quarta-feira, 22 de março de 2017

Coisas que todo varzealegrense já fez









Está circulando na Internet essa “lista de coisas que todo fortalezense já fez”:




Daí eu tive a ideia de chamar a galera de Várzea Alegre (CE) para fazermos a nossa lista.


E não é que a galera veio junto?






Antes de qualquer coisa, vamos esclarecer que essa lista não é completa, não é definitiva e não é oficial. É apenas uma brincadeira! Eu conheço pessoas que duplicariam essa lista em minutos. Então, relaxem.


Quando dizemos “todo varzealegrense” é óbvio que não é literalmente “todo”. Pode ser “alguns”, “vários”, “a maioria”, “uma cambada”, “uma ruma”, “uma galera”… Mas, certamente, são costumes nossos.


Quando dizemos “fez” é porque alguns dos costumes não estão mais em prática por motivos diversos. E, assim, nossa lista abrange múltiplas gerações de varzealegrenses.


(Aproveito esse momento para ensinar ao computador que a palavra varzealegrense existe. :P)


Quando dizemos “coisas que todo varzealegrense já fez”, obviamente estamos tentando parodiar o jornal com “coisas que todo fortalezense já fez”. E se você entendeu a brincadeira, tente fazer a lista de costumes da sua cidade.


Quem é de Várzea Alegre (ou varzealegrense, viu, computador?) vai ler essa lista rapidinho e se divertir bastante.


Quem não é, não vai entender nem metade da lista. É assim mesmo. Faz parte.


Quem é varzealegrense (ou de Várzea Alegre, viu, computador?) pode complementar a lista através dos comentários e deve compartilhar o post para ajudar a divulgar a nossa cultura.


Ah!, e não menos importante, esse blog não tem nenhum patrocínio (fora o meu). Então, em nenhum momento, estamos tentando promover algum comércio. Apenas estamos tentando listar os costumes da nossa gente.






COISAS QUE TODO VARZEALEGRENSE JÁ FEZ



COMIDAS

1. Comer tapioca com amendoim misturado na própria massa;
2. Levar amendoim torrado e moído para Fortaleza;
3. Comer um mungunzá (salgado) no bar do Flávio;
4. Comer uma costelinha de porco no bar de Zé Amaro;
5. Comer um salgado na lanchonete de Bezerra;
6. Tomar uma nos bares do Calçadão;
7. Comer um cuscuz em Toinha Boa Água;
8. Comprar palito do Palhaço Palito;
9. Ouvir Amadeu falando “ó o pão de quEijO”;
10. Comer seriguela no pé;
11. Tomar um suco de manga coité quase “estragada”;
12. Tomar uma sopa na panificadora altas horas após o forró;
13. Comprar no Mercado Municipal;
14. Comprar pão doce em Oscarina;
15. Chegar na padaria e pedir 1 real de pão aguado;









MÚSICAS E SONS

16. Dançar e paquerar na Toca dos Cunéis;
17. Dançar e paquerar no Bibi Dance;
18. Dançar e paquerar na Fina Flor;
19. Dançar e paquerar no Agito Dance da Churrascaria Gregório no domingo à noite;
20. Dançar e paquerar com o Som do César;
21. Curtir um forró em Sitônio na sexta-feira altas horas;
22. Ir a um forró no Creva no Sábado de Aleluia ou na Festa de Agosto;
23. Ir a uma megafesta no Parque de Vaquejada;
24. Curtir uma seresta com João Dino;
25. Curtir música ao vivo com Kayak;
26. Curtir música ao vivo com Boka Loka;
27. Dançar xote com Zabumbando;
28. Ficar imitando o “BAN-DA-T-D-SOM!”;
29. Dançar forró com a Mexe Brasil;
30. Cantar o hino de Várzea Alegre: “como é grande a nossa Várzea Alegre…”
31. Se encantar com a corneta do Pelé;
32. “Morena eu vou dançar mais tu, no forró de São Pedro no CSU…”
33. Ir ver o ônibus da banda;
34. Marchar no dia 07 de setembro;
35. Ouvir a Rádio Cultura AM 670 KHz;
36. Pedir uma música na FM 97;
37. Ouvir a Novo Tempo FM;
38. Ir ver e ouvir os fogos na Lagoa no réveillon;
39. Dançar zumba na Lagoa;
40. Conversar com o mudo de Flávio (falando, gesticulando, fazendo mímicas, leitura labial, gritando, com libras, do jeito que der…);
41. Falar dÍ e tÍ;
42. Gritar quando volta a energia elétrica;
43. “Mas diga moço de onde você é? Eu sou da terra que de Mastruz se faz café”;










LAZER E ESPORTES

44. Ir beber no Posto da Cidade até a hora que der ou até que dê a hora ou que acabe o crédito;
45. Ir ver as cheias dos riachos;
46. “Arrancar” a “cabeça” do dedo jogando futebol na rua;
47. Andar de bicicleta sem as mãos;
48. Pegar uma topique para visitar as cidades vizinhas;
49. Pegar um Vale do Jaguaribe para ir à capital;
50. Pegar um Guanabara para ir à capital;
51. Pegar um ônibus para ir a São Paulo/São Bernardo do Campo;
52. Marcar reunião/encontro no ar-condicionado do banco;
53. Ir à igreja no fim de semana;
54. Ir pro calçadão no domingo à noite;
55. Ir comer uma pizza na Lagoa;
56. Soltar pipa;
57. Jogar sinuca;
58. Jogar nas diversas quadras das escolas da cidade;
59. Jogar no Juremal;
60. Participar de um velório/enterro;
61. Tomar um banho nas piscinas do Creva;
62. Tomar um banho no açude Olho D’Água/São Vicente/Peri Peri;
63. Não tomar banho na Lagoa;
64. Caminhar/correr na Lagoa;












FESTA DE AGOSTO

65. Passar a Festa de Agosto em Várzea Alegre;
66. Saber o que significa a expressão “Festa de Agosto”;
67. Explicar para os forasteiros o que é a “Festa de Agosto”;
68. Torcer para o pau da bandeira não cair;
69. Descer e subir 132 vezes nas barracas;
70. Tomar umas nas barracas;
71. Rodar no parque. E reclamar porque “a rodada já acabou”;
72. Marcar uma cartela no bingo do milho; (DE ROOOMBO!)
73. Visitar o barracão cultural (tirando fotos e fazendo cara de turista espantado);
74. Comer o cachorro-quente mais melequento possível. E não adoecer;
75. Marcar o bingo do padre no sol torando – o bingo das motos;
76. Ir à salva bem cedinho. Se possível, saindo do forró no Creva direto para a salva na Igreja;
77. Ir à salva no pingo do meio-dia;
78. Pagar/contribuir com a igreja para ouvir o seu nome ser narrado na salva em plena Rádio Cultura. E quanto maior a contribuição, mais destaque terá o seu nome: CEEEEEEEEM REAIS!
79. Comprar uma roupa nova em 3 vezes para ir à festa do Creva;
80. Prestigiar a banda “de música”;
81. Soltar fogos no dia 31 de agosto ao meio-dia;
82. Acompanhar a apuração da festa;









CARNAVAL

83. Participar do mela-mela. É guerra!
84. Comprar um abadá;
85. Pular carnaval com banho de mangueira na praça;
86. Participar do Varzeafolia;
87. Participar do Varzealegria;
88. Seguir o trio gritando: “chiclete, chiclete, quero Chiclete!”. São pelo menos 20 minutos ininterruptos de “chiclete, chiclete, quero Chiclete!”;
89. Ir às matinês do Creva. E fantasiado;
90. Seguir as escolas de samba. E com os dedos pra cima;
91. Ouvir pelo menos 15 paredões em Chico Sales. Tudo ao mesmo tempo. E tocando músicas diferentes;
92. Dançar e beber nas bombas de gasolina do posto de combustíveis;
93. Dançar carnaval no Guga’s Bar;
94. Dançar carnaval na Lagoa;
95. Dançar carnaval no Calçadão;













COSTUMES DIVERSOS

96. Se consultar na Casa de Saúde São Raimundo Nonato;
97. Estudar no Presidente Castelo (ou no Figueiredo ou no Zé Correia ou no Colégio ou no Afonsina);
98. Bater um retrato com Leandro (ou Erisberto ou Shaolin ou Salim ou Ubirajara);
99. Contar uma história para um forasteiro dizendo “lá em Várzea Alegre…”;
100. Ficar intrigado com uma estátua de um jumento na entrada da cidade;
101. Se espantar com o drone;
102. Sair de casa correndo para procurar o helicóptero;
103. Se animar até com o vento da chuva. E só!
104. Esperar o vento Aracati que chega às 21 horas. (E vento sabe das horas?)
105. Participar de uma carreata política;
106. Contar qual candidato teve mais carros;
107. Dizer que os carros não eram de Várzea Alegre;
108. Vestir uma camiseta do candidato;
109. Vender o voto;
110. Se intrigar do povo do outro partido. Mas só na época da eleição;
111. Comprar um móvel à prestação no Armazém Bezerra (ab);
112. Andar de mototáxi (ou motáxi como fala a minha sogra);
113. Achar que conhece o Franzé da TV Verdes Mares;
114. Escrever errado no Facebook;
115. Postar uma foto na praia;
116. Andar com o capacete protegendo o cotovelo;
117. Fazer uma faixa em Ildefonso;
118. Dizer que é da Terra dos Contrastes quando quer ser irônico;
119. Reclamar da buraqueira da avenida;
120. Reclamar da buraqueira da estrada para Farias Brito;
121. Visitar a estátua do Cristo Ressuscitado na ladeira da Capela de Maria de Bill;
122. Ter medo de passar no Beco do Esqueleto;
123. Pegar um táxi e pagar um preço fixo;
124. Achar que verde e vermelho combinam;
125. Ir embora de Várzea Alegre (essa não, né? Hehe) (Mas é para estudar, trabalhar, ganhar a vida e um dia retornar);
126. Ter muito orgulho de ser varzealegrense.






Um abração.


Ei, psiu, se liga…
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