Quem
acompanhar o blog, vai perceber que eu gosto muito de trazer
situações do futebol para a discussão sobre gerenciamento de
projetos, de equipes e de pessoas.
Ontem
o Corinthians superou o seu fantasma da primeira fase eliminatória
da Copa Libertadores da América. Boa parte do sucesso se deve às
lições aprendidas da dolorosa eliminação anterior.
Paolo
Guerreiro, a grande estrela do time, foi expulso de maneira tola com
apenas 25% do jogo decorrido. A equipe teve que se desdobrar durante
meio jogo com um jogador a menos para disputar a eliminatória.
Durante esse tempo, ainda conseguiu aumentar a sua vantagem de um
para dois gols.
Mas
não é isso o que quero destacar neste post. Fiquei curioso
observando a lista dos jogadores que tiveram participação decisiva
no jogo, mais especificamente com participação direta nas jogadas
dos quatro gols: Emerson, Jadson, Felipe, Elias e Fágner. Todos
jogadores muito contestados pela torcida do Corinthians em virtude
dos seus fracos desempenhos nos jogos recentes (desde a temporada
anterior).
Achei
interessante como o Tite, novo líder da equipe, acreditou nestes
caras e como eles já fizeram a diferença na temporada inteira do
Corinthians uma vez que todo o planejamento financeiro de 2015 estava
voltado à participação plena na Libertadores.
A
reflexão aqui é sobre a virada que uma equipe pode dar quando as
suas peças mais desacreditadas e improdutivas conseguem aumentar a
sua parcela de participação nos resultados globais da equipe. Como
motivar as pessoas mais desacreditas? Como conseguir extrair delas
uma parcela de contribuição maior para a equipe?
Foto: André Penner / AP
PS:
Tite é o cara!
PS2:
Vai, Corinthians!
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