A
figura representa a minha classificação sobre como as pessoas
tratam as florestas. Enquanto
tem muita gente desmatando e queimando em busca de prosperidade
econômica, enquanto tem gente que não está nem aí, há
um grupo de visionários
que está REPLANTANDO A FLORESTA!
É
muito louco! Eu
achei demais!
Há
30 anos, nascia a ONG SOS Mata Atlântica, com o objetivo de cuidar e
refazer
essa floresta.
É
uma guerra de ideias: desmatar ou cuidar do meio ambiente? Mais do
que isso: é uma guerra de atitudes.
Os caras arregaçaram as mangas e foram lá replantar a floresta.
É
um projeto tão ousado e difícil, que eu até me
lembrei
de um trecho do meu livro Fazendo
um projeto dar certo,
onde analisamos os problemas e soluções quando “a
equipe está (é) pessimista e não acredita no projeto”.
É
preciso acreditar muito na causa e no projeto para fazer uma floresta
renascer. E no Brasil!
Por
acidente (spam?), alguém cadastrou o meu e-mail na newsletter da SOS
Mata Atlântica e, assim, eu conheci e comecei a receber informações
deles.
O
material é muito bom! Eu recomendo e destaco alguns trechos a
seguir:
“Com
apenas 12,5% da vegetação original, a Mata Atlântica é o bioma
que deve ser mais beneficiado por esta meta de restauração. Desde
2000, os projetos da SOS Mata Atlântica de restauração florestal
já foram responsáveis pelo plantio de mais de 36 milhões mudas, o
que ocuparia uma área de 21.228 hectares, tamanho equivalente à
cidade de Recife.”
“A
restauração florestal, comumente chamada de reflorestamento, não
consiste unicamente no plantio de mudas de espécies nativas da
região, mas reproduzir, de fato, um ambiente nativo funcional.
Quando abordamos a Mata Atlântica, por exemplo, estamos falando da
recomposição de um ambiente com o mínimo de ocorrência da
biodiversidade regional e que exerça os serviços ecossistêmicos,
tais como: sequestro de carbono, melhoria na qualidade e quantidade
de água e recomposição de paisagens naturais, exatamente como a
floresta exercia em seu estado original.
Para
explicar todos os processos envolvidos é possível fazermos a
seguinte analogia: áreas degradadas seriam os doentes a serem
tratados. Para cada doente é necessário identificar qual a doença
(fatores que levaram a área a se degradar, tempo de degradação e
intensidade), para só então elaborar um diagnóstico e propor o
melhor tratamento.
As
metodologias são as mais diversas. Um exemplo é a simples remoção
do fator de degradação, como o isolamento de áreas com cercas para
evitar a entrada de gado (neste caso, a área expressaria seu
potencial de regeneração natural). Outras técnicas possíveis são:
enriquecimento, que consiste basicamente na introdução de uma
diversidade florística maior; adensamento, no qual a diversidade
florística é boa e a cobertura da área pela flora nativa
insuficiente; chegando até aos doentes que estão na CTI e que
demandam um tratamento mais enérgico. Para esse último caso, muitas
vezes é preciso plantar mudas e monitorar seu desenvolvimento até
que elas criem um ambiente propício para atingir uma dinâmica
natural de floresta – árvores maduras, condições para
estabelecimento de um sub-bosque, árvores juvenis, adolescentes,
entre outras formas vegetais. São justamente nessas diferentes
metodologias que os custos se diferenciam de forma exponencial.”
Muitos
amigos brincam comigo com a história de que uma vida plena implica
em ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore.
O
meu terceiro livro está prestes a ser lançado. Isabela reconhece
muito bem as capas de todos eles. Quem sabe eu não planto uma árvore
com a SOS Mata Atlântica?
Bora
cuidar
das florestas?
:P
SE
QUISER LER MAIS UMA COISINHA
Ei, psiu, se liga…
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