Nesse
post, vamos conversar um pouco sobre uma das perguntas que
recebi nas palestras de divulgação do livro, conforme post
anterior: Apresentando o livro na Estácio (FIC). Também sigo uma dica do Marcelo Pinheiro de publicar alguns posts com títulos mais facilmente alcançáveis nas buscas do
Google.
E
aí: como lidar com ausências não previstas da equipe? Pode isso,
Arnaldo?
Essa
é uma pergunta boa de se responder com depende.
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Em qual fase do projeto estamos? Bem no início? Ou já se aproxima a hora da grande entrega?
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De quanto tempo será a ausência? 1 dia? 1 semana? Até o fim do projeto?
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Qual o valor agregado à equipe pelo profissional ausente? É um cara fácil de substituir?
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Quais opções eu tenho entre atrasar um pouco o projeto ou entregar menos funcionalidades?
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Quanta grana eu tenho para resolver este problema da ausência?
A
melhor dica que eu posso dar é formar
substitutos na equipe durante todo o projeto.
Não há nada no projeto que seja de domínio exclusivo de uma
pessoa. Todos os processos, procedimentos, técnicas,
ferramentas e conhecimentos básicos estão replicados em, pelo
menos, um par de pessoas. Não é fácil. Não é barato. Mas é
imprescindível para que o projeto ande bem.
Como
já demonstramos na nossa pesquisa de pós-graduação, o
Repasse de Conhecimento
é uma das práticas de comunicação mais utilizadas nos projetos de
sucesso. Mais detalhes em: [COMUNICAÇÃOx SUCESSO] Resumo da pesquisa sobre as práticas de comunicação mais utilizadas nos projetos de software bem sucedidos.
Estimular
o trabalho em pares e a divisão de conhecimentos, faz com que a
afinidade da equipe aumente e os substitutos sejam naturalmente
formados. Também facilita a gestão do projeto.
Óbvio
que o substituto não vai dar conta do trabalho de dois. Nem vai
entregar na substituição a mesma qualidade do craque principal.
Como substituir o Messi? As questões não são essas. O
importante é que alguém consegue executar minimamente as atividades
imprescindíveis para que o projeto não trave na ausência de
determinadas pessoas. A equipe segue tocando o barco.
Opções
a considerar também incluem o acordo de horas extras com a equipe
remanescente ou a estipulação de metas e prêmios para o aumento da
produtividade. Nós somos a equipe que sobrou e é nossa
responsabilidade fazer o projeto dar certo!
Trazer
pessoas novas de fora da equipe também é uma opção, mas fique
atento a algumas ressalvas que apresentamos no tópico “Acontecem
férias e licenças não previstas no projeto” do livro
Fazendo
um projeto dar certo.
“Colegas
podem ser realocados de outros projetos ou até mesmo contratados
para suprir determinadas ausências. Embora seja prudente analisar o
período estimado de ausência, pois todo mundo tem uma curva de
entrada no projeto – um tempo até que esteja em condições de ser
produtivo.”
Com
certeza, o Felipão não soube como lidar com a ausência não
prevista do Neymar. Se bem que vimos uma superioridade alemã tão
grande que me fez pensar no quanto o Neymar realmente teria ajudado.
Até a próxima!
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