Eu
escrevi um livro inteiro e
vários posts aqui no blog falando
sobre fazer
um projeto dar certo e um dos pilares para se
conseguir
isso é a
atitude.
Então,
por favor, assista a essa linda história inspiradora, a
história de Jadav
Payeng:
Essa
é a atitude que eu prego na
minha teoria “Fazendo um Projeto dar Certo”.
É
minhas
amigas e meus amigos, enquanto aqui no Brasil, um cara sozinho quer
acabar com a Amazônia, lá do outro lado do mundo aconteceu uma
história bem diferente.
Jadav
Payeng não
ficou de mimimi, se lamentando, resmungando, chorando pelos cantos,
se maldizendo ou reclamando com Deus. Não!
Ele
foi lá e fez acontecer!
Ele
tinha um projeto, um sonho e trabalhou nisso com toda a sua
persistência durante toda uma vida, até conseguir o sucesso do seu
projeto.
Com
certeza, muitos maldisseram, duvidaram, criticaram, desdenharam,
ridicularizaram…
Certamente,
Jadav
Payeng enfrentou
muitas dificuldades técnicas, financeiras e de saúde durante a sua
empreitada.
Mas
ele não hesitou!
Ele
venceu!
E
a vida é tão louca que ele ficou famoso por conta do seu projeto.
Tão
famoso que veio até parar em um blog de um “doidinho” aqui do
Ceará. Tão
famoso que foi tema de um documentário contando a sua história:
Forest
Man (Homem Floresta).
E esse documentário ganhou o prêmio de Melhor Documentário no
Festival de Cannes. Pra quem desenrola no Inglês (ou nas legendas em
Espanhol):
Era
isso!
E
não deixe de ler a amostra gratuita do nosso livro:
Voltando
das férias e atendendo a muitos pedidos, resolvi contar um bocado
das aventuras e das tretas aqui no blog. :P
Pra
ficar menos cansativo pra mim e pra vocês, dessa vez eu resolvi
dividir a narrativa em dois posts. Como Jericoacoara rendeu mais
assunto, ficou exclusivamente no post anterior. Agora eu vou contar o
restante da viagem.
Foram
2 semanas rodando de carro pelo Ceará.
Eu
sempre prefiro a esquerda, descendo pela Rota do Sol Nascente, em
busca de Prainha, Águas Belas, Morro Branco e
da minha queridíssima Canoa Quebrada. Dessa vez, resolvi dar
uma chance para o pessoal da direita, na chamada Rota do Sol Poente.
Então,
prepara o WiFi para muitas fotos, vídeos, músicas e histórias…
Praia
de Lagoinha
Uma
das vantagens de viajar de carro próprio é que você faz a sua
própria rota e o seu próprio horário.
Há
15 anos, o meu amigo Moacir me falava que eu deveria conhecer a Praia
de Lagoinha. E eu falei pra ele que iria. E fui!
Tá
bom… Demorou um pouco, mas eu cumpri a minha promessa. :P
Foram
111 quilômetros de estrada boa e duplicada, a tal “Rodovia
Estruturante”, no rumo do município de Paraipaba.
E
já adianto uma novidade nessa viagem: é uma região com pouca
incidência de lombadas, obstáculos e fotossensores.
Lagoinha
é uma daquelas praias que ficam em morros. Então, você vai dispor
de um mirante natural
para apreciar as maravilhas da natureza.
É
a hora da paz, da admiração, da contemplação, das belas fotos e
de reforçar a sua fé em Deus:
“Deus,
obrigado por existir uma paisagem tão bonita e por eu ter conseguido
chegar até aqui. Eu mereço estar aqui. Eu fiz por onde.”
Mas
nem só de fotos vive um homem e tinha uma praia lá embaixo me
chamando sedutoramente.
Vamos
ao que interessa, pois é preciso botar o pé na areia e se molhar
também.
A
maré já estava alta e as ondas médias proporcionaram um banho
muito enérgico. É aquele momento de meditação: só você e o mar.
A
prefeitura está construindo um belíssimo calçadão na praia. E o
nosso almoço foi no restaurante/pousada ao som de uma bandinha que
tocava forró das antigas.
Foi
nessa hora que conhecemos a estrada “dentro” do mar. É sério,
bicho! Os malucos construíram uma estrada
praticamente dentro do mar. Tem horas que você está no carro
a uns 50 metros da água. É muito irado! Foi a pilotagem mais louca
que eu já fiz e não tinha como ser outra música no pen drive:
Eu
fui em busca do “pôr do sol mais bonito do Ceará”. Será?
Segui
à risca os conselhos de não tomar banho no encontro do rio com o
mar, os redemoinhos, sabe? Mas não dá pra ver uma praia daquelas e
não entrar, né? Tomei banho do outro lado que era bem mais
tranquilo. E conseguimos uma forte candidata a melhor foto da viagem.
Ê
Mundaú do mundão de meu Deus!
Flecheiras
A
dica final do José Júnior era curtirmos a noite romântica de
Flecheiras e valeu demais!
Caminhamos
na praia à noite em uma sensação de paz que eu achava não
conseguir mais sentir em tempos tão violentos.
Ficamos
na pousada Pouso do Kite com uma arquitetura verde magnífica e sem
grades para a rua. Fantástico!
Também
curtimos muito o restaurante que nos permitiu pedirmos dois “meio”
pratos. Eu achei genial porque nós conseguimos provar duas comidas
diferentes pelo preço de uma. Tão genial que ainda retornamos lá
no dia seguinte para o almoço.
O
banho de mar foi bem fraco porque ficamos na parte da bancada de
corais. Era preciso andar um bocado pra ter um banho de verdade e a
preguiça me impediu de contar essa parte do post.
Ainda
na pousada, o pessoal gostou mesmo foi do Limusine Negra:
Fizemos
a subida pela nova estrada via Tianguá e foi muito uau!
Eu
via placas regulamentando a velocidade máxima
em 40 km/h e o meu velocímetro em 30. Foi surreal! Acho que
foi uma das raras vezes na minha vida em que eu estava abaixo da
máxima. :P
Uma
subida muito pesada com alguns pequenos deslizamentos e aquele abismo
logo ali ao
lado.
E
assim chegamos a Ubajara e tome uau porque eu tinha visto fotos do
hotel quando reservei, mas jamais imaginei um
hotel tão fodástico no interior no Ceará.
As
fotos que tiramos nos jardins do hotel já valeram a passagem por
Ubajara. Sério mesmo. Sem exageros. Tá bom, talvez eu tenha
exagerado um pouco. ;)
Na
piscina, uma rádio do próprio hotel enchendo
o ambiente com
música pop fez a experiência ficar ainda melhor.
Tivemos
a impressão de sermos os únicos hóspedes naquele megaresort e foi
impossível não pensar em: “meu Deus, como isso está se
mantendo?”.
Como
a serra é fria, os quartos não dispõem de ar condicionado e isso
realmente foi uma fria porque passamos calor à noite e foi preciso
abrir as janelas do quarto.
A
sensação de abrir a porta do quarto após as 22 horas e ver a
escuridão em que estávamos metidos na serra também não foi muito
encorajadora. :P
Ubajara
foi o único lugar da viagem em que eu pude comemorar uma vitória do
Corinthians. Então, só por isso eu já diria EU
S2 UBAJARA!
Pela
manhã, finalmente chegamos ao parque botânico, um
encontro regenerador com a mata
em
sua forma mais pura possível.
O
famoso
bondinho está quebrado (e parado) há alguns anos. Atualmente,
a administração do parque assumiu a gestão do equipamento e espera
o ressarcimento de 10 milhões de reais do governo do estado. Essa é
a grana que será usada na reforma do equipamento, projeto estimado
em 1 ano. E eu juro que eu pensei umas centas vezes em como fariam
esse projeto. Digo
issoporque
o bondinho desce ao longo de 500 metros de altura. É incrível. E
assustador!
Tauá
Descendo
a serra e o Ceará, começamos os reencontros com a família. E com o
Dexter.
Tauá
tem uma geografia peculiar, pois é desenhada
por duas rodovias federais.
Também
me chamou a atenção a simpatia do centro da cidade todo calçado em
pedra portuguesa.
O
jantar foi no ótimo restaurante Peixada do Sertão, mas não tivemos
sucesso em encontrar um bom almoço no dia seguinte.
Várzea
Alegre
E
não importa onde o post começa nem quais são as paradas
intermediárias: a
viagem sempre acaba na nossa terra natal.
É
a época da festa do padroeiro e todos os varzealegrenses que podem
retornam à cidade. É o momento perfeito para você reencontrar o
máximo possível de familiares, amigos e história. É a sua
história sendo revivida ao vivo.
Eu
vou tirar onda contando como foi a passagem por Várzea Alegre apenas
com multimídia. :P
Quem
é meu conterrâneo, vai sentir o coração batendo mais forte agora.
Quem não é, vai poder conhecer um pouco da nossa cultura.
O
único ponto negativo da viagem foi justamente na moderníssima
cidade de Várzea Alegre, quando clonaram o meu
cartão bancário dentro da própria agência do Banco do
Brasil. Andaram frescando com a minha poupança e assim que eu reaver
essa grana eu contarei essa história em um terceiro post. E segue o
jogo!
Não
posso ir embora sem antes agradecer aos nossos amigos que nos deram
valiosas dicas para a viagem e a todas as pessoas que trabalharam
para nós nessa viagem! Valeu!
Espero
que você tenha se divertido lendo esse post.
Um
abraço e até a próxima!
Ei, psiu, se liga…
Dá para ficar sabendo das novidades do blog pelas redes sociais. Sigam-me os bons!
Voltando
das férias e atendendo a muitos pedidos, resolvi contar um bocado
das aventuras e das tretas aqui no blog. :P
Pra
ficar menos cansativo pra mim e pra vocês, dessa vez eu resolvi
dividir a narrativa em dois posts. Como Jericoacoara rendeu mais
assunto, ficará exclusivamente nesse post. No próximo, eu conto o
restante da viagem.
Então,
prepara o WiFi para muitas fotos, vídeo e histórias de Jeri. S2
Eu
fui reencontrar Jeri após 17 anos…
MARKETING
A
minha amiga Karol diz que “Jeri é só marketing”.
E
eu tenho que concordar com ela. O
marketing é muito bem feito
mesmo
porque quase todo mundo que eu conheço ou já foi em Jeri ou diz que
quer ir lá.
(Lembrei
até da “amiga” do Ariano Suassuna que divide a humanidade em pessoas
que foram ou não à Disney: “Naturalmente,
você já foi à Disney, né?”)
Pois
bem, voltando a Jeri, muita gente quer mesmo estar lá. Exceção
é a minha mãe. Isso
depois que eu contei pra ela o que você vai ler na próxima seção…
ACESSO
Procure
inacessível no seu dicionário e lá encontrará
Jericoacoara.
;)
Brincadeira…
Mas Jeri tem quase todas as letras da palavra inacessível. Existem
várias formas de se chegar lá, mas nenhuma delas é nada parecida
com fácil.
De
avião, você consegue chegar até Cruz, bem pertinho de Jeri e
de lá, pagando-se mais um pouco, chega na praia.
Obviamente e com mais opções de voo, você
consegue
chegar também aqui em Fortaleza.
Daqui
pra Jeri, são
uns 300 quilômetros
de distância
e temos
várias opções.
Se
você disputa o Ironman,
você pode
ir pedalando pela orla até lá! :P
Mas
aí é só com o meu amigo Evandro e eu estou negociando esse post
com ele.
Outra
opção para ir pela orla é fretando um carro 4x4. Vai te custar uns
900 reais e um dia inteiro porque obviamente a
viagem inclui várias paradas em praias fodásticas.
Com
uns 600 reais, esse mesmo
carro
4x4 fretado vai te levar por um caminho mais convencional: uma
estrada de asfalto. Viagem que leva umas 3 horas. E foi esse o caminho
que eu fiz, mas no meu próprio carro.
Mire
o GPS para o município de Jijoca. Tem estrada excelente até
lá!
Chegando
na entrada da praia do Preá, imediatamente antes de Jijoca, os guias
vão te abordar se oferecendo para ir até Jeri dirigindo o seu carro
por uns 70 reais. Eles secam os pneus a 14 libras e “transformam”
o seu carro comum em um off road.
Eu
não recomendo porque vai fuder, digo detonar, o seu carro e,
principalmente, porque não é permitido andar
de carro dentro de Jeri. O seu carro aventureiro vai se ferrar
nas dunas e depois ficar dormindo num estacionamento a céu aberto ao
custo de 20 reais a diária. Ô negoção!
O
que eu fiz foi terminar minha pilotagem até Jijoca.
Lá,
os carros 4x4 fazem lotação ou fretamento.
A lotação custa 20 reais por cabeça e, obviamente, depende do
carro lotar.
Como
a minha meta era ver o lendário pôr
do sol de Jeri, paguei os 130 reais que me cobraram. E foi
assim que eu tirei onda andando de Hilux rumo a Jeri.
O
BirombaCar ficou dormindo em Jijoca em um estacionamento coberto ao
custo de 10 reais a diária.
O
caminho de Jijoca a Jeri é pura
aventura. Primeiro, são 12 quilômetros de calçamento.
Depois, mais uns 6 km de trilha estreita nas dunas. Apesar do
“atoleiro” e dos solavancos, lembra uma estrada. Aí meu amigo,
de repente a trilha acaba e… Acaba. E você não está nem perto de
Jeri ainda.
Tudo
o que víamos era areia e dunas para todos os lados. Não dava
nem pra sentir maresia nem algum vestígio de onde poderia haver uma
praia.
Só
mesmo olhando para o lado e confiando no motorista, o Edilsão, ou
Seu Edílson. Ele começou a fazer essa rota com o pai, ainda de
jegue. De carro, já faz esse passeio há 22 anos. Achei que ele
saberia encontrar o “caminho” até Jeri.
Dunas
lindas, cenários de novelas, muitos carros indo e vindo, até que
chegamos à “vilazinha”.
VILA
Jericoacoara
é oficialmente uma vila de pescadores. Deve haver umas 10 mil
pessoas lá, mas uns 90% são turistas.
A
vila não tem calçamento, ou seja, você anda
com o pé na
areia da praia o tempo todo. Sandálias para que te quero! É
uma experiência ímpar.
Podemos
dividir a vila entre a praia propriamente dita e a área urbanizada
que conta com dezenas de lojas e restaurantes. É tipo um grande
shopping a céu aberto e na areia.
Nada
de carros transitando nessas ruas e violência também é uma
“novidade” que ainda não chegou por lá.
O
astral do lugar é único.
Muitos
gringos circulando e, em agosto então, a coisa fica ainda mais
globalizada. Você vai ouvir muito Inglês, Holandês e outras coisas
não identificáveis. Mas o idioma quase “oficial” de Jeri em
agosto estava sendo o Italiano. Sensação parecida com a que eu
experimentei em Pipa (RN) em agosto de 2016.
PÔR
DO SOL
A
geografia garante ao local uma visão
privilegiada do sol se pondo “dentro” do mar. Sabe aquela
hora em que você chega na praia, em plena segunda-feira, e tem 5 mil
pessoas curtindo o pôr do sol:
Eu
estava lá curtindo o meu banho e, quando olhei para a praia, geral
estava em pé, com máquinas na mão, batendo fotos em desespero.
Eu
pensei: “caramba, o pôr do sol deve estar irado, mesmo”.
Daí
eu dei as costas para a praia e vi um negócio inacreditável: estava
havendo um eclipse solar bem naquela hora e eu estava em um dos
melhores camarotes do mundo…
NOITE
A
maior mudança que eu notei nas minhas 2 passagens em Jeri nesses 17
anos, com certeza, foi na noite.
A
balada de Jeri começa imediatamente após o pôr do sol, com
música ao vivo no happy hour do Sambarock e vai até meia-noite,
mesmo que seja segunda-feira ou qualquer outro dia da semana.
Raríssimas cidades no Brasil têm uma balada tão perene.
São
dezenas e dezenas de restaurantes servindo a mais variada comida
acompanhada de várias opções musicais, com destaque para os
ambientes mais românticos que a fraca
iluminação da vila proporciona.
A
vila não tem cheiro de mar e apenas a areia da praia te situa onde
realmente você está.
BANHO
DE MAR
No
fim da tarde, a maré está alta e vem até pertinho das construções.
Mas é uma maré bem mansinha e tranquila…
De
dia, a parada é surreal. A maré recua e recua muito. Você vai
andar uns 500 metros até molhar os pés. Porém, a experiência
surreal completa é você continuar andando, andando e andando e
entrando cada vez mais longe no mar. Eu tive a
sensação de ter andado 1 quilômetro desde a praia adentrando no
mar. É irado!
Você
está ao lado dos surfistas e o mar ainda não te cobre. Você se vê
rodeado de água verde e límpida por todos os lados, em uma sensação
incrível de paz e meditação. Não tem nem para quem gritar, caso
precise de ajuda. Chega um momento em que você
consegue se desligar de tudo e fica só balançando junto com o mar.
Regenerador!
Abstraia
a presença de algumas algas e curta ainda o visual muito fotográfico
proporcionado pelo balé colorido dos windsurfistas e dos
kitesurfistas.
PEDRA
FURADA
O
passeio “obrigatório” para quem está na vila.
Dá
para ir de barco pelo mar ou caminhando pela praia na maré baixa.
Mas eu fiz o caminho mais tradicional: a caminhada
de 2 quilômetros subindo o serrote!
Esse
trajeto também pode ser feito em charretes ao custo de 10 reais por
pessoa.
Ao
chegar no topo do serrote, a vista da pedra lá embaixo, “apanhando”
do mar, é maravilhosa. Mas a foto postal oficial de Jeri é você
“dentro” da pedra furada e isso vai te obrigar a encarar a
perigosa descida do serrote. Aventura completa!
PASSEIOS
Os
guias, buggys e 4x4 oferecem diversos passeios por lagoas e dunas nas
proximidades de Jeri, mas nós optamos por ficar somente na vila
mesmo.
PREÇOS
Por
ser tão inacessível, famosa e com tantos gringos trazendo euros e
dólares, Jeri é um lugar caro. Não se
iluda.
Uma
boa refeição para duas pessoas vai te custar em torno de 100 reais
e você não consegue tomar uma cerveja long neck com menos de 6
reais.
Todo
o comércio aceita cartões, mas Jeri não tem banco. Então, é
recomendável levar uma boa quantidade de dinheiro em espécie para
não ter sobressaltos durante a sua permanência.
Mesmo
com blog, texto, piadinhas, fotos, músicas e vídeos, eu não consegui chegar
nem perto de descrevê-la, porque uma sensação é algo simplesmente
indescritível.
Como
eu disse em uma das minhas melhores poesias: “Sinta, apenas sinta”.