A
terceira e última parte da pesquisa trouxe uma série de práticas
de comunicação utilizadas em projetos de desenvolvimento de
software, conforme lista numerada e descritiva a seguir:
PRÁTICA
1: Reuniões –
Considere todas as formas de reuniões.
PRÁTICA
2: E-mails –
Considere os e-mails trocados durante um projeto.
PRÁTICA
3: Videoconferência
– Considere a realização de reuniões por videoconferência
durante um projeto.
PRÁTICA
4: Documentação formal e legal do projeto
– Considere os documentos obrigatoriamente produzidos durante o
desenvolvimento de um projeto. Esses documentos podem atender a
exigências de processos, de legislação, de contratos ou de
comunicação.
PRÁTICA
5: Apresentações
– Considere as apresentações sobre o projeto realizadas durante o
desenvolvimento do mesmo. Apresentações servem para dividir
conhecimento, expor ideias, demonstrar a evolução do projeto e
buscar mais patrocínio ou aprovações. Apresentações são
exposições públicas conduzidas por algum representante do projeto.
PRÁTICA
6: Reuniões diárias
– Considere as reuniões diárias conforme preconizadas pelo
framework Scrum: Reuniões diárias, limitadas a quinze minutos de
duração no máximo, cuja pauta é direcionada a que cada membro da
equipe responda às seguintes perguntas: O que foi completado desde a
última reunião? O que será feito até a próxima reunião? Quais
os obstáculos que estão no caminho?
PRÁTICA
7: Quadro branco para desenho
– Considere a disponibilidade de quadros brancos e limpos no
ambiente de trabalho para que a equipe possa desenhar neles as suas
ideias e entendimentos sobre as soluções do projeto.
PRÁTICA
8: Quadro de planejamento de atividades
– Considere a disponibilidade de quadros (inclusive virtuais) para
o planejamento das atividades do projeto, de forma que as atividades
possam ser listadas e a equipe possa acompanhar a evolução do
estado das mesmas (a fazer, fazendo, feito).
PRÁTICA
9: Relatórios de acompanhamento do projeto
– Considere a elaboração de relatórios periódicos sobre o
andamento do projeto, contendo informações como: avanços,
problemas, pendências, decisões, riscos, passos futuros.
PRÁTICA
10: Mensagens instantâneas –
Considere a comunicação remota através de mensagens instantâneas
por dispositivos eletrônicos. Considere o uso de salas de bate-papo,
chats individuais, telefonia móvel (SMS) e smartphones (Whatsapp).
PRÁTICA
11: Discussões técnicas –
Considere as discussões técnicas realizadas com a participação
técnica da equipe do projeto. Considere inclusive discussões com
equipes e especialistas externos ao projeto. Considere discussões
formais ou informais. As discussões geralmente indicam soluções
alternativas para a resolução de um problema técnico.
PRÁTICA
12: Manual do usuário –
Considere a disponibilização de um manual de utilização para os
futuros usuários do software desenvolvido no projeto. Um manual bem
elaborado pode aumentar o sucesso do uso do software tanto na
utilização plena de suas capacidades quanto na adesão de novos
usuários. As aplicações mais recentes têm formas mais modernas de
disponibilizar os seus manuais ou até mesmo deixaram de fornecê-los.
PRÁTICA
13: Repasse de conhecimento entre membros da equipe –
Considere como o conhecimento é repassado dentro da equipe do
projeto. Como os requisitos, regras, padrões e convenções são
repassados? Como as técnicas e melhores práticas de desenvolvimento
são repassadas? Os especialistas e profissionais mais experientes
repassam conhecimento? Existe a prática de trabalho em pares?
PRÁTICA
14: Ferramentas de edição colaborativa –
Considere ferramentas disponíveis na nuvem que possibilitem a edição
colaborativa e simultânea de documentos por vários membros da
equipe do projeto.
PRÁTICA
15: Processo de desenvolvimento –
Considere a existência e a disponibilidade de um processo de
desenvolvimento de software que oriente a equipe na execução do
projeto, ordenando quais artefatos devem ser produzidos durante o
projeto.
As
descrições foram utilizadas para clarificar a prática de
comunicação considerada na pesquisa. A ordem das práticas acima
foi a mesma apresentada aos entrevistados e não seguiu nenhum
critério específico. A numeração foi replicada nos gráficos para
facilitar o entendimento dos resultados da pesquisa.
Para
cada uma das práticas listadas, duas perguntas deveriam ser
respondidas: se o
respondente gosta de utilizar tal prática e quanto ela foi utilizada
no projeto apontado na primeira parte.
Para
a afinidade, foi definida uma escala com 5 pontos variando entre os
extremos Detesto e Favorita. Para cada pontuação, foi elaborada uma
descrição de forma a facilitar as respostas, conforme lista a
seguir:
Detesto.
Não entendo
porque alguém perde tempo fazendo isso;
Tolero.
Não gosto, mas
colaboro com os colegas que utilizam esta prática no projeto;
Indiferente.
Não gosto nem
deixo de gostar. Utilizo se for orientado a fazê-lo.
Gosto.
Utilizo
esporadicamente quando as condições são propícias à utilização;
Favorita.
Utilizo com
frequência sempre que possível. Acredito que faz a diferença;
Conforme
figura a seguir, essas opções foram convertidas em números com o
objetivo de facilitar a tabulação e a análise dos dados.
Os
respondentes foram orientados a avaliar apenas o quanto gostam da
prática, desconsiderando questões alheias como o fato de não ter
tido a possibilidade de implantar o uso da prática no projeto.
Para
a avaliação da utilização da prática de comunicação no projeto
considerado, foi definida uma escala de 1 a 10, na qual o 1 (um)
significa prática nunca utilizada e o 10 (dez) significa prática
utilizada com excelência, conforme ilustrado a seguir:
Dicas
adicionais foram fornecidas sobre aspectos que poderiam ser
considerados para diminuir a pontuação de uma prática. Como
exemplo, para a prática de reuniões (1), sugestões para a retirada
de pontos fazendo a nota não ser 10 (dez) eram:
-
Ausência de reuniões para discussão de assuntos importantes do projeto;
-
Excesso de reuniões quando não sobra tempo para trabalhar;
-
Reuniões sem pauta;
-
Reuniões sem convocação prévia;
-
Reuniões sem os participantes necessários para as decisões;
-
Reuniões sem ata e sem itens de ação;
-
Reuniões que começam ou terminam fora do horário;
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