quarta-feira, 12 de julho de 2017

Brincando de secar e de encher açudes





O post de hoje é sobre uma notícia que várias pessoas diferentes compartilharam comigo há poucos meses:




Ei, se você não leu a notícia, não vai entender a continuação do post…


Começamos pelo título sensacionalista, especialidade máxima da imprensa brasileira: o famoso e maldito título caça-cliques!


E foi em tom de revolta que alguns compartilharam comigo: “poxa, uma seca dessas no Ceará, e esses irresponsáveis deixam o açude secar de uma vez”.


Mas, lendo a notícia (e eu espero que você tenha lido), dá para perceber que foi um show de gerenciamento de projetos, digno de um post aqui no blog. O uso primoroso da ciência e da tecnologia para resolver um problema prático da população.


Foi tudo muito bem calculado, planejado e controlado. Que orgulho dessa equipe de projeto!


É viável secarmos o açude? Para onde essa água toda vai escorrer? Vai gerar problemas lá na frente? Vai resolver o problema em questão? Vai melhorar a qualidade da água? Haverá água nova? Vamos conseguir encher o açude novamente?


Para executar com sucesso qualquer projeto é preciso ter fé. E aqui eu não falo da fé no sentido místico, não. Eu falo no sentido de acreditar no projeto, de acreditar no plano traçado. Vai dar certo! Aquela confiança que pregamos em “fazendo um projeto dar certo”.






Lá no livro Fazendo um projeto dar certo, abordamos esse tema bem de perto no sétimo problema analisado: A equipe está (é) pessimista e não acredita no projeto.. Lá, discutimos como detectar se a equipe ou parte dela está desacreditada sobre o sucesso do projeto e várias soluções para reverter isso.





http://fazendoumprojetodarcerto.com.br/



Segundo a última medição disponível no site do governo, o açude já armazenava mais de 50% da sua capacidade em abril.





Mas a realidade é que ele já sangrou três vezes e realmente foi um projeto espetacular!








Até o próximo post. Um abraço.


Ei, psiu, se liga…
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