Se
você está lendo esse post, significa que eu
já publiquei 250 posts!
#UAU
Os
blogs têm me dado bastante trabalho. Estou gastando em média 8
horas com cada post inédito. Ultimamente, a audiência caiu bastante
e a motivação foi junto. Mas sigo aqui escrevendo. Pra mim, pra
alguém que goste ou até mesmo pra deixar como um documento
histórico.
Ainda
tenho ideias, ainda tenho a meta de escrever 90 posts inéditos em
2017 e escrever me realiza demais. Quando
eu publico um post que ficou tão completo quanto eu imaginei, é uma
sensação muito boa.
Hoje
vamos visitar diversos documentos importantes durante a vida de um
projeto e
de um sistema.
Dependendo
do orçamento do projeto e
das
características da equipe e
do projeto, esses documentos podem variar bastante em seu grau de
formalismo bem
como nas ferramentas utilizadas para a geração dos mesmos.
Também
podem ser aproveitados templates (modelos) padronizados de documentos
para garantir completude e produtividade.
Espalhadas
no livro Fazendo
um Projeto Dar Certo
estão dezenas de dicas sobre a importância de documentar bem o
projeto e o sistema.
Documentos
em Projetos
O
documento zero de um projeto talvez seja o contrato
entre a empresa executora e a empresa demandante. É
um documento de formalismo máximo porque dará o embasamento
jurídico para todo o relacionamento entre as partes: cliente
e fornecedor.
É
nessa hora também que serão conhecidas as pessoas físicas que se
relacionarão no projeto representando as pessoas jurídicas
envolvidas.
O
Termo
de Abertura do Projeto
é o documento que formaliza a existência do projeto. A sua
principal função é apresentar e dar a autoridade necessária à
equipe de gestão do projeto para que esta possa começar a fazer o
projeto acontecer.
A
Declaração
de Escopo
é uma espécie de contrato só que com
a ótica mais voltada ao gerenciamento de projetos. Ela
descreve todo o trabalho (escopo) que deverá ser realizado no
projeto e, não menos importante, o que não
deverá ser realizado (não-escopo). É um alinhamento de
expectativas crucial entre todas as partes interessadas.
O
Cronograma
é um documento que mostra o projeto sob uma ótica temporal. Ele
mostra quando deverão ocorrer os principais eventos e entregas do
projeto. Posso
falar com muita experiência que esse
é um
dos documentos mais difíceis de se produzir e de se manter
atualizado ao longo do projeto.
:P
O
Mapa
de Riscos analisa
as principais incertezas que podem afetar o sucesso do projeto bem
como prevê possíveis estratégias de respostas aos eventos
inesperados, sejam estes bons ou ruins. Esse
planejamento prévio, antes que a desgraça aconteça, pode fazer
toda a diferença para o projeto dar certo.
O
Plano
de Comunicação
é uma espécie de metadocumento porque ele descreve quais
informações
devem ser
produzidas pelo projeto, para quem estas devem ser distribuídas e em
qual periodicidade.
O
documento de Lições
Aprendidas
é um registro formal da reflexão da equipe sobre os erros e acertos
cometidos ao longo da execução do projeto. É um conhecimento
extremamente útil para as futuras fases do projeto, para futuros
projetos bem como para outras equipes.
Os
relatórios
de acompanhamento (status report) são
elaborados ao longo do projeto para que todas as partes interessadas
possam ficar atualizadas sobre o que está acontecendo, sobre o que
não está acontecendo, sucessos e fracassos, enfim, sobre o quanto o
projeto está seguindo o plano estipulado.
O
Termo
de Encerramento
é o documento que formaliza a finalização das atividades do
projeto. Pense
no fim de um namoro e que é necessário deixar isso bem claro para
as duas partes. :P
Documentos
em Sistemas
Documentar
um sistema custa muito caro e, na visão de alguns, não gera nada
“útil” para o cliente. “Papéis
não compilam” hehe
Se
é caro gerar a documentação inicial, manter
essa documentação viva, atualizada, útil e confiável também é
caro.
E
de que adiantam
10 gigas de documentos desatualizados e que a equipe simplesmente os
descartam
por não confiar plenamente neles?
Manter
um sistema sem documentação depende única e exclusivamente dos
analistas que construíram esse sistema. E
aí não tem mágica: eles detêm o conhecimento em
suas cabeças
e a empresa proprietária do software é refém desses profissionais.
Para
muitos, o código
também é a documentação do sistema. Um código legível e bem
organizado ajuda a entender mais facilmente como o sistema funciona e
barateia as futuras manutenções. Mas não se iluda: o cliente nunca
vai ler código.
Os
protótipos
são documentos intermediários que ajudam a vislumbrar a aparência
esperada do sistema.
Os
requisitos
definem o que o sistema deve apresentar quando estiver pronto. As
regras,
por sua vez, definem como o sistema se comporta (regras
de negócio)
e quais são as entradas aceitas (regras
de validação).
Esse combo de requisitos e regras é
a
documentação básica do que é possível se fazer com o sistema.
Os
casos
de uso
são documentos que descrevem a usabilidade do sistema, narrando a
utilização do sistema por um usuário. Para cada ação possível
do usuário, qual resposta o sistema deve apresentar.
Muita
gente critica os casos de uso por serem documentos de difícil
leitura o que acaba os tornando menos úteis.
Os
casos
de testes
são uma espécie de documentação “de trás pra frente”.
Supondo-se o sistema pronto, o caso de teste valida se o resultado
produzido (gerado) é condizente com o resultado previamente
esperado.
As
histórias
de usuário e
os seus cenários
de testes
são alternativas menos verbosas aos casos de uso e casos de testes.
Obviamente,
geram uma documentação menos completa. É o velho dilema do
custo-benefício.
Um
documento muito importante para um sistema é o manual
do usuário.
Basicamente, ele descreve para os usuários finais como o sistema
pode ser utilizado com segurança e em sua plenitude. E
aqui perceba que o manual pode se apresentar em forma de tutorial ou
de videoaula.
Fotos
Antigas das Metrópoles
Há
alguns meses, incrementaram a decoração do hall de entrada do
prédio onde eu trabalho com fotos bastante antigas de Fortaleza. Eu
achei genial. É histórico e reconfortante. A
nossa imaginação viaja tentando fazer o link entre a imagem de hoje
e a imagem do passado.
E
foi
de lá que eu tirei o mote para fazer esse post que ficou incubado
por vários meses.
Uma
foto é um documento riquíssimo que congela uma determinada imagem
de um determinado momento.
A
partir daqui, na parte lúdica do post, algumas fotos antigas de
algumas das maiores cidades do Brasil…
[Fortaleza]
[Fortaleza]
[Rio
de Janeiro]
[Rio
de Janeiro]
[São
Paulo]
[São
Paulo]
[São
Paulo]
[Curitiba]
[Belo
Horizonte]
[Porto
Alegre]
[Brasília]
[Salvador]
[Recife]
[Manaus]
[Várzea Alegre]
A
gente se vê por aí!
Ei, psiu, se liga…
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