O
post de hoje é sobre uma notícia que várias pessoas diferentes
compartilharam comigo há poucos meses:
Ei,
se você não leu a notícia, não vai entender a continuação do
post…
Começamos
pelo título sensacionalista, especialidade máxima da imprensa
brasileira: o famoso e maldito título caça-cliques!
E
foi em tom de revolta que alguns compartilharam comigo: “poxa, uma
seca dessas no Ceará, e esses irresponsáveis deixam o açude secar
de uma vez”.
Mas,
lendo a notícia (e eu espero que você tenha lido), dá para
perceber que foi um
show de gerenciamento de projetos,
digno de um post aqui no blog. O
uso primoroso da ciência e da tecnologia para resolver um problema
prático da população.
Foi
tudo muito bem calculado, planejado e controlado.
Que orgulho dessa equipe de projeto!
É
viável secarmos o açude? Para onde essa água toda vai escorrer?
Vai gerar problemas lá na frente? Vai resolver o problema em
questão? Vai melhorar a qualidade da água? Haverá água nova?
Vamos conseguir encher o açude novamente?
Para
executar com sucesso qualquer projeto é preciso ter fé. E aqui eu
não falo da fé no sentido místico, não. Eu
falo no sentido de acreditar
no projeto, de acreditar no plano traçado.
Vai
dar certo! Aquela confiança que pregamos em “fazendo um projeto
dar certo”.
Lá
no livro Fazendo
um projeto dar certo,
abordamos esse tema bem de perto no sétimo problema analisado: “A
equipe está (é) pessimista e não acredita no projeto.”.
Lá,
discutimos como detectar se a equipe ou parte dela está
desacreditada sobre
o
sucesso do projeto e várias soluções para reverter isso.
Segundo
a última medição disponível no site do governo, o açude já
armazenava mais de 50% da sua capacidade em abril.
Mas
a realidade é que ele já sangrou três vezes e realmente foi um
projeto espetacular!
Até
o próximo post. Um abraço.
Ei, psiu, se liga…
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