a 15 metros de altura, quase tocando na lona do circo.


Globo da morte é para os fracos. Os caras fizeram saltos de motocross dentro do circo. Emocionante. Inacreditável. De arrepiar. Irado!


Saíam, davam a volta por fora do circo e voltavam em alta velocidade, saltavam em uma rampa bem na entrada, voavam alto e caíam bem há tempo.


No final do show, todos os artistas voltaram ao palco para dançar Uptown Funk... Depois, foram contemplados com um longo e merecido aplauso, com todo o público presente de pé!






Projetos


O projeto do espetáculo demanda uma equipe artística, criativa e destemida. Completando a equipe, temos o pessoal de apoio, seja para: vender ingressos, puxar estruturas pesadas ou fazer pipoca.


Uma coisa que me impressionou muito foi o sincronismo da equipe e como eles conseguiam usar bem o palco. Quando eles precisavam preparar o palco para o próximo número, os palhaços entravam e iam para o meio da galera. Enquanto todos estavam distraídos com as traquinagens deles, uma equipe estava correndo e fazendo força no palco, preparando o próximo número sem que “ninguém” percebesse. Genial!












Até a próxima!


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