sábado, 24 de janeiro de 2015

Gostar do seu trabalho e trabalhar no que você gosta




Eu estava na churrascaria aguardando o meu pedido e passava o jornal na TV. A reportagem era sobre o Gabriel Medina. Acabaram as férias do Medina. Depois de 30 dias, o Medina encerrava o seu período de descanso e voltava ao trabalho.

O expediente começou com uma hora de Pilates com o seu preparador físico particular. Depois, ele foi à praia, pegar umas ondas. Mas não em qualquer praia. Maresias. Praia linda. Sol. E garotas. De biquíni. Acenando para ele.

Eu só consegui pensar uma coisa: “puta merda, isso é o trabalho dele!”.

Depois de idealizar um novo sistema e desenvolvê-lo, chega a fase dos testes. Desde os testes mais básicos que o próprio codificador faz, passando pelos testes funcionais, testes integrados, testes de desempenho, homologações... Uma bateria evolutiva de testes em busca de aprimorar o sistema. Em busca de confirmar se as ideias abstratas do início resolvem eficazmente os problemas apresentados.

E isso me excita muito. Porque a cada nova fase dos testes, os problemas vão ficando cada vez mais complexos. No começo, erros bobos e fáceis de identificar e de corrigir. Evolutivamente, o sistema vai melhorando, os testes ficando mais robustos e os erros mais difíceis. É como num videogame em que o chefão vai ficando cada vez mais difícil.

Para resolver estes problemas, é preciso colocar o cérebro em potência máxima, reunir as melhores ideias da equipe, idealizar e analisar os mais variados cenários, fazer inferência com os dados de entrada e saída do sistema. É muito foda! Muita adrenalina.

É a hora de separar os homens dos meninos quando o sistema proposto está realmente à prova. E aí, funciona? Resolve o problema?

É bem conhecida a discussão sobre o que é mais importante: gostar do trabalho que você tem (visão comodista) ou trabalhar com o que você gosta (visão sonhadora)? Eu acho que você deve gostar do seu trabalho e trabalhar no que você gosta.


Aloha.

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