Eu
tenho vários amigos que sonham em sacar dinheiro pelo smartphone,
pra não precisar ir ao banco “nunca” mais.
E
eu saquei um jeito de fazer isso. Os saques.
Quando
eu estou no interior, onde a minha sogra é comerciante, cada um
resolve o problema do outro. Ela precisa depositar o dinheiro que
apura e eu preciso de dinheiro pra sobreviver. Ela me passa as
cédulas e eu uso o aplicativo pra transferir o dinheiro pra ela. E,
assim, em Várzea Alegre, eu saco dinheiro pelo
smartphone.
Só
que um dia faltou “Wi-Fi” na cidade e eu precisei realmente ir ao
banco.
Era
a festa do padroeiro, muitas banquinhas e comércios em torno da
agência bancária e eu fui muito apreensivo. Na verdade, eu achava
que nem ia ter dinheiro disponível para saque no banco.
Lá
chegando, nada de filas, tinha dinheiro e eu poderia escolher
livremente qualquer um dos 6 caixas disponíveis. Fui lá, fiz o
“número 2”, peguei o dinheiro e fui embora.
Uma
semana depois, eu recebi o salário e fui fazer aquele carinho na
poupança…
Conferi
o saldo e…
“Ué!
Mas eu já depositei e só tem isso!?”
O
extrato indicava que tinha um filha da puta sacando
100 R$ TODO DIA da minha querida poupança.
Liguei
pro banco e, depois de quase 1 hora de prosa, a
minha conta estava bloqueada.
Eu
estava numa situação constrangedora: de
férias, num fim de semana, no interiorzão do Ceará, com a minha
família, tendo que voltar para a capital e sem acesso à conta e ao
dinheiro.
E
você já sabe como eu perdi a minha segunda-feira, né!?
Perdi
o dia inteiro no banco tentando provar que eu não era o
estelionatário, recadastrando e redecorando todas as cinco senhas e
buscando a grana perdida.
Além
da queda, o coice, foi quando eu fiquei mais puto, porque o gerente
insinuou que EU
ERA O BANDIDO!,
uma vez que a minha assinatura aos 32 anos de idade era diferente da
minha assinatura de adolescente aos 16 anos, quando abri a conta no
banco.
–
VTNC,
MAH!
O
banco abriu um processo interno e, no
mesmo dia, creditou na minha conta o dinheiro reclamado/roubado.
Óbvio
que eu tive que concordar em devolver
o dinheiro caso perdesse o processo.
O
meu álibi é que eu nunca fazia saques de 100 R$, muito menos em
casas lotéricas.
E essa a brecha do sistema: saque
máximo de 100 R$/dia, na loteria, sem precisar do cartão magnético.
Ah!, e da poupança pro trouxa não perceber.
Ainda
levei umas semanas até memorizar as novas senhas e o resto do
castigo foi ter que contratar um pacote de SMS para monitoramento da
movimentação da conta ao
custo de 5 R$/mês.
(É,
meu chapa, no Brasil, você tem que pagar por um serviço que visa
proteger o banco.)
Por
questão da minha segurança, optei
por não receber SMS quando alguma grana fosse creditada
na minha conta.
E
o sistema é bem doentio: quando eu faço uma compra, o celular vibra
de imediato no meu bolso avisando do ocorrido. Basta
responder o SMS para bloquear a conta imediatamente.
Uma
ideia que eu considerava ser de gente desmantelada (desleixada), é o
saque sem cartão. Você
comanda o saque pelo aplicativo e,
dessa forma, não
precisa usar cartão magnético,
livrando-se das malditas clonagens.
Sacando
“pelo” aplicativo, a gente volta bem pro início do post, mas eu
não vou escrever mais não porque já cansei. :P
Ficam
as dicas.
Fica
esperto.
E
até o próximo post!
Ei, psiu, se liga…
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