quarta-feira, 25 de abril de 2018

Gamification em busca de saúde no ambiente de trabalho





Pros meus queridos e queridas amigos e amigas sem tempo, o resumo do post: nós vamos ganhar uns espelhinhos para termos mais saúde!


(É importante se olhar no espelho para se ver e ver se está tudo bem. Regra básica de saúde! :P)


Pro pessoal de mais idade, comecem imaginando que gamification é uma gincana. É, daquelas mesmo do colégio. Provas, desafios, pontos, competição, quem ganha?






Gamification é uma palavra derivada de game que é uma simplificação de videogame.


A ideia dos videogames é proporcionar desafios e recompensas incrementais, de forma a viciar os jogadores.


O jogo nunca inicia no modo “ultrahard” (difícil). O começo é bem fácil pra você ir se ambientando e tomando gosto pela coisa. À medida que você vai jogando, os desafios vão ficando mais difíceis e as recompensas, mais valiosas. Desse jeito, não há como não ficar viciado!


O meu amigo Tales até usou essa definição como metáfora para a criação dos filhos:




Daí alguém foi lá e botou a teoria no papel: teoria dos games. Depois, a tal gamification ou gamificação ou ludificação.


Nada mais do que um sistema de desafios e recompensas que visam manter seres humanos conectados e engajados.


Daí, geral achou essa teoria bonitinha e a coisa virou modinha no mundo corporativo. Gamification pra quê te quero? Gamification em tudo agora!





As empresas, pelo menos as mais espertas, investem na saúde dos seus trabalhadores. É puramente por necessidade e por obrigação. Trabalhadores saudáveis cometem menos erros, adoecem e se lesionam menos e se afastam menos do batente. Mais saúde da “peãozada” implica em mais disponibilidade, mais produtividade, mais resultado e mais lucros.


Não é uma conta simples de fazer, mas é assim que é.


Lá onde eu trabalho, empresa de grande porte, temos uma área específica só para cuidar disso.


O trabalho deles é descobrir formas de melhorar a saúde dos demais trabalhadores da empresa.


Só que eles têm um sério problema de engajamento nas campanhas. Já que a empresa vai gastar uma grana nessa iniciativa que visa melhorar a saúde dos trabalhadores, como fazer a galera participar?


E a grande sacada pra esse ano foi…? Adivinha só, macho? Vamos ver se você está prestando mesmo atenção no post…






Foi criada uma grande “competição” entre os empregados. As participações nos eventos para a melhoria da saúde geram pontos. No final, quem tiver mais pontos, ganha eletrônicos. (Que eu chamei sarcasticamente de “espelhinhos” lá no começo do post.)


Exemplos dos desafios:
  • Quem participa da ginástica laboral, marca X pontos;
  • Quem assiste a uma palestra sobre saúde (e assina a lista de presença), marca Y pontos;
  • Quem participa de um evento esportivo formalmente organizado, tipo uma corrida de rua, ganha Z pontos…


Exemplos dos prêmios:
  • Smartphone
  • Smartwatch
  • Caixa de som Bluetooth
  • Kindle
  • HD Externo
  • Cadeira massageadora…


Acho que o grande mérito do jogo proposto é organizar e divulgar toda a campanha anual de eventos.


Certamente, o gamification vai aumentar o engajamento dos funcionários nas campanhas. É mais gente “pra dentro”!


Embora a gente saiba de antemão que tem gente que não participa nunca nem a pau.


(Às vezes, só quando gera claramente uma perda salarial.)


Só pra não passar em branco e não terminar um post sem cornetar nenhuma vez, ainda temos algumas aberrações no processo:
  • Assinar a lista de presença é mais importante do que entender o conteúdo da palestra;
  • Eu, que não fumo, não posso ganhar pontos por parar de fumar;
  • Meus vídeos marcando gols publicados em redes sociais não valem nenhum ponto, embora sejam uma prova incontestável da minha prática esportiva, mais do que certificados “fakes” de papel.





Enfim, tá de parabéns quem bolou a iniciativa!


Por mais saúde para todos nós!


Que comecem os jogos!


Afinal, o jogo é viciante!




Fiquem sempre com muita saúde!


Ei, psiu, se liga…
Dá para ficar sabendo das novidades do blog pelas redes sociais. Sigam-me os bons!


        

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