E
aí? Post de música é aqui ou no blog Bora
Ouvir Uma?
Como
esse blog está mais “precisado”, vamos fazer o post focando no
projeto. Afinal,
eu
sempre estou em busca de projetos geniais para enriquecer o blog.
Qual
a importância da luz para a festa? Total!
É
o escurinho quem cria o clima mais intimista. As luzes vermelhas dão
o romantismo. O strobo faz a rave ficar
muito louca.
E o globo foi o pioneiro de tudo para as baladas.
Por
isso os shows são à noite. Mesmo os shows à tarde, são marcados
para o fim desta, de modo a entrar noite adentro com luzes e tudo.
Um
dos lemas da filosofia do Coldplay é “fazer o público participar
do show”. E os caras levam isso muito a sério.
Eles
estão se destacando como uma das bandas mais tecnológicas de todos
os tempos. Eles
até têm umas músicas boas, mas estão apostando alto no espetáculo
pop. Afinal, “o papa é pop e o pop não poupa ninguém”. Esses
caras tão fazendo o Michael Jackson se revirar na catacumba.
E
a
ideia
que eu vou tentar descrever aqui nem é necessariamente nova. Eles
começaram com essa doideira em 2011, inspirados no ambiente mágico
do festival de Glastonbury, na Inglaterra,
onde o público desenvolve uma interação única com os artistas.
E,
como eles querem que os fãs participem do show, a ideia original
partiu justamente de? Adivinha só? Hein? De um fã! Isso mesmo. E a
banda comprou a ideia e patrocinou esse projeto fodástico.
Na
cancela do evento, cada espectador recebe uma pulseirinha “vagabunda”
pra botar no braço. (Óbvio que é no braço e essa foi a parte
pleonástica do post!)
Só
que a pulseirinha é ultrahightech, meu
chapa.
Possui
LEDs coloridos
e
comunicadores por radiofrequência.
Eles
batizaram a bugiganga de Xyloband. É uma pulseira que emite luz. Só
que ela é controlada remotamente por radiofrequência. Então,
um
software comanda o sincronismo de acende e apaga das 50 mil pulseiras
que estão pulsando no estádio pulsante.
E
aí, a pulsação das luzes vem sincronizada com a pulsação da
música. É luz e som em perfeitíssima sincronia. Na
sua mão. É você participando ativamente da festa. Você
sendo o show!
Imagina
só a sensação de ser o baterista, de meter o pé e fazer 50 mil
vaga-lumes piscarem! Do caralho!
A
sensação para quem está na arquibancada é alucinante.
Na
versão 1, lá de 2012, cada pulseira emitia uma única cor. Pra
fazer um negócio multicolorido, eles misturavam as cores entre
pessoas diferentes. A V2 é muito mais louca porque cada pulseira é
multicolorida e isso elevou o nível do surrealismo.
A
brincadeira não é barata. Os caras torram 1,3
milhão de reais por show para brincar de vaga-lumes.
O
guitarrista Jonny Buckland até brincou com a situação: “É
incrível de se olhar, parece mágica. Mesmo que você não goste da
música, eu recomendo ir a um show só para vê-las. Use protetores
de ouvido, leve um livro, e quando as luzes se acenderem dê uma
olhada”.
Óbvio
que, como eu venho repetindo desde o início, o efeito perfeito só é
obtido ao se
combinar
luz e som.
Então
bora lá ver isso na prática em áudio
e vídeo e julgar o meu poder de descrição.
A
música que eles escolheram para divulgar o projeto foi Charlie
Brown.
Longe
de ser a minha (e da galera) música favorita deles, mas a música
fala de “luzes” e “vamos brilhar”.
Eu
vou abrir com um vídeo amador, porque eu tenho feito vários desses
vídeos e me identifiquei muito. A cada tremida da câmera, dá pra
sentir a emoção de quem gravou o vídeo. Por um instante, é como
se você estivesse lá.
E
se
fosse no blog Bora
Ouvir Uma,
a gente iria
assim:
Compartilhe
o blog. Compartilhe músicas boas com a gente.
Sobe
o SOM!
Acende
a Luz!
E
eu termino com o documentário “oficial”, eles contando como se
inspiraram em Glastonbury pra fazer essas pulseiras diabólicas. Em
tempo, carece de cinquenta centavos de Inglês:
Valeeeeeeu!
Ei, psiu, se liga…
Dá para ficar sabendo das novidades do blog pelas redes sociais. Sigam-me os bons!
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