Rapaz,
não é que circo agora tem ar-condicionado? Ontem, eu fui com as
meninas ao circo. A primeira vez da pequena Isabela. Nós também há
muito tempo não íamos. Muita expectativa.
Tudo
bem que era o circo de um ator famoso. Mas os circos evoluíram
muito, meu amigo. Nada mais de maus-tratos com animais. Aceita cartão
(só de débito). Arquibancadas fechadas. Cadeiras de plástico. A
lona não é rasgada. E o mais surreal: tem
ar-condicionado no circo. Pode isso, Arnaldo?
O
espetáculo foi bom com direito a um eletrizante globo da morte. De
arrepiar. E a pequena lá, assistindo a tudo. Mas a grande emoção
estava guardada para o final. Eram os shows da Peppa e do Frozen.
Isabela foi ao delírio de tanta felicidade ao ver de perto os
supostos personagens da TV. E nós, os pais, vivemos uma emoção
incrível. Um dia inesquecível nas nossas vidas.
Lá
pelas tantas, a minha esposa notou que o dançarino era o assistente
do mágico e também o equilibrista. Começamos a prestar mais
atenção nesse cara e ele ainda participou como motoqueiro no globo
da morte e como ator na peça teatral. Acredite ou não, na saída,
encontramos com ele, vendendo bonecos dos personagens da peça. Demos
os parabéns e partimos. Com aquela antiga constatação: como é
difícil a vida da turma mambembe!
Esse
post todo é só pra registrar a importância de haver curingas na
equipe. Profissionais que conseguem exercitar
diferentes funções e papéis durante o projeto. Caras que
jogam nas 11 posições. Onde o time mais precisa, ele está. À
medida que o projeto vai mudando de fase, estes profissionais vão se
adaptando a novas funções e conseguem manter sempre um alto nível
de contribuição para a equipe. Facilita muito a vida do gestor.
Fortalece a equipe. Aumenta as chances de sucesso do projeto.
Óbvio
que precisam de uma remuneração e
reconhecimento adequados.