quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Miragens



Agora eu via o mundo
E o mundo imundo me chamava pra passear
Lá fora havia um bicho
E o bicho (no lixo) queria me pegar
Aurora fazia promessas
Promessas confessas tentando me enganar
Outrora dizia versos
Versos dispersos pra me acalmar
Embora a folia regresse
Então regresse sem prece pra não demorar
Na hora que o dia já nasce
E nasce na face pra eu despertar
Namora vadia aproveita
Aproveita e se deita que eu não vou chorar
Afora a poesia é linda
É linda ainda como sempre será
Senhora relia os meus versos
Versos diversos pro tempo passar
Agora havia outro mundo
Um mundo profundo que eu tentava decifrar
E lá fora eu via um zoológico
Zoológico mágico pra eu poetar 



Se quiser saber um pouco da história da poesia Miragens, leia o livro Miragens. Lá você também vai encontrar vários outros textos e suas histórias. Veja tudo em miragens.art.br.










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