quarta-feira, 17 de maio de 2017

Os N empregos das aspas






Vivemos a derradeira fase do capitalismo, mas ele ainda vai espernear muito e nos azunhar muito antes de morrer. Nós vamos trabalhar muito, em vários empregos ruins, simultaneamente.






Já tratamos dessa temática em outro post do blog:




Todo bom estudante de Português sabe da versatilidade do porquê e dos seus usos:








Pois eu acho que as aspas têm tanta versatilidade quanto o porquê.


O uso clássico desse sinal de pontuação é para delimitar uma citação. Elas são especialistas nisso! Naquela hora que você quer mandar um CTRL C CTRL V de um terceiro bem no meio do seu texto.


Ou até mesmo de outro texto seu, como eu já falei no post da semana passada: “Óbvio que nenhum projeto são só flores do início ao fim”.


Também utilizamos muito as aspas agora como um recurso de ironia, quando queremos relativizar ou mesmo desdenhar da definição literal da expressão marcada com as aspas.


Outra possibilidade é para marcar neologismos no texto. Uma forma de avisarmos aos leitores que estamos “inventando” aquela palavra ou atribuindo um novo significado para ela.


As danadinhas generalistas também podem aparecer como recurso de formatação, quando queremos delimitar no texto uma expressão formada por um conjunto de palavras.


Os meus amigos fazedores de sistemas adoram utilizar essa função das aspas:


O campo “Data de Nascimento” é obrigatório.


Nessa mesma toada, elas ainda servem para delimitar no texto o nome completo de obras.


O livro “Fazendo um projeto dar certo” apresenta mais de 1000 dicas sobre Gerenciamento de Projetos e Desenvolvimento de Sistemas.


Escrevendo em Inglês, também fui orientado a utilizá-las num contexto bem semelhante:


I write on blogs “Fazendo um projeto dar certo” and “Bora Ouvir Uma”.


Quando estamos lendo um texto em voz alta, é necessário dizer “abre aspas” e “fecha aspas” para a leitura correta e para a boa transmissão da mensagem.


Quando conversamos olho no olho, é comum desenharmos as aspas no ar, utilizando-se os dedos indicadores e médios.


É uma demonstração da capacidade absurda do bicho-homem de se comunicar.


Aspas dentro de aspas, viram apóstrofes. É uma regra hierárquica que vem lá da matemática com os seus parênteses, colchetes e chaves.


Então, agora é contigo. Não erre mais essa questão das aspas. E eu abro aspas pra você que vai mandar ver aqui nos comentários.


Um abraço.






Ei, psiu, se liga…
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