E
eu já tô enrolando há 2 meses, mas eu ainda vou contar aqui em um
post como eu fiz 2018 faceamigos.
Enquanto
isso, surgiu esse post aqui que resultará então nessa trilogia
inusitada e ainda incompleta.
De
onde você está comentando?
Assistindo
a um dos youtubers que acompanho, em algum momento do vídeo ele
falou: comente aqui de onde você é, de onde você está falando
comigo…
Daí,
eu pensei: rapaz, e se eu testasse isso com os meus amigos?
Bingo!
“De
onde você é?”
e “onde
você mora?”
são informações que o próprio Facebook já traz com um alto grau
de assertividade. Não
era isso o que eu queria.
Eu queria uma coisa mais dinâmica mesmo, tipo: “onde
você está agora?”,
“de
onde você está falando comigo?”.
Antes
de escrever o post, eu tive um novo insigth: “melhor fazer em vídeo
pra ter mais apelo”!
E
assim fiz:
“Paulo
DE Tarso Gregorio Pereira está aos vivos…
Fala
galera, beleza? Se você quiser interagir comigo hoje, a brincadeira
é bem simples, hein!? É só você comentar aqui embaixo do vídeo
de qual cidade você está comentando.
VA-LEN-DO!”
E
o plano foi infalível!
Conhecendo
o algoritmo de divulgação do Facebook: mais divulgação para posts
com mais reações, era bem provável que, com
mais pessoas comentando, mais pessoas veriam o vídeo,
mais pessoas comentando… gerando um ciclo virtuoso
e
garantindo o sucesso da brincadeira.
Nisso,
o vídeo bateu 1100
visualizações,
se tornando o
meu segundo vídeo mais visto no Facebook.
Isso
equivale a quase metade dos meus faceamigos.
E
8 dias depois, ainda tinha gente participando
da brincadeira.
O
momento
também foi oportuno, pois coincidiu com a chegada de muitos novos
faceamigos bastante participativos.
Algumas
pessoas simplesmente estavam me vendo em vídeo (“aos vivos”)
pela primeira vez.
O
experimento foi muito bem sucedido. Eu
recebi 111 respostas de 4 países e de 44 cidades diferentes,
incluindo
1 resposta no YouTube.
Isso
me deu uma ideia muito louca de produzir esse post aqui: fazer um
mapa de calor registrando cada uma dessas interações,
inspirado
no post que eu citei lá no início.
O
mapa
de calor (heat
map) é
muito usado para mostrar as áreas mais buscadas pelo usuário de um
site. Outro exemplo clássico é para mostrar onde um jogador ou uma
equipe mais estiveram posicionados no campo ao longo de uma partida
de futebol.
E
foi o meu brother Eduardo Augusto Ferreira quem me explicou que o que
eu estava tentando fazer era um heat map (mapa de calor) e já me
mandou umas planilhas de Excel.
Eu
fiz algumas adaptações na planilha e chegamos ao seguinte
resultado:
De
onde você está comentando?
Essa
é uma visão agrupada por Estados, correspondente aos seguintes
dados consolidados:
65
interações: Ceará
13
interações: São
Paulo
5
interações: Pernambuco
4
interações: Paraíba
e Rio de Janeiro
2
interações: Brasília,
Mato
Grosso e Minas Gerais
1
interação:
Alagoas,
Bahia,
Espírito Santo, Maranhão, Pará, Rio
Grande do Norte e
Roraima
Obviamente,
os demais Estados não participaram.
Quanto
mais laranja no mapa, mais interações vieram daquele Estado.
E
aí, show de bola, hein? Você se encontrou no mapa?
Mas
eu ainda não estava satisfeito…
Não
gostei muito da gradação de cores. É bem difícil distinguir os
Estados pelas interações porque as cores são muito parecidas. O
agrupamento de cidades em Estados desvirtuou um pouco a brincadeira e
os meus amigos do exterior ficaram, literalmente, de fora.
Na
minha mente, eu tinha algo bem mais artístico e
mais individualizado, tipo isso:
Let’s
Corel!
Fui
ao Corel Draw tentar desenhar o que estava na minha mente:
De
onde você está comentando?
Cada
cidade com 1 interação
foi representada por uma bolinha azul clara. As
cidades que tiveram de 2 a 5 interações, mereceram uma bolinha azul
escura. As cidades com mais do que 5 interações, mereceram bolinhas
azuis escuras, respectivamente maiores. Por fim, cada interação do
exterior, mereceu uma bolinha com a bandeira do respectivo país.
As
bolinhas estão em toda parte: interior, litoral, ilhas e até mesmo
fora do Brasil.
Naturalmente,
recebi mais interações de onde estou (Fortaleza) e de onde sou
(Várzea Alegre).
(E
dá-lhe verbo to be haha)
(Esse
parêntese anterior não tinha nada a ver com o post. Nem esse haha)
E
aí, curtiu? Dê um zoom na imagem e tente se encontrar, beleza?
Aqui
uma visão resumida ao Ceará:
Naturalmente,
alguém pode criticar: mas como pode um mapa de calor com cores tão
frias? Concordo com a crítica, mas optei por essa escala de cores
inspirado no post que citei lá no início e porque achei que daria
um resultado artístico melhor.
Quem
não participou da brincadeira, dentre outros motivos, pode ter sido
por:
Desconhecimento
– não viu o post;
Timidez
– tem gente que não interage mesmo;
Segurança
- “eu lá vou publicar onde estou!”;
Proximidade
– eu ouvi coisas como: “vou deixar para os seus amigos remotos”
ou “eu estou te vendo agora, por que preciso responder?”.
E
muita gente tirou onda:
Inventando
lugares fictícios;
Respondendo
em trânsito (que era bem o espírito da brincadeira mesmo: “onde
você está agora?”);
Respondendo
duas vezes!
Respondendo
com muita precisão: sítio, bairro…
Respondendo
com o “apelido carinhoso” da sua cidade.
Enfim,
eu me diverti demais com essa brincadeira toda. Me fez sentir
bastante vivo e conectado.
Eu
tenho por princípio responder individualmente a todos que interagem
comigo. Dessa vez então, era mais do que obrigatório. E tentei, na
medida do possível, dar respostas personalizadas a todos.
Espero
que vocês tenham gostado do post. Continuemos interagindo, beleza?
Comente
aqui: de onde você está comentando?
Haha
Ei, psiu, se liga…
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Com
mais
de 2
meses de
atraso, vamos
comemorar o primeiro aniversário do post mais
queridinho
dentre os mais de 300 que eu já publiquei. Mesmo
que as pessoas hesitem muito em comentar os posts, esse é
o meu post com mais
comentários
da audiência. E,
com
mais de mil visualizações, é o segundo
post mais lido
do blog Fazendo
um Projeto dar Certo
e toda semana aparece entre os campeões de audiência:
Quanto
vale escrever uma história que
toca
as pessoas? Com a qual elas se conectam?
Uma
narrativa dramática contando o meu próprio drama e expondo algumas
feridas da medicina. Na parte lúdica, a elogiada “técnica de
escritor” de linkar a história no seriado Game Of Thrones para
manter o público conectado no texto.
O
meu Facebook bombou, assim como o das fisioterapeutas. Recebi muitas
mensagens de carinho e agradecimento pela história. No
blog, não foi diferente.
E
foi
assim que eu decidi fazer esse post comemorativo: simplesmente vou
republicar
os comentários deixados lá no blog.
Optei
por não publicar aqui os nomes dos comentaristas bem como as
respostas que eu deixei.
COMENTÁRIO01
Eu
claramente deveria ter lido esse post antes de ter cursado ortopedia
na facu. Rs. Muito bom o texto!
COMENTÁRIO02
Olá,
adorei seu texto! Moral da história, seu problema era bursite
trocantérica?
E foi resolvido por osteopatia e fisioterapia? Não aguento mais as
dores, e o pior repouso e a distância da academia. Obrigada, A.
COMENTÁRIO03
Cara,
show de bola!!
Tenho
bursite no quadril e fico correndo de um lado ao outro como vc fez, é
realmente um saco vc esperar algo de alguns profissionais, espero me
recuperar como vc , parabens!
COMENTÁRIO04
Paulo...
gostei muito do seu depoimento... já pesquisei muito sobre bursite
trocantérica pois estou sofrendo com dores insuportáveis. Pode me
descrever como eram suas dores??? As minhas dores estão variando ...
tudo começou com uma dor no cóccix. Trabalho com TI e passo muito
tempo sentado... 1 hora sentado e já começava a queimar, porém é
uma dor suportável, o problema é o outro dia (sabe aquelas dores
musculares quadril quando vc joga futebol mas estava há muito tempo
parado?) Ruim demais. Agora está queimando as coxas... como se
fossem dores musculares.... as vezes doi como dor de nervo ciático.
Vc
pode me enviar um Whatsapp? Preciso da sua ajuda e experiência... 11
99120.XXXX
Abraço
COMENTÁRIO05
Paulo!
Em
resumo… emocionada!
Fui
diagnosticada há um mês e qualquer posição dói! Já estou no
segundo ciclo de 10 sessões de fisioterapia, mas é aquilo que vc
comentou: plano de saúde paga pouco, profissional insatisfeito,
cansado de tanto atender, má vontade ou despreparo dos médicos…
enfim. Mas estou perseverante e determinada como você. Afinal, é
minha saúde em jogo e tenho um guri de 10 anos para criar.
Sucesso
pra ti!
COMENTÁRIO06
Tenho
24 anos, e depois de orientações não muito boas, a minha bursite
se tornou crônica e estou assustada com isso, sempre fui uma pessoa
ativa. Comecei agora a quiropraxia após uma consulta com uma
osteopata. 1 semana se passou e sem resultados… O seu post me deu
esperanças… Obrigada pelo depoimento.
COMENTÁRIO07
Oi
Paulo! Também estou sofrendo com as dores da bursite trocantérica.
Será que você poderia me arranjar o telefone dessa milagrosa
fisioterapeuta manual, por favor?
COMENTÁRIO08
Meu
Deus, foi um anjo que me fez ir para o Google e procurar por ajuda.
Já
fiz de tudo, me encontrei na tua história, pois também já recorri
a tudo. Só não fiz a cirurgia. Fiz abdominoplastia e lipoaspiração
no abdômen. Passados
4 meses, mudei hábitos alimentares e emagreci 8 quilos
desde a operação. Chegando a um peso praticamente bom para minha a
minha altura e
idade. A dor no quadril não
passa nunca. E pra ajudar estou com o lado direito inchado. Olhando
meu quadril no espelho percebi a diferença de tamanho. E a FDP
da BURSITE TROCANTÉRICA!!!
OBRIGADA
PELA TUA ALMA SOLIDÁRIA EM POSTAR ESSA EXPERIÊNCIA DOLOROSA.
Que
DEUS te proteja e ilumine!!
Vou
seguir tuas dicas preciosas.
Um
grande abraço!!!
Mais
uma chance para você ler esse superpost haha:
Precisei
dar uma folga nos rachas após o nascimento da minha segunda filha,
mas, ainda assim, já fiz 108 gols esse ano, superando em 8 a meta
que eu havia me dado!
Muita
saúde a todos e até a próxima!
Ei, psiu, se liga…
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