quarta-feira, 9 de maio de 2018

Projeto das Pulseiras de LED no Show do Coldplay






E aí? Post de música é aqui ou no blog Bora Ouvir Uma?


Como esse blog está mais “precisado”, vamos fazer o post focando no projeto. Afinal, eu sempre estou em busca de projetos geniais para enriquecer o blog.


Qual a importância da luz para a festa? Total!


É o escurinho quem cria o clima mais intimista. As luzes vermelhas dão o romantismo. O strobo faz a rave ficar muito louca. E o globo foi o pioneiro de tudo para as baladas.


Por isso os shows são à noite. Mesmo os shows à tarde, são marcados para o fim desta, de modo a entrar noite adentro com luzes e tudo.


Um dos lemas da filosofia do Coldplay é “fazer o público participar do show”. E os caras levam isso muito a sério.


Eles estão se destacando como uma das bandas mais tecnológicas de todos os tempos. Eles até têm umas músicas boas, mas estão apostando alto no espetáculo pop. Afinal, “o papa é pop e o pop não poupa ninguém”. Esses caras tão fazendo o Michael Jackson se revirar na catacumba.


E a ideia que eu vou tentar descrever aqui nem é necessariamente nova. Eles começaram com essa doideira em 2011, inspirados no ambiente mágico do festival de Glastonbury, na Inglaterra, onde o público desenvolve uma interação única com os artistas.


E, como eles querem que os fãs participem do show, a ideia original partiu justamente de? Adivinha só? Hein? De um fã! Isso mesmo. E a banda comprou a ideia e patrocinou esse projeto fodástico.


Na cancela do evento, cada espectador recebe uma pulseirinha “vagabunda” pra botar no braço. (Óbvio que é no braço e essa foi a parte pleonástica do post!)


Só que a pulseirinha é ultrahightech, meu chapa. Possui LEDs coloridos e comunicadores por radiofrequência.


Eles batizaram a bugiganga de Xyloband. É uma pulseira que emite luz. Só que ela é controlada remotamente por radiofrequência. Então, um software comanda o sincronismo de acende e apaga das 50 mil pulseiras que estão pulsando no estádio pulsante. E aí, a pulsação das luzes vem sincronizada com a pulsação da música. É luz e som em perfeitíssima sincronia. Na sua mão. É você participando ativamente da festa. Você sendo o show!


Imagina só a sensação de ser o baterista, de meter o pé e fazer 50 mil vaga-lumes piscarem! Do caralho!


A sensação para quem está na arquibancada é alucinante.


Na versão 1, lá de 2012, cada pulseira emitia uma única cor. Pra fazer um negócio multicolorido, eles misturavam as cores entre pessoas diferentes. A V2 é muito mais louca porque cada pulseira é multicolorida e isso elevou o nível do surrealismo.


A brincadeira não é barata. Os caras torram 1,3 milhão de reais por show para brincar de vaga-lumes.


O guitarrista Jonny Buckland até brincou com a situação: “É incrível de se olhar, parece mágica. Mesmo que você não goste da música, eu recomendo ir a um show só para vê-las. Use protetores de ouvido, leve um livro, e quando as luzes se acenderem dê uma olhada”.


Óbvio que, como eu venho repetindo desde o início, o efeito perfeito só é obtido ao se combinar luz e som.

















Então bora lá ver isso na prática em áudio e vídeo e julgar o meu poder de descrição.


A música que eles escolheram para divulgar o projeto foi Charlie Brown. Longe de ser a minha (e da galera) música favorita deles, mas a música fala de “luzes” e “vamos brilhar”.


Eu vou abrir com um vídeo amador, porque eu tenho feito vários desses vídeos e me identifiquei muito. A cada tremida da câmera, dá pra sentir a emoção de quem gravou o vídeo. Por um instante, é como se você estivesse lá.


E se fosse no blog Bora Ouvir Uma, a gente iria assim:


Compartilhe o blog. Compartilhe músicas boas com a gente.


Sobe o SOM!


Acende a Luz!






E eu termino com o documentário “oficial”, eles contando como se inspiraram em Glastonbury pra fazer essas pulseiras diabólicas. Em tempo, carece de cinquenta centavos de Inglês:






Valeeeeeeu!



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quarta-feira, 2 de maio de 2018

Patrocínio com suor na camisa do Corinthians





(Aviso: esse blog e esse post não são patrocinados.)


Arre égua, macho, Corinthians de novo!?


Ha ha


É porque é o time que eu acompanho e é lá onde estão as notícias.


Supere o recalque e curta o post ou então leia-o como se fosse sobre outro time. :P


Desde que o Corinthians saiu da Caixa (a Caixa saiu na verdade), a camisa branca ficou mais branca do que nunca. Prejuízo estimado em 30 milhões de reais anuais. :/







Mas foi esse espaço branco quem abriu espaço para uma ação de marketing pontual, genial, fodástica e tecnológica.


Se você quer lançar um produto novo, considere anunciar em um esporte de massa, em um time de massa, em pleno horário nobre desse esporte na TV. É o jogo “da Globo” com a abertura do novo Campeonato Brasileiro trazendo a estreia do atual campeão e em seu estádio.


O objetivo era divulgar um novo (?) sabão em pó, voltado ao público que pratica esportes.


O Corinthians começou mais um jogo com a camisa branca em branco (sem patrocínio aparente). À medida que os jogadores iam suando, a água do suor entrava em contato com a tinta do patrocínio e a estampa começava a aparecer cada vez mais nítida na camisa!








Ainda mais se pensarmos que o suor tem tudo a ver com o esporte e, ainda, com a metáfora de esforço para conquistar algo importante.


A prática esportiva mostrou que havia um produto importante disponível para auxiliar na prática esportiva. Demais!


A ação chamou muita atenção antes, durante e depois do jogo, gerando muita mídia gratuita, inclusive esse post “inexpressivo”.


Óbvio que a ação rendeu brincadeiras sobre: ah!, agora vamos ver quais jogadores realmente estão correndo! Haha


Óbvio também que os jogadores foram proibidos de utilizar roupas (camisas) “de baixo”.


E, pra não arriscar, voltemos com camisas pintadas à moda tradicional para o segundo tempo!








Até a próxima!


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