quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Isso é equipe!

Quem acompanhar o blog, vai perceber que eu gosto muito de trazer situações do futebol para a discussão sobre gerenciamento de projetos, de equipes e de pessoas.

Ontem o Corinthians superou o seu fantasma da primeira fase eliminatória da Copa Libertadores da América. Boa parte do sucesso se deve às lições aprendidas da dolorosa eliminação anterior.

Paolo Guerreiro, a grande estrela do time, foi expulso de maneira tola com apenas 25% do jogo decorrido. A equipe teve que se desdobrar durante meio jogo com um jogador a menos para disputar a eliminatória. Durante esse tempo, ainda conseguiu aumentar a sua vantagem de um para dois gols.

Mas não é isso o que quero destacar neste post. Fiquei curioso observando a lista dos jogadores que tiveram participação decisiva no jogo, mais especificamente com participação direta nas jogadas dos quatro gols: Emerson, Jadson, Felipe, Elias e Fágner. Todos jogadores muito contestados pela torcida do Corinthians em virtude dos seus fracos desempenhos nos jogos recentes (desde a temporada anterior).

Achei interessante como o Tite, novo líder da equipe, acreditou nestes caras e como eles já fizeram a diferença na temporada inteira do Corinthians uma vez que todo o planejamento financeiro de 2015 estava voltado à participação plena na Libertadores.

A reflexão aqui é sobre a virada que uma equipe pode dar quando as suas peças mais desacreditadas e improdutivas conseguem aumentar a sua parcela de participação nos resultados globais da equipe. Como motivar as pessoas mais desacreditas? Como conseguir extrair delas uma parcela de contribuição maior para a equipe?



Foto: André Penner / AP


PS: Tite é o cara!

PS2: Vai, Corinthians!

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