No
começo do século XX, grande
parte dos carros
fabricados
tinha
propulsão
elétrica.
Depois,
os carros movidos a gasolina passaram a ter a preferência dos
fabricantes, possibilitando
a diminuição dos
custos de produção e
gerando um ciclo virtuoso. Era
o fim do carro elétrico. Obviamente,
com a ajuda de um forte lobby das produtoras de petróleo.
Essa
história me levou à introdução do nosso livro
Fazendo
um projeto dar certo,
onde discutimos
o que é o sucesso de um projeto (“O
que é um projeto dar certo?”).
O
sucesso de um projeto também pode depender de fatores externos e
alheios à equipe do projeto. Essa
introdução está disponível para leitura também na amostra
gratuita do livro:
E
tome guerras em busca de mais e mais petróleo. E também para dar
lucros à indústria bélica, claro. E mais lobby e mais guerras. Os
caras foram até o pré-sal, 5 km mar abaixo,
buscar mais e mais petróleo. Se preciso, patrocinam até um golpe na
democracia brasileira para tomar esse petróleo do pré-sal sem
disparar uma arma.
Aos
poucos, os carros elétricos estão voltando
Inicialmente,
de forma híbrida: carros com dois motores (um tradicional movido a
gasolina e outro elétrico). É até uma forma inteligente de ir
criando, testando e introduzindo a “nova” tecnologia de propulsão
elétrica.
As
primeiras críticas aos novos carros elétricos se direcionavam à
sua baixa autonomia (distância que pode ser percorrida sem
reabastecimento), ao seu design e à sua potência. Problemas que
obviamente estão sendo solucionados pelos fabricantes. Como a Tesla
que está fabricando belíssimos superesportivos elétricos.
A
Toyota está investindo pesado no Prius que teve uma nova geração
lançada recentemente. Pretende ainda que o próximo Corolla seja
também híbrido, em 2020.
O
preço também é um calcanhar de aquiles dos carros elétricos. São
tão caros que chegam a parecer supercaros mesmo num país de carros
tão caros quanto o Brasil.
A
tecnologia precisa massificar para ficar mais barata. Além disso, é
preciso incentivo governamental para que novas tecnologias sejam
desenvolvidas. Na Europa, há fortes incentivos dos governos ao
desenvolvimento de veículos menos poluentes. Isso porque os países
ricos têm metas de diminuição de poluição. Do outro lado, as
montadoras também têm suas metas de popularização dos elétricos.
São fatores que podem recolocar o projeto do carro elétrico no rumo
do sucesso.
Aqui
em Fortaleza, o poder público está iniciando um projeto
experimental de carros públicos compartilhados. E adivinha? São
carros elétricos! Coincidência ou não, há uma estação bem na
porta do prédio onde eu trabalho.
Outras
críticas aos carros elétricos referem-se à poluição decorrente
da geração da energia elétrica necessária para alimentar os
carros. Se essa energia não for limpa e renovável, realmente a
coisa perde um pouco o sentido. Também é verdade que trocar UM
carro a gasolina por UM carro elétrico não melhora a mobilidade
urbana nas grandes cidades.
Ainda,
para não depender de petróleo, já temos alternativas como o etanol
e o biodiesel.
Será
que teremos outras propulsões de sucesso? Tem gente estudando
propulsão a hidrogênio e a ar comprimido. É esperar para ver!
Um
abraço.
SE
QUISER LER MAIS UMA COISINHA
Ei, psiu, se liga…
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Exatamente o que procurava sobre projeto eletrico, obrigada
ResponderExcluirShow!
ExcluirValeu!