Já
começo avisando que esse post não é sobre corrupção. :P
Está
começando o
mês de junho e é uma época muito importante para nós,
nordestinos. É
O SÃO JOÃO!
Já
falamos aqui algumas vezes que a cultura é a transmissão dos
valores de um povo. E
que
a
música e a tecnologia têm um papel fundamental nisso. E
eu tomei essa missão para mim e para o blog Fazendo
um projeto dar certo.
Vocês
não têm noção de quantas vezes eu obriguei a minha filha a ver
vídeos das quadrilhas juninas, bem como a levei para ver as
quadrilhas ao vivo:
Mesmo
que o mundo esteja uma merda, crise política, econômica, seca,
calor,
violência,
chicungunha… A festa não pode parar. A
música, as comidas, as tradições e os nossos valores são um
alento para a vida seguir melhor. Ir
buscar no passado forças para enfrentar o futuro.
Acreditar
naquilo que nós somos e no melhor que nós temos.
Em
2016, eu assisti de perto ao nosso maior festival de quadrilhas e
fiquei maravilhado com o tamanho
da festa e da organização.
Tanto que já deixei desde lá esse post agendado.
Tanto
que eu andei gravando os meus vídeos e eles vão aparecer lá no
final do post.
Fiquei
impressionado com o altíssimo
nível artístico do evento.
Nem
se compara aos tempos em que eu dançava quadrilha. ;)
Cada
quadrilha tem a sua própria banda de música e eles trazem no
repertório uma alternância entre composições próprias e
clássicos juninos.
O
regulamento do campeonato exige itens obrigatórios das quadrilhas
tradicionais como o casamento matuto e alguns passos da dança, mas
também há muito espaço para improvisação e criatividade.
O
que motivou realmente o post foi a superorganização do evento. Uma
estrutura excelente com tablado coberto, decoração, som e
arquibancadas. Cada
quadrilha tem aproximadamente 5 minutos de preparação e 20 minutos
para se apresentar, o que torna o espetáculo agradável de se
assistir.
Eu
fiquei até comparando com a LIESA (as escolas
de samba
do Rio de Janeiro). Óbvio que as nossas quadrilhas juninas não têm
todo o investimento financeiro que a Globo traz ao desfile das
escolas de samba. Não há tanto dinheiro, nem todo o
profissionalismo de lá em que pessoas trabalham o ano inteiro
exclusivamente
para
o desfile.
Mas
eu consegui fazer esse paralelo em relação ao conceito da festa e à
qualidade das apresentações.
Também
comparo com os campeonatos de futebol. É
que as quadrilhas passam praticamente dois meses duelando entre si.
Começam
nos torneios regionais no sertão. As melhores vão vencendo e
subindo “de divisão”, até vir a Fortaleza disputar a final do
Campeonato Cearense de Quadrilhas. Quem vence, ganha patrocínio para
ir disputar o Campeonato Brasileiro de Quadrilhas. No ano passado,
foi em Belém.
Dá
pra ver nos olhos da garotada dançarina, o amor que eles têm à
música, à festa, à cultura e à dança.
Então,
a minha dica final é PRESTIGIE!
Se
puder, vá presencialmente. Se não, pelo menos veja
na
TV. Quem não é daqui, poderá conhecer esse grandioso espetáculo
artístico. E quem é sertanejo, vai valorizar a nossa cultura.
E
VIVA SÃO JOÃO!
Se
quiser ler mais:
Ei, psiu, se liga…
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