Pros
meus queridos e queridas amigos e amigas sem tempo, o resumo do post:
nós
vamos ganhar uns espelhinhos para termos mais saúde!
(É
importante se olhar no espelho para se
ver
e
ver se está
tudo bem. Regra básica de saúde! :P)
Pro
pessoal de mais idade, comecem imaginando que gamification
é uma gincana.
É, daquelas mesmo do colégio. Provas, desafios, pontos, competição,
quem ganha?
Gamification
é uma palavra derivada de game que é uma simplificação de
videogame.
A
ideia dos videogames é proporcionar desafios e recompensas
incrementais, de forma a viciar os jogadores.
O
jogo nunca
inicia
no modo “ultrahard” (difícil). O
começo é bem fácil pra você ir se ambientando e tomando gosto
pela coisa. À
medida que você vai jogando, os desafios vão ficando mais difíceis
e as recompensas, mais
valiosas.
Desse
jeito, não há como não ficar viciado!
O
meu
amigo Tales até usou essa definição como metáfora para a criação
dos filhos:
Daí
alguém foi lá e botou a teoria no papel: teoria dos games.
Depois, a tal gamification ou gamificação ou ludificação.
Nada
mais do que um
sistema de desafios e recompensas que visam manter seres humanos
conectados e engajados.
Daí,
geral achou essa teoria bonitinha e a coisa virou modinha no mundo
corporativo. Gamification pra quê te quero? Gamification em tudo
agora!
As
empresas, pelo menos as mais espertas, investem
na saúde dos seus trabalhadores. É puramente por necessidade e por
obrigação. Trabalhadores
saudáveis cometem menos erros, adoecem e se lesionam menos e se
afastam menos do batente. Mais
saúde da “peãozada” implica em mais disponibilidade, mais
produtividade, mais resultado e mais lucros.
Não
é uma conta simples de fazer, mas é assim que é.
Lá
onde eu trabalho, empresa de grande porte, temos uma área específica
só para cuidar disso.
O
trabalho deles é descobrir formas de melhorar a saúde dos demais
trabalhadores da empresa.
Só
que eles têm um sério problema de engajamento nas
campanhas. Já que a empresa vai gastar uma grana nessa iniciativa
que visa melhorar a saúde dos trabalhadores, como fazer a galera
participar?
E
a grande sacada pra esse ano foi…? Adivinha só, macho? Vamos ver
se você está prestando mesmo atenção no post…
Foi
criada uma grande “competição” entre os empregados. As
participações nos eventos para a melhoria da saúde geram pontos.
No final, quem tiver mais pontos, ganha eletrônicos. (Que eu chamei
sarcasticamente de “espelhinhos” lá no começo do post.)
Exemplos
dos
desafios:
-
Quem participa da ginástica laboral, marca X pontos;
-
Quem assiste a uma palestra sobre saúde (e assina a lista de presença), marca Y pontos;
-
Quem participa de um evento esportivo formalmente organizado, tipo uma corrida de rua, ganha Z pontos…
Exemplos
dos prêmios:
-
Smartphone
-
Smartwatch
-
Caixa de som Bluetooth
-
Kindle
-
HD Externo
-
Cadeira massageadora…
Acho
que o grande mérito do jogo proposto é organizar e divulgar toda a
campanha anual de eventos.
Certamente,
o gamification
vai aumentar o engajamento dos funcionários nas campanhas. É mais
gente “pra dentro”!
Embora
a gente saiba de antemão que tem gente que não participa nunca nem
a pau.
(Às
vezes, só quando gera claramente uma perda salarial.)
Só
pra não passar em branco e não terminar um post sem cornetar
nenhuma vez, ainda temos algumas aberrações no processo:
-
Assinar a lista de presença é mais importante do que entender o conteúdo da palestra;
-
Eu, que não fumo, não posso ganhar pontos por parar de fumar;
-
Meus vídeos marcando gols publicados em redes sociais não valem nenhum ponto, embora sejam uma prova incontestável da minha prática esportiva, mais do que certificados “fakes” de papel.
Enfim,
tá de parabéns quem bolou a iniciativa!
Por
mais saúde para todos nós!
Que
comecem os jogos!
Afinal,
o
jogo é viciante!
Fiquem
sempre com muita saúde!
Ei, psiu, se liga…
Dá para ficar sabendo das novidades do blog pelas redes sociais. Sigam-me os bons!
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