quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Celebrando os 4 anos e as 100 mil visualizações do blog Fazendo um Projeto dar Certo





 
Há 4 anos, eu publicava o meu primeiro post na Internet: o blog que virou um livro que virou um blog…




Uma viagem incrível para divulgar o meu livro, conhecer pessoas do mundo inteiro e aprender com elas.


4 anos e 184 posts depois, aqui estamos comemorando as 100 mil visualizações!







É isso aí! O projeto 1 Post por Dia tá bem bacana e estamos relembrando os melhores momentos dos blogs.


Agradeço imensamente a todas e a todos que estiveram junto comigo ao longo desses 4 anos.


Quase 10% da audiência do blog, veio do nosso post mais lido de todos, quando praticamente todos os internautas da minha cidade se conectaram com o blog:








Mas o post mais queridinho de todos, o mais resiliente que “sobe no pódio” toda semana, que se conecta de forma mais intensa com as pessoas e que rende os comentários mais carinhosos é esse:









E o desenho que abriu o post foi um presente da minha filha Isabela (de 6 anos), inspirada no comercial da Faber-Castell (Aquarela), para comemorarmos os 4 anos e as 100 mil visualizações no blog!


É isso aí! As notícias boas são cada vez mais raras e, mais do que nunca, devemos comemorá-las bastante.


Celebrate
good times,
come on!






Vida longa aos blogs. Um abraço!


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quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Desde 2004 trabalhando na Dataprev






A empresa resolveu homenagear com um diploma os funcionários que já receberam décimo terceiro salário mais de 10 vezes. :P Alguns colegas resolveram postar a homenagem e eu, modinha que sou, resolvi entrar na onda.


(Mas eu sou tão modinha que ainda vou conseguir participar da modinha do dia nas redes sociais: o desafio dos 10 anos!)


Acaba sendo também uma pequena prestação de contas com você que paga o meu salário.







Eu entrei na Dataprev em 2004 através de uma seleção para estagiário. Com 18 anos, foi a minha primeira experiência em um ambiente de trabalho corporativo. Tive a oportunidade de me desenvolver bastante como profissional.


Em 2006, o Governo decidiu criar unidades de desenvolvimento de software fora do eixo Rio-SP e foi quando eu passei no concurso para ser um dos funcionários fundadores da Unidade de Desenvolvimento de Software do Ceará. Ao longo de uma década, criamos do zero todo um processo de trabalho e de desenvolvimento de software.


Em 2007, meio que por acaso, me tornei Gerente de Projetos. Oportunidade ímpar que me surgiu e eu pude me desenvolver bastante nessa área através da prática e de cursos como um MBA da Fundação Getúlio Vargas.


Ao longo de 10 anos, foram muitas experiências acumuladas e eu achei por bem compartilhá-las no meu primeiro livro publicado:








Também foi a Dataprev quem me proporcionou o meu primeiro voo.


(E um bullying histórico quando um colega previu a cobrança de lanches nas aeronaves anos e anos antes de começar a acontecer.)


Devo ter decolado umas 100 vezes a trabalho, muitas vezes madrugada adentro, mas o medo sempre esteve lá:




Também não foram poucas as madrugadas preparando apresentações para clientes.


Por sinal, outra oportunidade que a Dataprev (e a gestão de projeto) me deu foi o aprimoramento das minhas técnicas de oratória e apresentações em público.


Mais de uma década trabalhando com diversas tecnologias e linguagens de programação.


Trabalhei uns 5 anos para os Fundos de Previdência Complementar, a antiga SPC que virou PREVIC. Até criamos um sistema bem moderninho que tinha “cara de tablet”.


Depois, foram 6 anos trabalhando na folha de pagamentos dos beneficiários do INSS. Até contei um pouco dessa história em outro post:




Todos os meses, pagamos mais de R$ 45 bilhões de reais a mais de 35 milhões de pessoas.


E foi ainda em 2012 quando eu tive a sacada que isso era 8% do PIB brasileiro e sapequei isso em um slide. Até hoje, muita gente ainda se assusta com esse slide.



Gostaria de registrar ainda que eu conheci e treinei 6 estagiários, voltando ao início do post. Hoje, mesmo tendo ido embora da empresa por motivos contratuais, todos continuam meus amigos.


Também sempre escuto mensagens de gratidão pelos ensinamentos do hoje famoso professor de Java Leonardo Leitão.


Ah!, e foi aqui também que eu tive a oportunidade de “sair no jornal” haha:




Trabalhar em uma empresa gigante com sistemas igualmente gigantescos te eleva muito profissionalmente. Os desafios são imensos e exigem tudo da tecnologia. Naturalmente, alguns colegas se tornam superespecialistas em alguns temas. E, você, trabalhando com eles, vai aprendendo e crescendo junto.


E os aperreios e cobranças por soluções, resultados e prazos acabam gerando também grandes amizades.


Mas, infelizmente, não conseguimos entregar à sociedade tudo o que queremos e produzimos. Somos uma pequena pecinha de uma engrenagem gigantesca e, muitas vezes, o nosso trabalho e o nosso esforço se perdem no meio do caminho, antes de serem revertidos em benefícios à população.


Vida que segue.


Espero ganhar ainda muitos diplomas de anos e anos de serviços prestados à sociedade brasileira.


E quando você ficar insatisfeito com o trabalho de algum funcionário público, lembre um pouquinho desse post, beleza?


Um abraço.




POST SCRIPTUM


Acabei me esquecendo de contar que durante um tempo fui Gerente Substituto da Unidade de Desenvolvimento de Software do Ceará e, quando o chefe precisava se ausentar, eu ficava “tomando conta da lojinha”. :P


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domingo, 13 de janeiro de 2019

As minhas impressões sobre o terrorismo no Ceará em janeiro de 2019





Alguns amigos me perguntando “como está Fortaleza?”/“como está o Ceará?” e isso acabou evoluindo para um inesperado post inédito aqui no nosso blog Fazendo um Projeto dar Certo. Vai mais um pra série “Posts que eu não queria ter escrito”.


Já relembrando o óbvio que é um blog pessoal e segue a minha visão de mundo e você não precisa concordar nem se irritar com isso.


A violência cotidiana de Fortaleza está no mesmo nível de antes. Infelizmente, a gente se acostumou a um padrão muito alto de violência com centenas de assaltos e isso não piorou agora.


De verdade, eu diria até que a violência cotidiana diminuiu já que os criminosos estão focados nos ataques e a cidade está contando com grande reforço no policiamento:




Os atentados não são diretamente a pessoas. Mas, sim, a prédios, veículos e outros bens, públicos ou coletivos.


Pessoas não estão morrendo nos atentados. Nem bandidos. Nem polícia. Nem a população.


Mas obviamente, em uma situação de terrorismo, as pessoas são indiretamente afetadas através da: sensação de pânico; diminuição da oferta de ônibus; diminuição da coleta de lixo; diminuição da oferta de serviços públicos em geral e, consequente e resumidamente, da piora da já péssima qualidade de vida.


Tenho uma passagem comprada para passear em Fortaleza. Vou?
Não. Se puder adiar, não venha. Não é que você vai ser assassinado. Mas você ficará impedido de fazer alguns dos programas que gostaria e, mesmo nos demais, estará um tanto amedrontado. Portanto, vai gastar por um turismo e não vai poder curtir como merece.




Por mais incrível que pareça, não é a primeira vez que vivemos isso aqui em Fortaleza. Mas antes, os ataques se limitavam à queima de ônibus e duravam apenas dois ou três dias.


O que estamos vivendo agora é inimaginavelmente sem precedentes.


Os criminosos deram um show de estratégia, hierarquia e comunicação eficiente.


Eles me levaram até a introdução do livro Fazendo um Projeto dar Certo e a um dos aprendizados do MBA em Gerenciamento de Projetos:


Mesmo que não concordemos com as causas e, sem sombra de dúvidas, não concordando com os objetivos e resultados finais do projeto, o ataque terrorista ao World Trade Center em 2001 foi um projeto extremamente bem sucedido.”


Os criminosos estão demonstrando muita resiliência e os ataques já acontecem há 11 dias.


Os criminosos demonstraram extensa criatividade: queimaram ônibus, caminhões de coleta de lixo, caminhões particulares, vários prédios públicos, além de lojas e comércios e um incêndio no estacionamento de um shopping. Com um simples ataque ou mesmo um boato, fecharam comércios inteiros de cidades inteiras. No que passou a ser denominado de terrorismo por muita gente, explodiram viadutos e até mesmo uma torre de transmissão de energia elétrica.


Ontem de madrugada faltou energia e adivinha só?






Já pensou: deixar 3 milhões de pessoas sem energia elétrica?


Os criminosos desceram para o interior e aí, meu amigo e minha amiga, é sem chances!






Se nem os trilionários bancos conseguem se defender? As cidades do interior com meia dúzia de policiais recém-formados com ganhos aproximados de 4 mil reais mensais. Como cobrar algo desses policiais?


Reza a lenda que tudo começou porque o novo “administrador dos presídios” falou umas coisas bem óbvias:








Porra, mas isso era mexer com várias regalias que os presos têm e aí BUM!


E nessa história toda, o nosso querido Estado só correndo atrás do rabo…


















Mas já sabemos que há milhares e milhares de soldados dispostos a “lutar” pelo tráfico. Ainda mais quando há um sistema de hierarquia e recompensas bem estabelecido:




Enquanto não cortar a comunicação entre os presos e os que estão fora, nada vai resolver!


Os caras passam o dia inteiro ociosos, sem trabalhar, sem estudar, somente pensando em crimes e articulando estratégias, e ainda têm livre comunicação entre si e com um exército muito fiel do lado de fora… não tem como a sociedade de bem vencer isso.


E ainda me causa mais asco ver várias pessoas tentando politizar o assunto.


E mais asco ainda, com neguinho tentando criar memes em um momento tão dramático:






Enfim, são dias de muita polícia nas ruas de Fortaleza e isso, não caia da cadeira, nos causa ainda mais insegurança.


É sério, bicho! Já postei sobre. E há poucas horas a minha filha de 6 anos me mandou essa: “nossa, papai, tem um carro de polícia aqui na praça, que coisa estranha! Nunca vi isso!. É sério, bicho. Nós cearenses nos acostumamos com a estranha sensação de não ver polícia nas ruas. Quando a vemos, causa é mais medo. Vai entender!?


Depois de falar tanta besteira sobre um assunto que eu evitei palpitar ao máximo, os comentários estão abertos pra você me questionar, completar ou corrigir.


E eu me despeço com essa entrevista sensacional que me mostrou como é o sistema por dentro e como os políticos estão interessados em que tudo permaneça como está:




O Ceará pede paz! O Brasil pede paz!







Ah, macho véi, e, assim que essa putaria passar, venha nos visitar porque aqui é um lugar pai d’égua demais!


Um abraço.



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