Eu
tenho centenas de faceamigos e dezenas de brothers que a vida me deu.
Tenho até uma irmã. Mas
irmão, mesmo, de sangue, eu só tenho um: o
Pedro Ernesto.
Eu
sou o mais velho, então sempre fui a referência em
tudo, inclusive para os assuntos femininos. Então,
eu sempre carreguei uma imensa responsabilidade de não poder
vacilar, se não, ele já me manda um “ei, mah, você não!”.
#tenso
Ocorre
que hoje é o aniversário dele e eu resolvi homenageá-lo nesse post
no
qual
eu vou mexer com uma das maiores tretas da nossa família, quando ele
foi assunto recorrente
no
“grupo do Whatsapp”.
É
que o moleque gastou os seus dois primeiros salários para fazer uma
tatuagem. É brincadeira!? (Nossos pais surtam hehe)
Então,
eu bolei esse post-entrevista pra entrar na cabeça dele e tentar
descobrir “que merda foi essa?”, digo, “o que estava passando
na cabeça dele”. :P
Se
você tem tatuagem ou filho que fez tatuagem, esse é o seu post. De
nada.
[E aí, gata, você tem tatoo?]
Blog
Fazendo um Projeto dar Certo: Por que fazer uma tatuagem?
Pedro
Ernesto: Acho muito louco ter “um” desenho na pele. Sempre amei a
sensação de ver a minha pele desenhada.
FPDC:
Sobre o desenho: grande ou pequeno? Por que esse desenho? Tem algum
significado?
Pedro
Ernesto: Grande. Grande porque queria o braço inteiro. Grande pra
ser uma arte completa. Grande porque gosto de olhar no espelho e ver
um lado meu desenhado.
O
desenho pode ter uma explicação cheia de rodeios… Pode ser
porque significa isso ou aquilo… ou pode simplesmente ser porque eu
queria o meu braço esquerdo fechado. Escolhi o desenho que melhor me
agradou aos olhos, que eu melhor visualizei em meu braço e me
imaginei vendo-o pela vida toda, sem enjoar do que estava vendo. E,
dentro desse desenho base, fiz algumas modificações e dei
significado às partes.
FPDC:
Por que no braço?
Pedro
Ernesto: Desde que eu me entendo por gente, existia a vontade de
tatuar o meu braço esquerdo. Por completo. Especificamente o braço
esquerdo, e completo!
FPDC:
Doeu?
Pedro
Ernesto: Doeu pra caralh*, PQP!
Doeu
em todas as partes. Kkkk
Mesmo
nas regiões onde dizem ser mais tranquilo, doeu pra caralh*.
Ouço
relatos de amigos que é porque sou fraco pra dor (posso até ser),
mas, depois da primeira hora e meia de sessão, que a pele já está
toda inflamada, dói pra inferno.
FPDC:
Como você escolheu o profissional que o tatuaria?
Pedro
Ernesto: Pesquisas, pesquisas, pesquisas e… mais pesquisas.
Quando
achei que tinha decidido, pesquisei um pouco mais.
Procurei
por premiações, por portfólio, por recomendações…
Mas
realmente o que me fez decidir foi quando esbarrei com um cara em um
“busão” da capital. Estava voltando pra casa depois de visitar
um estúdio e bater um papo com a recepcionista e alguns tatuadores
do local, quando peguei o “busão” e vi um cara em pé, com os
braços pra cima, se segurando, os dois braços "fechados". O desenho
em preto e cinza do braço direito me chamou atenção e fui lá
perguntar com quem ele tinha feito. Coincidência ou não, o tatuador
responsável já estava na minha lista de pesquisas. Fui no dia
seguinte falar com ele e iniciar o projeto da minha primeira tattoo.
FPDC:
Quanto você acha que gastou com esse projeto de fazer uma tatuagem?
(Alerta:
hora de tirar as crianças da sala. :P)
Pedro
Ernesto: Entre passagens, pesquisas,
visitas, profissional, pomadas, filmes
PVC, Uber, moto-táxis,
busão e
tudo mais… Uns
R$ 4.000,00. Quatro
e alguma coisa.
FPDC:
Como as pessoas com as quais você se relaciona reagiram à novidade?
Pedro
Ernesto: Superbem. Hehhe
Inclusive
mainha, que não queria de jeito nenhum, que dizia que se eu fizesse
enquanto morava com ela, não entraria mais em casa. Kkkkkk
Querendo
ou não, ainda existe meio que um “tabu” em relação à
tatuagem. Principalmente, por parte das pessoas que já passaram dos
40, 45 anos…
Mas
o pessoal com quem eu convivo, em nada mudou. Só reações positivas
e elogios à arte que tenho na pele.
FPDC:
Como é trabalhar tendo uma tatuagem?
Pedro
Ernesto: Normal. Esperava que fosse ser diferente, mas no meu local
de trabalho em nada muda ter um desenho na pele.
Por
parte dos colegas e em relação aos clientes, posso dizer que em
nada muda para 98% dos mesmos, já que em apenas uma ou outra ocasião
alguém fez um comentário meio desconfiado a respeito. Até porque
atendo a muitos idosos, neh? Era de se esperar até mais.
FPDC:
Se pudesse, você voltaria atrás?
Pedro
Ernesto: Só se for voltar atrás pra fazer de novo. Kkkk
Não!
Não
voltaria.
Amo
quando olho. Amo saber que tenho.
Um
sonho realizado.
Inclusive,
o projeto inicial de uma tatuagem, pode se expandir, pra três… E
se der a doida, sai até a quarta. hehhe
Fala
aí: esse é o blog mais louco que você respeita, né não? Te
espero em algum outro post louco por aí… Vá com Deus!
Ei, psiu, se liga…
Dá para ficar sabendo das novidades do blog pelas redes sociais. Sigam-me os bons!
Conheça a minha obra completa em:
A tatuagem não poderia ser em outro braço mesmo.
ResponderExcluirNo futebol o drible sempre era para a perna esquerda, tão certo quanto 2 + 2 são 4.
Definitivamente, a tatuagem teria que ser no braço esquerdo
Pedim gente boa demais! Parabéns!
ResponderExcluirAmei esse post. Meus irmaos lindos e gente boa. Feliz aniversário bê. Amo vocês.
ResponderExcluirAh... Acho que vou fazer uma tatuagem também.