quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Projeto das Férias da Praia, da Serra e do Sertão






Voltando das férias e atendendo a muitos pedidos, resolvi contar um bocado das aventuras e das tretas aqui no blog. :P


Pra ficar menos cansativo pra mim e pra vocês, dessa vez eu resolvi dividir a narrativa em dois posts. Como Jericoacoara rendeu mais assunto, ficou exclusivamente no post anterior. Agora eu vou contar o restante da viagem.


Foram 2 semanas rodando de carro pelo Ceará.


Eu sempre prefiro a esquerda, descendo pela Rota do Sol Nascente, em busca de Prainha, Águas Belas, Morro Branco e da minha queridíssima Canoa Quebrada. Dessa vez, resolvi dar uma chance para o pessoal da direita, na chamada Rota do Sol Poente.


Então, prepara o WiFi para muitas fotos, vídeos, músicas e histórias…






Praia de Lagoinha





Uma das vantagens de viajar de carro próprio é que você faz a sua própria rota e o seu próprio horário.


Há 15 anos, o meu amigo Moacir me falava que eu deveria conhecer a Praia de Lagoinha. E eu falei pra ele que iria. E fui!


Tá bom… Demorou um pouco, mas eu cumpri a minha promessa. :P


Foram 111 quilômetros de estrada boa e duplicada, a tal “Rodovia Estruturante”, no rumo do município de Paraipaba.


E já adianto uma novidade nessa viagem: é uma região com pouca incidência de lombadas, obstáculos e fotossensores.


Lagoinha é uma daquelas praias que ficam em morros. Então, você vai dispor de um mirante natural para apreciar as maravilhas da natureza.


É a hora da paz, da admiração, da contemplação, das belas fotos e de reforçar a sua fé em Deus:


Deus, obrigado por existir uma paisagem tão bonita e por eu ter conseguido chegar até aqui. Eu mereço estar aqui. Eu fiz por onde.”


Mas nem só de fotos vive um homem e tinha uma praia lá embaixo me chamando sedutoramente.


Vamos ao que interessa, pois é preciso botar o pé na areia e se molhar também.


A maré já estava alta e as ondas médias proporcionaram um banho muito enérgico. É aquele momento de meditação: só você e o mar.


A prefeitura está construindo um belíssimo calçadão na praia. E o nosso almoço foi no restaurante/pousada ao som de uma bandinha que tocava forró das antigas.














Mundaú





Foi nessa hora que conhecemos a estrada “dentro” do mar. É sério, bicho! Os malucos construíram uma estrada praticamente dentro do mar. Tem horas que você está no carro a uns 50 metros da água. É muito irado! Foi a pilotagem mais louca que eu já fiz e não tinha como ser outra música no pen drive:







Eu fui em busca do “pôr do sol mais bonito do Ceará”. Será?


Segui à risca os conselhos de não tomar banho no encontro do rio com o mar, os redemoinhos, sabe? Mas não dá pra ver uma praia daquelas e não entrar, né? Tomei banho do outro lado que era bem mais tranquilo. E conseguimos uma forte candidata a melhor foto da viagem.


Ê Mundaú do mundão de meu Deus!








Flecheiras





A dica final do José Júnior era curtirmos a noite romântica de Flecheiras e valeu demais!


Caminhamos na praia à noite em uma sensação de paz que eu achava não conseguir mais sentir em tempos tão violentos.


Ficamos na pousada Pouso do Kite com uma arquitetura verde magnífica e sem grades para a rua. Fantástico!


Também curtimos muito o restaurante que nos permitiu pedirmos dois “meio” pratos. Eu achei genial porque nós conseguimos provar duas comidas diferentes pelo preço de uma. Tão genial que ainda retornamos lá no dia seguinte para o almoço.


O banho de mar foi bem fraco porque ficamos na parte da bancada de corais. Era preciso andar um bocado pra ter um banho de verdade e a preguiça me impediu de contar essa parte do post.


Ainda na pousada, o pessoal gostou mesmo foi do Limusine Negra:
















Jericoacoara





Como eu falei lá no início, Jericoacoara rendeu tanto assunto que mereceu um post próprio:






Ubajara





Depois de tanta maresia, é hora de subir a serra.


Fizemos a subida pela nova estrada via Tianguá e foi muito uau!


Eu via placas regulamentando a velocidade máxima em 40 km/h e o meu velocímetro em 30. Foi surreal! Acho que foi uma das raras vezes na minha vida em que eu estava abaixo da máxima. :P


Uma subida muito pesada com alguns pequenos deslizamentos e aquele abismo logo ali ao lado.


E assim chegamos a Ubajara e tome uau porque eu tinha visto fotos do hotel quando reservei, mas jamais imaginei um hotel tão fodástico no interior no Ceará.


As fotos que tiramos nos jardins do hotel já valeram a passagem por Ubajara. Sério mesmo. Sem exageros. Tá bom, talvez eu tenha exagerado um pouco. ;)


Na piscina, uma rádio do próprio hotel enchendo o ambiente com música pop fez a experiência ficar ainda melhor.


Tivemos a impressão de sermos os únicos hóspedes naquele megaresort e foi impossível não pensar em: “meu Deus, como isso está se mantendo?”.


Como a serra é fria, os quartos não dispõem de ar condicionado e isso realmente foi uma fria porque passamos calor à noite e foi preciso abrir as janelas do quarto.


A sensação de abrir a porta do quarto após as 22 horas e ver a escuridão em que estávamos metidos na serra também não foi muito encorajadora. :P


Ubajara foi o único lugar da viagem em que eu pude comemorar uma vitória do Corinthians. Então, só por isso eu já diria EU S2 UBAJARA!


Pela manhã, finalmente chegamos ao parque botânico, um encontro regenerador com a mata em sua forma mais pura possível.


O famoso bondinho está quebrado (e parado) há alguns anos. Atualmente, a administração do parque assumiu a gestão do equipamento e espera o ressarcimento de 10 milhões de reais do governo do estado. Essa é a grana que será usada na reforma do equipamento, projeto estimado em 1 ano. E eu juro que eu pensei umas centas vezes em como fariam esse projeto. Digo isso porque o bondinho desce ao longo de 500 metros de altura. É incrível. E assustador!

















Tauá







Descendo a serra e o Ceará, começamos os reencontros com a família. E com o Dexter.


Tauá tem uma geografia peculiar, pois é desenhada por duas rodovias federais.


Também me chamou a atenção a simpatia do centro da cidade todo calçado em pedra portuguesa.


O jantar foi no ótimo restaurante Peixada do Sertão, mas não tivemos sucesso em encontrar um bom almoço no dia seguinte.









Várzea Alegre





E não importa onde o post começa nem quais são as paradas intermediárias: a viagem sempre acaba na nossa terra natal.


É a época da festa do padroeiro e todos os varzealegrenses que podem retornam à cidade. É o momento perfeito para você reencontrar o máximo possível de familiares, amigos e história. É a sua história sendo revivida ao vivo.


Eu vou tirar onda contando como foi a passagem por Várzea Alegre apenas com multimídia. :P


Quem é meu conterrâneo, vai sentir o coração batendo mais forte agora. Quem não é, vai poder conhecer um pouco da nossa cultura.


























O único ponto negativo da viagem foi justamente na moderníssima cidade de Várzea Alegre, quando clonaram o meu cartão bancário dentro da própria agência do Banco do Brasil. Andaram frescando com a minha poupança e assim que eu reaver essa grana eu contarei essa história em um terceiro post. E segue o jogo!


Não posso ir embora sem antes agradecer aos nossos amigos que nos deram valiosas dicas para a viagem e a todas as pessoas que trabalharam para nós nessa viagem! Valeu!


Espero que você tenha se divertido lendo esse post.


Um abraço e até a próxima!


Ei, psiu, se liga…
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2 comentários:

  1. Caralho o melhor post. Eu realmente curtindo início ao fim. Eu já estava pronto pra cobrar créditos mas vc tá aprendendo certinho hahaha parabéns.

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