Vivemos
a derradeira fase do capitalismo, mas ele ainda
vai
espernear muito e nos azunhar
muito antes
de morrer. Nós
vamos trabalhar muito, em vários empregos ruins, simultaneamente.
Já
tratamos dessa temática em outro post do blog:
Todo
bom estudante de Português sabe da versatilidade do porquê e dos
seus usos:
Pois
eu acho que as
aspas têm tanta versatilidade quanto o porquê.
O
uso clássico desse sinal de pontuação é para delimitar
uma citação.
Elas
são especialistas nisso! Naquela
hora que você quer mandar um CTRL C CTRL V de um terceiro bem no
meio do seu texto.
Ou
até mesmo de outro texto seu, como eu já falei no post da semana
passada: “Óbvio
que nenhum
projeto são só flores do início ao fim”.
Também
utilizamos muito as aspas agora como um recurso de ironia,
quando queremos relativizar ou mesmo desdenhar da definição literal
da expressão marcada
com as aspas.
Outra
possibilidade é para marcar neologismos
no texto. Uma forma de avisarmos aos leitores que estamos
“inventando” aquela palavra ou atribuindo um novo significado
para ela.
As
danadinhas generalistas também podem aparecer como recurso de
formatação,
quando queremos delimitar no texto uma expressão formada por um
conjunto de palavras.
Os
meus amigos fazedores de sistemas adoram utilizar essa função das
aspas:
O
campo “Data de Nascimento” é obrigatório.
Nessa
mesma toada, elas ainda servem para delimitar no texto o nome
completo de obras.
O
livro “Fazendo um projeto dar certo” apresenta mais de 1000 dicas
sobre Gerenciamento de Projetos e Desenvolvimento de Sistemas.
Escrevendo
em Inglês, também fui orientado a utilizá-las num contexto bem
semelhante:
I
write on blogs “Fazendo um projeto dar certo” and “Bora Ouvir
Uma”.
Quando
estamos lendo um texto em voz alta, é necessário dizer “abre
aspas” e “fecha aspas” para a leitura correta e para a boa
transmissão da mensagem.
Quando
conversamos olho no olho, é
comum desenharmos as aspas no ar, utilizando-se os dedos indicadores
e médios.
É
uma
demonstração da capacidade absurda do bicho-homem de se comunicar.
Aspas
dentro de aspas, viram apóstrofes. É
uma regra hierárquica que vem lá da matemática com os seus
parênteses, colchetes e chaves.
Então,
agora é contigo. Não erre mais essa questão das aspas. E
eu abro aspas pra você que vai mandar ver aqui nos comentários.
Um
abraço.
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