sexta-feira, 20 de março de 2015

Respeitável púúúúúblico

Rapaz, não é que circo agora tem ar-condicionado? Ontem, eu fui com as meninas ao circo. A primeira vez da pequena Isabela. Nós também há muito tempo não íamos. Muita expectativa.

Tudo bem que era o circo de um ator famoso. Mas os circos evoluíram muito, meu amigo. Nada mais de maus-tratos com animais. Aceita cartão (só de débito). Arquibancadas fechadas. Cadeiras de plástico. A lona não é rasgada. E o mais surreal: tem ar-condicionado no circo. Pode isso, Arnaldo?

O espetáculo foi bom com direito a um eletrizante globo da morte. De arrepiar. E a pequena lá, assistindo a tudo. Mas a grande emoção estava guardada para o final. Eram os shows da Peppa e do Frozen. Isabela foi ao delírio de tanta felicidade ao ver de perto os supostos personagens da TV. E nós, os pais, vivemos uma emoção incrível. Um dia inesquecível nas nossas vidas.

Lá pelas tantas, a minha esposa notou que o dançarino era o assistente do mágico e também o equilibrista. Começamos a prestar mais atenção nesse cara e ele ainda participou como motoqueiro no globo da morte e como ator na peça teatral. Acredite ou não, na saída, encontramos com ele, vendendo bonecos dos personagens da peça. Demos os parabéns e partimos. Com aquela antiga constatação: como é difícil a vida da turma mambembe!

Esse post todo é só pra registrar a importância de haver curingas na equipe. Profissionais que conseguem exercitar diferentes funções e papéis durante o projeto. Caras que jogam nas 11 posições. Onde o time mais precisa, ele está. À medida que o projeto vai mudando de fase, estes profissionais vão se adaptando a novas funções e conseguem manter sempre um alto nível de contribuição para a equipe. Facilita muito a vida do gestor. Fortalece a equipe. Aumenta as chances de sucesso do projeto.


Óbvio que precisam de uma remuneração e reconhecimento adequados.












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