sábado, 28 de setembro de 2019

O livro Miragens agora é gratuito







Depois de publicar Fazendo um Projeto dar Certo e de aprender “o caminho das pedras” para publicar um livro no Brasil, eu me encorajei a botar pra frente o que um dia fora o projeto de um livro de poesias, com os textos que eu produzi na minha adolescência.


Mesmo com os devidos avisos da editora de que livros de poesia não vendem, eu achei que valeria a pena o custo-benefício da empreitada.


E lá fomos nós num dos 30 eventos de comemoração dos meus 30 anos e também em homenagem aos meus avôs poetas Antoin Pereira e Jodete:




Quatro anos e quinze cópias vendidas depois, eu planejei como uma das metas para 2019 disponibilizar o livro gratuitamente.


A preguiça empurrou a meta pelo ano inteiro, mas aqui estamos! Agora rái!






Fizemos uma edição especial do PDF com letra aumentada (fonte ampliada) para facilitar a leitura direta em smartphones.


Testamos essa versão com alguns amigos e aqui chegamos.


Na verdade, essa foi a parte fácil.


O que me deu mais preguiça realmente foi a necessidade de fazer um site inteirinho novinho para o livro.


No site original, eu usei um carrossel e esse layout já está bem cansado e não fica agradável em smartphones. Tanto que eu tive que fazer uma versão “capada” do site especialmente para visualização em celulares.


Inspirado nos mestres do webflow bem como no site do nosso livro erótico…




eu resolvi fazer o novo site do livro Miragens à altura da grande novidade e agora eu tenho o prazer de apresentá-lo ao público:




Um site lindão, muito moderno e artístico.


A visualização artisticamente perfeita se dá na tela grande, mas o danado é totalmente adaptado às telas de todos os tamanhos.


E, se as minhas filhas deixarem, eu farei até uma crônica sobre esse site um dia.


Então, vamos lá! Visitem o site e divulguem:




Se preferirem, o PDF também já está logo aqui abaixo. Leiam e divulguem:






Se preferirem, lá no site tem os links para ler o livro como e-book nas maiores livrarias do mundo.


Um grande abraço e obrigado pela força!


Tamujunto!


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domingo, 21 de julho de 2019

Projeto do Show de Sandy e Júnior no Ceará





Você vende 30 mil ingressos a 200 reais. Daí você tem 6 milhões de reais na mão para produzir um show único da volta de um artista depois de 12 anos longe dos palcos. Daí o que você faz? Você escolhe um lugar que não tem acústica apropriada para shows. E frustra o tão sonhado reencontro musical dos fãs.


O local em questão é o Centro de Eventos do Ceará. E foi uma forçada de barra grande porque eu não conheço ninguém que tenha gostado das dezenas de shows que já aconteceram lá. São salões enormes e mutáveis, sem nenhum tratamento acústico para concertos. Como diz uma amiga: é um show dentro duma caixa d’água.


Ou eu gosto do show ou ele é no Centro de Eventos. É impossível construir uma frase simultaneamente com essas duas proposições.


Um dos 3 delírios megalomaníacos do ex-Governador ao lado do aquário e de colocar toda a polícia do estado para andar de Hilux.


E aí fica difícil não concordar com o que 100% dos meus amigos julgam sobre o tema: bicho, alguém tá ganhando um por fora pra levar esses shows pra lá ou então o aluguel de lá é incrivelmente barato.


Com toda essa fama, ontem só foi a segunda vez que eu estive lá. Na outra, também não tive escolha já que era a despedida dO Rappa.


E mais uma vez lá estava eu pedindo desculpas aos artistas: cara, o Ceará é pai d’égua demais. É bem melhor do que isso aqui.


Sim, porque é um desrespeito imenso com o público que pagou caro e ansiava por um show de qualidade, mas, principalmente, com os artistas.


Uma banda top. Uma cantora top. E serem submetidos a um constrangimento daqueles.


Teve uma hora que eles tentaram puxar um voz e violão pra dar um respiro pra banda e foi ridículo.


Depois de 2 minutos, eles pediram desculpas e pararam para “ajeitar” o som, porque o público, afinal, merecia um som melhor.


Só que eles podiam estar parados até agora que aquele som não tinha conserto.


E geral aproveitou a pausa pra puxar um Maria Chiquinha.







Outros pitacos não musicais


Os ingressos muito caros e com um horário estúpido de compras à meia-noite.


Um site muito bem feito. Uma fila virtual muito bem organizada. Mas bicho, com 200 mil pessoas na minha frente, chegou uma hora que eu capotei.


Quiseram os deuses que eu acordasse 1 hora depois e voilá, foi bem na hora que o site estava aberto esperando a minha compra. Destino que fala, né?


Também foi bastante prático porque só precisamos imprimir o ingresso no site. Não foi necessário ir fazer a troca por outro tipo de ingresso.


O show foi num horário bem atípico, mas isso foi claramente divulgado, geral entendeu e se esforçou pra chegar na hora.


Uma fila gigante, mas fluiu bem demais e a entrada foi muito tranquila.


O início só atrasou dez minutos, devidamente comunicados e eu acho que todos conseguiram entrar a tempo.


Por miserabilidade ou preguiça ou pra não atrapalhar a banda ou sei lá o quê, optaram por não ter show de abertura nem show de saideira. Já foi direto no show principal.


Isso foi péssimo porque obrigou 30 mil pessoas a chegarem e a saírem de um mesmo local na mesma hora. Daí você já imagina os engarrafamentos e as filas.


A equipe do projeto do show era bem grande e trabalhou muito bem. A orientação e o atendimento foram excelentes.


Os banheiros estavam bons.


Temperatura agradável.


As cervejas eram muito caras. Minilatas de cervejas por 8 R$. Mas estava gelada e foi bem fácil de comprar.


Foram 2 horas de show que só pararam, como eu falei anteriormente, pra tentar “ajeitar” o som.


Repertório muito bom. Banda muito boa.


E a galera participando ativamente do show.


Optaram por usar telões na vertical. Foi bom pra o telão não “atrapalhar” a visão do palco, mas telão na vertical não dá pra ver muita coisa né?


E o telão insistia em mandar a gente baixar um app para participar “completamente” do show, mas a gente estava totalmente sem Internet. Aliás, a gente estava até sem telefonia. Por sorte, conseguimos encontrar alguns conhecidos.


O palco bem baixinho. Realmente, o Centro de Eventos não foi pensado para shows. E a gente (nem quase ninguém) não viu os artistas, conforme vai ficar claro nos vídeos abaixo.


Outra falha gravíssima foi a saída do show. Fizeram 30 mil pessoas saírem ao mesmo tempo por uma porta de 1,20 metro. Uma irresponsabilidade tremenda e graças a Deus não aconteceu nenhuma emergência e nenhum desastre.




Conclusão


Eu escrevi um livro de 140 páginas chamado Fazendo um Projeto dar Certo. Lá, eu mostro dezenas de armadilhas comuns em projetos, como identificá-las e dicas para se livrar delas. Com certeza, eu não escolheria aquele local sem acústica para o meu projeto de show. É um erro básico demais para qualquer projeto.


Quando a gente sai de casa pra subir o som, é pra subir o som, mesmo. Foda-se o resto. A gente até releva algumas coisas, mas o som, não. O som é o som. E tem que estar lá em cima e perfeito.


Enfim, valeu pela experiência, valeu pela história aqui contada e, principalmente, valeu pela minha esposa que realizou um sonho de infância e ficou feliz demais da conta! S2






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Sobe o SOM!


No Fundo do Coração


As Quatro Estações



A Lenda




E, da pesquisa adicional do post:


Savage Garden – Truly Madly Deeply



Roupa Nova – A Lenda



Até!


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domingo, 14 de julho de 2019

Celebrando 200 mil visualizações nos blogs





E aí, galera, beleza!?


Bem no meu aniversário, os nossos blogs superaram a marca de 200 mil visualizações e isso não pode passar em branco, né?


Agradeço a todos que vieram comigo nesses projetos. Vocês são demais!







Em janeiro de 2015, eu comecei o blog Fazendo um Projeto dar Certo para divulgar o livro homônimo. O blog é sobre gerenciamento de projetos e desenvolvimento de sistemas. Mas também falamos sobre os outros livros que apareceram depois e sobre viagens, cotidiano, produtividade, gestão de pessoas, marketing… Afinal, já foram 191 posts e haja assunto, hein!?


O top 10 de todos os tempos tá assim segundo o pai Google:


[Top 10 de todos os tempos do blog Fazendo um Projeto dar Certo]


Em novembro também de 2015, chegava a hora do blog de música, o Bora Ouvir Uma?.


Mesclando todos os estilos musicais possíveis. Mesclando artistas consagrados e desconhecidos. Já estamos com 135 posts, mesclando por vários estilos: discografia, álbum, música simples ou playlists inusitadas.


A criatividade vai no céu haha


Chegamos a ser 2500 pessoas na fã page do Facebook.


O top 10 de todos os tempos tá assim segundo o pai Google:


[Top 10 de todos os tempos do blog Bora Ouvir Uma]


Nesses 325 posts, eu me conectei com gente do mundo inteiro muito com a ajuda da divulgação paga pelo Facebook, inclusive me conectei com alguns dos artistas citados nos posts. Foi demais! Uma experiência muito rica para a minha vida.


Pois bem, esse ano a minha segunda filha está consumindo toda a nossa energia e os blogs foram escanteados. Ainda conseguimos requentar 71 superposts no projeto 1 Post por Dia, mas a produção de conteúdo original ficou devendo.


Mas os blogs estão aí, estão no ar e estão sendo lidos diariamente.


Assim que der, voltaremos a papocar material inédito.


É isso aí. Um grande abraço e nos vemos por aí como sempre.


Ah!, e sempre que você achar relevante, compartilhe os blogs com algum amigo que também se interessaria pelo conteúdo.


Valeeeeeu!


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quinta-feira, 11 de julho de 2019

Uma homenagem a Paulo Henrique Amorim







Com a devida licença dos leitores do blog, preciso desse espaço para publicar uma homenagem ao meu grande amigo que faleceu ontem.


Daí você acorda, como faz todos os dias, e abre o seu site favorito de notícias, como fez todos os dias nos últimos 10 anos, aí você descobre que o Google tirou o seu site favorito do ar.


Essa é a melhor descrição de como eu me senti hoje.


Desde então, meu dedo coçando pra abrir o site, na esperança de que ele estará lá, e com medo de que ele não esteja.


Essa é a melhor descrição de como eu me senti hoje.


Quando os amigos começaram a compartilhar a notícia comigo, eu tive a mesma reação que muitos tivemos:


Isso é fake? É real? Cadê a notícia? Por que você mandou só o print?


Essa é a melhor descrição de como eu me senti hoje.


Eu tinha recebido de uma fonte muito confiável, mas era bem melhor se fosse fake.


Daí você dá um Google e lá está a porra da notícia que você se recusa a ver.


Era verdade o bilhete.


E eu terminei o meu post da manhã com


pqp


A gente só perde.


Ô 7 a 1 infinito e desgraçado!


Eu perdi um grandíssimo amigo. Muito presente na minha vida. Bem mais que muitos vizinhos e parentes próximos. E essa é a loucura e a magia da comunicação.


Ele era um craque em abrir os meus olhos:


Olha eles estão dizendo isso, mas considere aquilo também.”


Olha eles estão dizendo isso, porque não podem dizer aquilo.”


Olha eles estão dizendo isso, porque não querem que você perceba aquilo.”


Olha eles estão dizendo isso, porque não querem que você entenda aquilo.”


Olha eles estão dizendo isso, porque não querem que você deduza aquilo.”


Olha eles estão dizendo isso, mas tinham que dizer exatamente o contrário.


E todo dia me dava de graça um clipping afiadíssimo com a nata das notícias políticas e econômicas do que tava pegando no Brasil e no mundo.


pqp isso vai fazer falta demais na minha vida.


O que eu sou hoje. A visão que eu tenho do mundo em que eu vivo. Eu devo muito a ele.


Até porque ele abria espaço no portal para vários pensadores, filósofos, sociólogos, intelectuais, economistas, cientistas, professores… Gente que falava sobre problemas que eu nem imaginava que existiam. E, igualmente, pensavam em soluções que eu jamais imaginaria.


Ele foi o patrono da blogosfera progressista. Com suas costas largas, sua grana e suas várias décadas de jornalismo e de bastidores da política, inspirou, abriu caminho e deu espaço no portal para dezenas de jornalistas e blogueiros independentes.


E foi assim que uma geração de brasileiros passou a ter um acesso muito rico a uma visão de mundo alternativa à visão monolítica empurrada pela globo e cia.


No estilo, abusava de um humor muito ácido, que ele adjetivava como afiado, mas muitos não gostavam ou não compreendiam.


Mas era um direito dele.


Um velho septuagenário que já trabalhou pra caralho e bastante rico, tem o direito de fazer o que quiser.


E, mesmo com tanta fama, idade e dinheiro, não abandonou o seu lado. Jamais. Uma inspiração pra mim.


E que Deus me abençoe a conseguir chegar aos 77 anos em mundo tão ruim, odioso e violento. Deus me abençoe morrer com 77 anos, de morte morrida, no sossego da minha casa e da minha família, sem violência, sem sofrimento e dores por doenças, com muita saúde física, muita saúde mental, muita lucidez, muita produtividade e fazendo o que eu gosto e que me diverte.


Há 2 semanas, por solicitação do Bolsonaro, patrocinador da Record, o Edir Macedo tirou Paulo Henrique Amorim da TV, uma vez que ele era um dos críticos mais importantes e retumbantes ao governo.


À época, eu comemorei: pô, bicho, o cara continuará recebendo o salário e terá mais tempo e vontade para criticar o governo. Vai produzir mais material para nós.


Mal sabia eu que as coisas iam acabar assim.


E foi impossível para milhares de pessoas não correlacionarem os fatos dos parágrafos anteriores.


Mais uma vítima do ódio que a globo e cia pregaram durante tantos anos, em que as simples divergências políticas se tornaram uma coisa odienta, violenta, desagregadora e destruidora de famílias, casamentos e amizades.


2019 vai se consolidando como o ano das terríveis tragédias.


E muita gente também correlacionou com as mortes de outros jornalistas: Boechat/Rezende.


Mas a Record e o Edir Macedo podem ficar tranquilos que não terão mais custos com o salário do Paulo Henrique Amorim. É só deitar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilo. Vai sobrar uma parte maior do patrocínio do governo para investir na igreja.


Infelizmente, PHA não conseguiu esperar o tempo necessário para ouvir os 2 mil áudios do Glenn Greenwald e saborear a vingança e as provas do que tanto ele denunciou nos últimos 5 anos.


E a ironia maior da história? Não conseguiu se aposentar. Trabalhou até morrer. Morreu trabalhando! Morreu no dia em que 3/4 dos deputados, por 5 bilhões de reais em propinas, aprovaram uma Reforma da Previdência que acaba com a Previdência e faz com que todos os brasileiros tenham que trabalhar até morrer.


Aqui a homenagem do outro amigo Fernando Brito:




E eu termino com o vídeo que o YouTube me sugeriu há dois dias, embora gravado há 18 meses, numa coincidência muito estranha a que muitos chamam de Deus: não nos calarão!






Boa noite. Boa sorte.”


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