Voltando
das férias e atendendo a muitos pedidos, resolvi contar um bocado
das aventuras e das tretas aqui no blog. :P
Pra
ficar menos cansativo pra mim e pra vocês, dessa vez eu resolvi
dividir a narrativa em dois posts. Como Jericoacoara rendeu mais
assunto, ficou exclusivamente no post anterior. Agora eu vou contar o
restante da viagem.
Foram
2 semanas rodando de carro pelo Ceará.
Eu
sempre prefiro a esquerda, descendo pela Rota do Sol Nascente, em
busca de Prainha, Águas Belas, Morro Branco e
da minha queridíssima Canoa Quebrada. Dessa vez, resolvi dar
uma chance para o pessoal da direita, na chamada Rota do Sol Poente.
Então,
prepara o WiFi para muitas fotos, vídeos, músicas e histórias…
Praia
de Lagoinha
Uma
das vantagens de viajar de carro próprio é que você faz a sua
própria rota e o seu próprio horário.
Há
15 anos, o meu amigo Moacir me falava que eu deveria conhecer a Praia
de Lagoinha. E eu falei pra ele que iria. E fui!
Tá
bom… Demorou um pouco, mas eu cumpri a minha promessa. :P
Foram
111 quilômetros de estrada boa e duplicada, a tal “Rodovia
Estruturante”, no rumo do município de Paraipaba.
E
já adianto uma novidade nessa viagem: é uma região com pouca
incidência de lombadas, obstáculos e fotossensores.
Lagoinha
é uma daquelas praias que ficam em morros. Então, você vai dispor
de um mirante natural
para apreciar as maravilhas da natureza.
É
a hora da paz, da admiração, da contemplação, das belas fotos e
de reforçar a sua fé em Deus:
“Deus,
obrigado por existir uma paisagem tão bonita e por eu ter conseguido
chegar até aqui. Eu mereço estar aqui. Eu fiz por onde.”
Mas
nem só de fotos vive um homem e tinha uma praia lá embaixo me
chamando sedutoramente.
Vamos
ao que interessa, pois é preciso botar o pé na areia e se molhar
também.
A
maré já estava alta e as ondas médias proporcionaram um banho
muito enérgico. É aquele momento de meditação: só você e o mar.
A
prefeitura está construindo um belíssimo calçadão na praia. E o
nosso almoço foi no restaurante/pousada ao som de uma bandinha que
tocava forró das antigas.
Mundaú
Foi
nessa hora que conhecemos a estrada “dentro” do mar. É sério,
bicho! Os malucos construíram uma estrada
praticamente dentro do mar. Tem horas que você está no carro
a uns 50 metros da água. É muito irado! Foi a pilotagem mais louca
que eu já fiz e não tinha como ser outra música no pen drive:
Eu
fui em busca do “pôr do sol mais bonito do Ceará”. Será?
Segui
à risca os conselhos de não tomar banho no encontro do rio com o
mar, os redemoinhos, sabe? Mas não dá pra ver uma praia daquelas e
não entrar, né? Tomei banho do outro lado que era bem mais
tranquilo. E conseguimos uma forte candidata a melhor foto da viagem.
Ê
Mundaú do mundão de meu Deus!
Flecheiras
A
dica final do José Júnior era curtirmos a noite romântica de
Flecheiras e valeu demais!
Caminhamos
na praia à noite em uma sensação de paz que eu achava não
conseguir mais sentir em tempos tão violentos.
Ficamos
na pousada Pouso do Kite com uma arquitetura verde magnífica e sem
grades para a rua. Fantástico!
Também
curtimos muito o restaurante que nos permitiu pedirmos dois “meio”
pratos. Eu achei genial porque nós conseguimos provar duas comidas
diferentes pelo preço de uma. Tão genial que ainda retornamos lá
no dia seguinte para o almoço.
O
banho de mar foi bem fraco porque ficamos na parte da bancada de
corais. Era preciso andar um bocado pra ter um banho de verdade e a
preguiça me impediu de contar essa parte do post.
Ainda
na pousada, o pessoal gostou mesmo foi do Limusine Negra:
Jericoacoara
Como
eu falei lá no início, Jericoacoara rendeu tanto assunto que
mereceu um post próprio:
Ubajara
Depois
de tanta maresia, é
hora
de subir a serra.
Fizemos
a subida pela nova estrada via Tianguá e foi muito uau!
Eu
via placas regulamentando a velocidade máxima
em 40 km/h e o meu velocímetro em 30. Foi surreal! Acho que
foi uma das raras vezes na minha vida em que eu estava abaixo da
máxima. :P
Uma
subida muito pesada com alguns pequenos deslizamentos e aquele abismo
logo ali ao
lado.
E
assim chegamos a Ubajara e tome uau porque eu tinha visto fotos do
hotel quando reservei, mas jamais imaginei um
hotel tão fodástico no interior no Ceará.
As
fotos que tiramos nos jardins do hotel já valeram a passagem por
Ubajara. Sério mesmo. Sem exageros. Tá bom, talvez eu tenha
exagerado um pouco. ;)
Na
piscina, uma rádio do próprio hotel enchendo
o ambiente com
música pop fez a experiência ficar ainda melhor.
Tivemos
a impressão de sermos os únicos hóspedes naquele megaresort e foi
impossível não pensar em: “meu Deus, como isso está se
mantendo?”.
Como
a serra é fria, os quartos não dispõem de ar condicionado e isso
realmente foi uma fria porque passamos calor à noite e foi preciso
abrir as janelas do quarto.
A
sensação de abrir a porta do quarto após as 22 horas e ver a
escuridão em que estávamos metidos na serra também não foi muito
encorajadora. :P
Ubajara
foi o único lugar da viagem em que eu pude comemorar uma vitória do
Corinthians. Então, só por isso eu já diria EU
S2 UBAJARA!
Pela
manhã, finalmente chegamos ao parque botânico, um
encontro regenerador com a mata
em
sua forma mais pura possível.
O
famoso
bondinho está quebrado (e parado) há alguns anos. Atualmente,
a administração do parque assumiu a gestão do equipamento e espera
o ressarcimento de 10 milhões de reais do governo do estado. Essa é
a grana que será usada na reforma do equipamento, projeto estimado
em 1 ano. E eu juro que eu pensei umas centas vezes em como fariam
esse projeto. Digo
isso
porque
o bondinho desce ao longo de 500 metros de altura. É incrível. E
assustador!
Tauá
Descendo
a serra e o Ceará, começamos os reencontros com a família. E com o
Dexter.
Tauá
tem uma geografia peculiar, pois é desenhada
por duas rodovias federais.
Também
me chamou a atenção a simpatia do centro da cidade todo calçado em
pedra portuguesa.
O
jantar foi no ótimo restaurante Peixada do Sertão, mas não tivemos
sucesso em encontrar um bom almoço no dia seguinte.
Várzea
Alegre
E
não importa onde o post começa nem quais são as paradas
intermediárias: a
viagem sempre acaba na nossa terra natal.
É
a época da festa do padroeiro e todos os varzealegrenses que podem
retornam à cidade. É o momento perfeito para você reencontrar o
máximo possível de familiares, amigos e história. É a sua
história sendo revivida ao vivo.
Eu
vou tirar onda contando como foi a passagem por Várzea Alegre apenas
com multimídia. :P
Quem
é meu conterrâneo, vai sentir o coração batendo mais forte agora.
Quem não é, vai poder conhecer um pouco da nossa cultura.
O
único ponto negativo da viagem foi justamente na moderníssima
cidade de Várzea Alegre, quando clonaram o meu
cartão bancário dentro da própria agência do Banco do
Brasil. Andaram frescando com a minha poupança e assim que eu reaver
essa grana eu contarei essa história em um terceiro post. E segue o
jogo!
Não
posso ir embora sem antes agradecer aos nossos amigos que nos deram
valiosas dicas para a viagem e a todas as pessoas que trabalharam
para nós nessa viagem! Valeu!
Espero
que você tenha se divertido lendo esse post.
Um
abraço e até a próxima!
Ei, psiu, se liga…
Dá para ficar sabendo das novidades do blog pelas redes sociais. Sigam-me os bons!
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Caralho o melhor post. Eu realmente curtindo início ao fim. Eu já estava pronto pra cobrar créditos mas vc tá aprendendo certinho hahaha parabéns.
ResponderExcluirha ha É nóis! Valeu!
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