quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Projeto de reflorestamento da Mata Atlântica







A figura representa a minha classificação sobre como as pessoas tratam as florestas. Enquanto tem muita gente desmatando e queimando em busca de prosperidade econômica, enquanto tem gente que não está nem aí, há um grupo de visionários que está REPLANTANDO A FLORESTA!


É muito louco! Eu achei demais!


Há 30 anos, nascia a ONG SOS Mata Atlântica, com o objetivo de cuidar e refazer essa floresta.






É uma guerra de ideias: desmatar ou cuidar do meio ambiente? Mais do que isso: é uma guerra de atitudes. Os caras arregaçaram as mangas e foram lá replantar a floresta.






É um projeto tão ousado e difícil, que eu até me lembrei de um trecho do meu livro Fazendo um projeto dar certo, onde analisamos os problemas e soluções quando “a equipe está (é) pessimista e não acredita no projeto”. É preciso acreditar muito na causa e no projeto para fazer uma floresta renascer. E no Brasil!




Por acidente (spam?), alguém cadastrou o meu e-mail na newsletter da SOS Mata Atlântica e, assim, eu conheci e comecei a receber informações deles.


O material é muito bom! Eu recomendo e destaco alguns trechos a seguir:


Com apenas 12,5% da vegetação original, a Mata Atlântica é o bioma que deve ser mais beneficiado por esta meta de restauração. Desde 2000, os projetos da SOS Mata Atlântica de restauração florestal já foram responsáveis pelo plantio de mais de 36 milhões mudas, o que ocuparia uma área de 21.228 hectares, tamanho equivalente à cidade de Recife.”


A restauração florestal, comumente chamada de reflorestamento, não consiste unicamente no plantio de mudas de espécies nativas da região, mas reproduzir, de fato, um ambiente nativo funcional. Quando abordamos a Mata Atlântica, por exemplo, estamos falando da recomposição de um ambiente com o mínimo de ocorrência da biodiversidade regional e que exerça os serviços ecossistêmicos, tais como: sequestro de carbono, melhoria na qualidade e quantidade de água e recomposição de paisagens naturais, exatamente como a floresta exercia em seu estado original.


Para explicar todos os processos envolvidos é possível fazermos a seguinte analogia: áreas degradadas seriam os doentes a serem tratados. Para cada doente é necessário identificar qual a doença (fatores que levaram a área a se degradar, tempo de degradação e intensidade), para só então elaborar um diagnóstico e propor o melhor tratamento.


As metodologias são as mais diversas. Um exemplo é a simples remoção do fator de degradação, como o isolamento de áreas com cercas para evitar a entrada de gado (neste caso, a área expressaria seu potencial de regeneração natural). Outras técnicas possíveis são: enriquecimento, que consiste basicamente na introdução de uma diversidade florística maior; adensamento, no qual a diversidade florística é boa e a cobertura da área pela flora nativa insuficiente; chegando até aos doentes que estão na CTI e que demandam um tratamento mais enérgico. Para esse último caso, muitas vezes é preciso plantar mudas e monitorar seu desenvolvimento até que elas criem um ambiente propício para atingir uma dinâmica natural de floresta – árvores maduras, condições para estabelecimento de um sub-bosque, árvores juvenis, adolescentes, entre outras formas vegetais. São justamente nessas diferentes metodologias que os custos se diferenciam de forma exponencial.”




Muitos amigos brincam comigo com a história de que uma vida plena implica em ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore.


O meu terceiro livro está prestes a ser lançado. Isabela reconhece muito bem as capas de todos eles. Quem sabe eu não planto uma árvore com a SOS Mata Atlântica?


Bora cuidar das florestas? :P


SE QUISER LER MAIS UMA COISINHA


Ei, psiu, se liga…
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